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*** Palavra de Mulherzinha: 28 Lembranças Literárias da Mulherzinha

Ciao!!!

Segunda-feira é meu aniversário!!! Nasci na segunda-feira, 13 de novembro de 1978. Segundo a minha mãe, era noite de lua cheia. Escorpiana com ascendente em gêmeos, lua em touro. De acordo com o horóscopo, apaixonada, reservada, falante e insegura, romântica, desconfiada. Jornalista, mas tem fobia de gente, embora fico feliz da vida quando trabalho num estádio de futebol, seja no campo ou na torcida. Não faz sentido? Seres humanos. Não é pra ser lógico, por mais que tente usar a lógica pra explicar tudo – até o inexplicável.
Adoro fazer aniversário, embora sempre caia na paranóia de que todos vão esquecer (resquícios do complexo de quem sempre se achou – e se colocou – em segundo plano). Apesar de saber que o Orkut facilitou as coisas (já ganhei parabéns desde a segunda-feira passada e vou comemorar até o dia 20 – é praticamente um feriado prolongado… kkk) e que quem realmente ama não esquece.
Mas vamos ao que interessa: a MULHERZINHA que vos escreve é assumidamente viciada em LIVROS. Ao lado de bichinhos de pelúcia (patos e gatos), CDs e DVDs, são presentes certos que me agradam. Tirando histórias de ficção científica e terror, o resto me agrada. E parto do princípio que tem um estilo de livro pra cada pessoa. Tanto que 90% dos presentes que dou são livros. Só quando não conheço muito bem o presenteado busco uma terceira opção. A segunda costuma ser um vale-livro. Ou seja: sou um caso perdido. Mesmo.
Por isso, passei os últimos dias pensando nos motivos de tanta paixão. E eis que vieram esses 28 momentos que me aproximaram cada vez mais da mágica das palavras impressas no papel, contando trechos da vida de alguém – real ou não, histórias para dormir, para pensar, para rir, para chorar, para compartilhar, para guardar no coração, alimentar a alma e mantê-la radiante.
É pessoal e, como toda lista, injusta – aposto que depois que estiver no blog, vou me lembrar de outro tanto que também foi importante. Mas é só um ponto de partida. E espero que vocês de vez em quando façam listinhas… Só não vale fazer “personagem masculino favorito”, porque aí a maioria vai começar e acabar em “Roarke” hehehe

Eis as minhas 28 lembranças literárias. Não esperem sentido. Já diz Fernando Pessoa: “O maior sentido oculto das coisas é elas não terem sentido oculto nenhum”. Cabe tudo nesta lista e em qualquer outra que eu fizer… Espero que se divirtam!

1. Contos de Fadas
Tudo começou com eles. Quando meus pais separaram, a minha mãe me deu um monte de livros: João e Maria, Os Três Porquinhos, Chapeuzinho Vermelho. Eu já sabia ler e adorava aquelas letras enormes – mais até que as ilustrações fofas coloridas (o talento do desenho na família ficou com a minha irmã.)

2. Orelhinha orelhudo sabe nada sabe tudo
Não lembro o nome da autora. Era um desses livros didáticos onde os personagens eram partes do corpo humano. O Orelhinha aprendia que o melhor era sempre obedecer aos pais e estudar bastante. Não me perguntem o motivo, mas nunca me esqueci deste livro.

3. Enciclopédias
Pois é, não podia ver uma que pegava pra ler. E acho que ainda não posso ver uma que abro pra fuçar alguma coisa. Geralmente, lia fora de ordem. Algo tipo aquele livrinho “Minuto da Sabedoria”: – abre numa página qualquer e lê o que estiver lá. Quem mandou ser ratinha de biblioteca???

4. Mitologia Greco-Romana
Tem muito a ver com a mania anterior: nas enciclopédias tem muitas informações sobre a Mitologia Greco-Romana e eu ficava encantada com as lendas sobre os deuses. E lia tudo que encontrava. Até o dia que descobri que a minha tia tem uma série de 4 volumes de Mitologia Grega, lançados pela Editora Abril (eu acho) na década de 70. Já falei que o dia que se ela quiser se livrar dos livros, eu os adoto na hora, com direito a lugar de honra na prateleira.

5. História em quadrinhos
Coloquei aqui porque está relacionado ao próximo tópico. Eu amo histórias em quadrinhos. Era capaz de ficar quieta por horas me divertindo com algumas – especialmente da Disney: Donald, Margarida, Peninha, Huguinho, Zezinho, Luisinho, Tio Patinhas, Moedinha Número 1, Mickey, Minnie, Pateta. Patópolis. A Patada. Era divertido saber que um pouco dos desenhos animados a que eu assistia estava ali. Eu também lia Turma da Mônica – eram as favoritas da minha irmã – e desnecessário dizer que, apesar de eu não ser baixinha, tinha os dentes tortos (já não estão mais, o aparelho corrigiu!!!) e o gênio indócil da Mônica – sem Sansão pra bater nos Cebolinhas da vida.

6. Manuais da Disney
Os Escoteiros Mirim tinham um manual que trazia a solução para qualquer problema. Esse eu não consegui ler. Mas li o Manual do Jornalismo (com o Peninha na capa), o Manual da Copa do Mundo e o Manual dos Jogos Olímpicos (com informações até 1984 e as expectativas pra 1988). Mas ainda acredito que vou encontrar o Manual dos Escoteiros Mirim…

7. Um cadáver ouve rádio, Marcos Rey
Foi o primeiro livro da Coleção Vaga-Lume que quis ler. Mas como não tinha quando fiz ficha na biblioteca da escola, levei O rapto do garoto de ouro. O autor era o mesmo: Marcos Rey. Os protagonistas: o trio Léo e Ângela, namorados e Gino, primo de Léo (que tinha uma quedinha por Ângela). Eu queria entender como um cadáver poderia estar ouvindo rádio… Coisas de minha cabeça maluca. O fato é que, por causa deste livro, quando estive em Sampa, dei pulinhos ao passar no Morro dos Ingleses: “A Ângela mora aqui!!!” Pena que nenhum dos meus amigos entendeu o que eu queria dizer!

8. Ilusões de Amor, Jennifer West e Clássicos da Literatura Romântica
O culpado! Achei este livro sobre uma anglo-indiana manipulada pela família biológica para conseguir vantagens econômicas. O mocinho se chama Maurice. Foi o primeiro dos livros da minha prima que peguei emprestado. Comecei a ler romances pelos Clássicos da Literatura Romântica, todos devidamente emprestados, nada mais natural que eu fique maluca e emocionada quando esbarro em um que só agora posso comprar. Foi assim que consegui a Família MacAlpin, da Ruth Langan, Vertigem de Amor, da Mollie Ashton, parte da Família Sparhawk, da Miranda Jarret e o Estrela Dourada, da Susan Johnson, um dos mais lindos que já li, tinha comprado, sumiu e graças à Thalita consegui de novo neste ano. Afinal de contas, um livro que cita Hafiz: “Avaliei a influência da razão sobre o amor e descobri que é a mesma de uma gota d’água sobre o oceano” não pode ser esquecido.

9. A vida secreta de Mona Lisa, Pierre La Mure
O primeiro livro com mais de 400 páginas que eu li. Todo mundo ficava apavorado quando eu contava que o devorei em 4 dias. É um romance de um historiador sobre como pode ter sido a vida de Lisa Gherardini del Giocondo, a Mona Lisa do quadro de Leonardo da Vinci. É, antes do Código tornar o pintor toscano pop, eu já o admirava. E boa parte dos motivos está neste livro, que fala muito sobre o artista, o gênio e o homem inteligentíssimo que ele foi.

10. Vitória – a força, a garra e a emoção do vôlei de ouro brasileiro, Nicolau Creti e Cida Santos
O livro que narra os bastidores do trabalho que resultou na conquista da medalha de ouro do vôlei masculino na Olimpíada de 1992, em Barcelona. Uma história que se adequa no nosso dia-a-dia, como superar as adversidades, a expectativa negativa e vencer jogando limpo e bonito. E a receita não é complicada, basta trabalhar: “Quando você faz as coisas pensando em fama e sucesso, Papai do Céu trabalha contra!” – máxima do técnico Zé Roberto Guimarães. Por causa desse time, eu comecei a jogar vôlei – o que não me tornou uma grande jogadora, mas me preparou pra trabalhar em equipe e me tornou um ser mais sociável.

11. Os três mosqueteiros, Alexandre Dumas
De tanto ouvir falar, fui à Biblioteca Municipal e peguei o primeiro volume do livro. Era uma aula sobre a história da França, com detalhes sobre o Cardeal Richelieu que eu não ouviria na aula de História. Esperei pra ler o segundo volume. E me apaixonei pelos três – que se tornam quatro – mosqueteiros: Athos, Porthos, Aramis e D’Artagnan. Aventura, romance, intriga, decepção. Alexandre Dumas não poupa ninguém. Li dele O Conde de Monte Cristo, igualmente maravilhoso. E do filho dele, A Dama das Camélias. Mas continuo procurando as outras tramas que encerram a saga dos mosqueteiros: Vinte anos depois e O homem da máscara de ferro.

12. Arizona Quente, Jennifer Greene
É um Desejo de 1996. Porque é tão marcante? Simples, foi o primeiro livro que encontrei onde a mocinha se chamava Roberta. Ruiva, espevitada, imprevisível. Em busca do meio irmão, a dondoca da cidade parte rumo ao Arizona. E vira do avesso a vida do pacato Pax. Ele tenta não se preocupar com ela. Tenta não ajudá-la. Tenta não se apaixonar. Mas fracassa. E descobre que a fragilidade dela, aparente ou não, era o que a tornava mais forte.

13. Seu Futuro Astrológico, Linda Goodman
Fui apresentada a esse livro pela Leila, minha amiga dos tempos de vôlei. É um guia sobre o perfil dos nativos – geral, homem, mulher, criança, patrão e empregado – de cada signo. Divertido, claro, curioso, engraçado e informativo. Para quem curte astrologia sem ser aquelas previsões de jornal e revista, é dica preciosa e certa. Pra vocês terem idéia, já me cataram um e eu comprei outro exemplar pra mim durante as férias no Rio de Janeiro. Agora ele não sai de perto de mim de jeito nenhum.

14. O poder do mito. Joseph Campbell
Imagine uma pessoa que, de tão apaixonada por Mitologia, resolveu estudar e pesquisar todas as manifestações mitológicas das civilizações. Da Grécia à Itália, passando por Índia e pelos índios norte-americanos. Imagine ter a chance de entrevistar essa pessoa e, desse bate-papo, surgir um livro. Pois foi o que aconteceu com Bill Withers, que entrevistou o maior mitólogo de todos os tempos, Joseph Campbell. A conversa avalia temas recentes como o impacto da morte do presidente norte-americano John F. Kennedy e, acredite se puder, a saga Guerra nas Estrelas, criada por George Lucas. Para quem como eu é tarado em Mitologia, livro imperdível. Tem um outro dele, chamado O herói de mil faces, que eu ainda não consegui ler.

15. Crônicas de um repórter, Pedro Bial
É uma pessoa que eu sempre admirei: Pedro Bial. Não é porque está na tela da Globo, mas porque quando o mundo virou de pernas pro ar no final da década de 80 início da década de 90 (queda do muro de Berlim, queda do comunismo), ele estava lá para contar a história. Sabe-se lá o que é ver a História acontecer? Este livro conta o outro lado das matérias que ele fez no período, que ele narrou em colunas para um jornal. Tem uma sobre o Natal na Romênia, que é linda. E outra que fala rapidinho como Tin-Tin, um personagem de história em quadrinho que era jornalista, o inspirou a seguir a carreira (ou seja, não fui a única a ser inspirada por desenhos animados e filmes de super-heróis pra escolher a profissão hehehe).

16. Tasha Harris abre o jogo, Jane Green.
Livro que me apresentou à Chicklit britânica. Já falei sobre ele no blog – Tasha é a mais normal das heroínas da Literatura de Mulherzinha. Não entra nas maluquices de Bridget e Becky. É bem humorada, sarcástica, pedindo pra ser amada, sem ver que o óbvio está ao seu lado… mas capaz de fazer uma grande bobagem. Ou seja, gente como a gente. Vai dizer que você nunca fez uma grande bobagem? A marmota é que eu não tenho esse livro. Dei de presente pra uma amiga e vivo roubando o pobrezinho dela (aliás, ele tá aqui em casa numa longa temporada). Falta criar vergonha na cara e comprar. Ah, estive na livraria recentemente e vi outros dois livros de Jane Green – espero tê-los logo por aqui.

17. O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry
Só fui ler o livro na faculdade. Apresentada pelo meu melhor amigo. Esquece aquela história de ser livro favorito de todas as misses. É lindo. E está longe de ser história infantil. Talvez as crianças tenham facilidade de compreender a mensagem do Pequeno Príncipe que viajou pelo universo e descobriu e ensinou muito sobre amizade. Amo o livro. Muito. Com toda a devoção de que uma criatura escorpiana é capaz. Ironicamente, também não o tenho. Mas, sempre que vou estudar alguma língua, procuro a respectiva versão de O Pequeno Príncipe. Já a tenho em Francês – que seria a original – e há pouco tempo peguei em Italiano. Segundo a minha irmã, não vou sossegar até lê-lo de pelo menos 10 maneiras diferentes.

18. A Bíblia
Óbvio que ainda não li toda a Bíblia. Fui catequista por 7 anos, então sei algumas passagens muito bem. E participei do estudo do Cântico dos Cânticos, do Evangelho de Lucas. O único que li inteiro, por conta própria, foi o Evangelho de João. É muito bom alimentar a alma com coisas boas, neste mundo insano em que vivemos. Existe uma versão antiga chamada A Bíblia para Crianças. A minha prima Cecília tinha uma na estante e eu ficava namorando esse livro. Ainda vou esbarrar nele nos sebos da vida. Outra excelente opção é o Evangelho segundo o Espiritismo, de Kardec. Ganhei da minha prima Rita. E eu sou a favor de se informar primeiro para emitir opinião depois. Quando você procura respostas, não pode ficar escolhendo fontes.

19.  Escrito nas Estrelas, autoras variadas, minissérie Julia
Essa série entrou aqui porque foi a primeira que eu consegui completar, comprando todos os livros no sebo e fora de ordem. Não me lembro de quanto tempo, meses, quanta paciência e quanto exigi dos meus combalidos joelhos e da minha coluna pesquisando nas prateleiras altas e baixas. A série é regular, já falei sobre ela no blog, mas destaco os livros do homem de Sagitário, Virgem e de Gêmeos, os que me fizeram rir. O do homem de Escorpião poderia ter trazido mais coisas. Depois desta, consegui fechar a série Casa das Noivas e várias outras. Mais recentemente, completei a 1a. fase da Família Fortune (que ainda não animei em ler)

20. Orgulho e Preconceito, Jane Austen
Moça e moço se conhecem e se detestam à primeira vista. Em meio à preconceituosa sociedade da Inglaterra do século XVIII, onde o convívio social ditava as normas e as moças precisavam garantir o futuro através de um bom casamento. Cheguei a ele por causa das excessivas citações na Chicklit britânica – especialmente O Diário de Bridget Jones – e não tem como não se apaixonar pela inteligência de Elizabeth Bennet e pelo conjunto da obra que é Mr. Fitzwilliam Darcy. E torcer pra que eles superem os defeitos para ficar juntos.

21. Uma estranha ao meu lado, Lorde do Deserto e Família Biscoito, Diana Palmer
Depois que comecei a freqüentar os sebos, sempre ouvi falar numa autora que tinha uma série gigantesca sobre Mercenários. Demorei pra começar a ler por um único motivo – se eu gostasse, não iria sossegar até conseguir todos. Não deu outra. Até hoje caço os livros de Diana Palmer (vocês já viram isso por aqui em outros posts). Em meio aos homens durões, fortes e bla bla bla, eis que duas garotas se destacam na bibliografia dela: Dani St. Clair, de Uma Estranha ao meu lado – que conquistou o mercenário Eric “Dutch” Van Meer com sua doçura (e ela também era apaixonada por livros – era dona de uma livraria) e Gretchen Brannon, a indomável protagonista de Lorde do Deserto, apaixonada, determinada e mais eficiente que um bando de mercenários de longa estrada. E sobre os rapazes, os outros que me perdoem, mas os irmãos Hart, teimosos, traumatizados e hilários na mania de comer biscoitos caseiros são impagáveis. E estou frustrada pelo presente de grego que ganhei – o livro sobre Cash Grier, o personagem que eu mais tinha curiosidade de ler, foi lançado ao preço de roubo qualificado. C’est la vie…

22. Coração nas sombras, As duas vidas de Adrienne e Feitiço do tempo, Nina Beaumont e O poder de um sedutor, Julia James
Italianos e gregos? Bem, agora vocês já sabem porque tenho fascinação por este tipo de cenário e de personagem – conseqüencia da leitura massiva de Mitologia Greco-Romana. Aqui tem 3 exemplos lindos da Nina Beaumont de histórias com esses mocinhos – que são intensos, apaixonados, fiéis e capazes de tudo pelo amor. Coração nas sombras se passa em Veneza, As duas vidas de Adrienne, em Siena. Feitiço do Tempo em Florença (a cidade italiana que mais tenho vontade de conhecer – o motivo também está ali em cima: Leonardo da Vinci). O poder de um sedutor é contemporâneo e traz um herói grego que acha que sempre está certo sobre a personalidade, o caráter e as razões que movem a mocinha. E quando quebra a cara tem o castigo que merece.

23. Harry Potter
Ok, eu assumo – sou Pottermaníaca com orgulho. Daquelas que compra os livros da J.K. Rowling, os livros que explicam a série e os que comentam a explicação de detalhes e curiosidades da série. Já comprei agenda, camisa, bottom, tenho os quatro álbuns de figurinhas dos filmes e os DVD dos três primeiros filmes. Já fiz os testes de internet que me colocaram na Corvinal. Fiquei com inveja quando Hermione usou magia para corrigir os dentes – pena que isso não é possível na vida real. Xinguei Snape desde o início. Odiei Umbridge no quinto livro. Fiquei chocada com a morte em O Prisioneiro de Azakaban, sofri com a morte de A Ordem da Fênix e, apesar de esperar, também lamentei a perda em O Enigma do Príncipe. Tive vontade de bater na Cho e torcia pela Luna ou pela Gina para ficar com o Harry. Comemorei a Taça das Casas e o título da quadribol da Grifinória. Ah, e se eu jogasse quadribol, seria uma batedora mais agressiva que os gêmeos Wesley – aliás, como não amar Fred e Jorge? Já fiz todo tipo de teoria para o último livro e desisti de quase todas – menos a óbvia: (espero que não, mas…) acho que o Harry morre. O motivo: a mitologia diz que o herói sempre se sacrifica pelo bem dos outros. E como a J.K. tem descaradas inspirações mitológicas…

24. Entre o céu e a terra, Nora Roberts
90% das leitoras amam Nora Roberts. Ela escreve bem em vários estilos. Até cria a dúvida se é apenas uma pessoa ou um bando que trabalha sob pseudônimo. Já nos brindou com a Família Donovan, várias séries e a incomparável série Mortal e o imbatível Roarke (o que tem de gente com inveja da Eve Dallas não é brincadeira…). No entanto, eu adoro esse livro, o do meio na tri-Magia, que coloca a policial Ripley diante do inteligentíssimo, atrapalhado, cativante, fofo cientista Mac. Ele queria comprovar ser bruxas existiam e o mistério da Ilha. Ripley não queria o dom nem as responsabilidades que ele acarretava. O encontro entre eles é passional, lindo, cativante e me fez ficar suspirando por uma versão italiana do Mac – uma só pra mim.

25. A Fantástica Volta ao Mundo Zeca Camargo
Uma das lendas a meu respeito era que eu queria fazer jornalismo para trabalhar na National Geography. Meus pais colecionavam e eu adorava folear a revista quando era pequena. Já pensou: viajar pelo mundo mostrando curiosidades, trazendo informações legais em matérias criativas? (A parte ruim, os problemas e as dificuldades nunca são lembrados, né?) O Zeca Camargo matou essa minha vontade numa série para o Fantástico e fez um livro com os bastidores da viagem. Uma delícia para quem gosta de pôr o pé na estrada ou é uma viajante frustrada, como eu.

26. Um amor de detetive, Sarah Mason
Pegue uma jornalista que quer mostrar serviço, mas acaba designada para um assunto que não gostava: Polícia. Acrescente uma pauta que a coloca ao lado de um detetive lindo de viver, mas totalmente impaciente com jornalistas e, em especial, as atrapalhadas. Tempere com a investigação de um caso que os aproxima mais que o bom senso mandaria. Acrescente pitadas de visitas ao Pronto-Socorro onde trabalha um médico tipo George Clooney. Pronto. Pode ler e, se quer uma dica, não coma nem beba nada. Você pode engasgar com as inevitáveis gargalhadas.

27. A ginga e o jogo, Armando Nogueira
Se é para ser uma jornalista esportiva, que seja seguindo os melhores exemplos. Ganhei este livro de um amigo que queria que eu degustasse as refinadas palavras de um mestre. Vários assuntos são falados, mas óbvio que as menções ao Botafogo – o time do Armando Nogueira – ocupam lugar cativo no meu coração que pode ser Canarinho, Azzurro, Merengue, Viola, Carijó, mas antes de tudo é e sempre vai ser alvinegro da estrela solitária.

28. O próximo, seja ele qual for.
Fiz uma lista dos livros que gostaria de ter. Esqueçam a coerência. Tem livro sobre astrologia, Nora Roberts, best seller, livro sobre futebol, banda de rock, jornalismo. Conhecimento não ocupa espaço. E estou sempre disposta a aprender.
Que venha o próximo. Assim como os anteriores, será bem vindo. Sempre!

Beijos pra todas!!!

Beta *contando as horas pra soprar a velinha do Ursinho Puff *

*** Dia 19/11/06:

Gostaria de agradecer a quem deixou mensagens no meu aniversário. Os scraps respondi individualmente. Mas deixei pra fazer aqui uma menção especial – à Shirlei Guimarães que me mandou um email lindo. Tão lindo que imprimi e guardei junto com outros cartões que recebi.

Muito obrigada, Shirlei!!!!

Bacci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Anônimo

    Oie!

    Muito, muito legal sua listinha! Ri demais com os comentários e já comecei lendo imaginando se você citaria as histórias em quadrinhos. Acho que todo mundo que gosta de ler, passou por elas.

    Ah, e feliz aniversário adiantado!

  2. Anônimo

    Oi Roberta,
    Sua lista me fez fazer uma agradável viagem para minha própria infância e adolescência e relembrar com carinho das histórias que fizeram parte da minha vida… Eu era como vc, na infência, quando não tinha nada para ler, lia ecinclopédias: Novo Tesouro da Juventude, Barsa, Delta… foi nelas que conheci fábulas de esopo, mitologia grega (que me fascinava), contos de fadas, histórias maravilhosas (David Copperfield, Oliver Twist… e como esqueçer da famosa “a roupa nova do rei”) e também Shakespeare. Como era muito nova, não entendinha toda aquela tragédia: alguém sempre morria da maneira mais trágica possível, eu pensava… rsss. O Fausto atormentado de Guethe, A visão do inferno de A divina Comédia (até hoje me lembro das ilustrações… A Ilíada, A Odisséia… ai ai..
    E a coleção vaga-lume? Quem não lembra de “O escaravelho do Diabo?”, “Um cadáver ouve o Rádio”, e aquele do menino que tinha asas no lugar dos braços, não consigo me lembrar o nome do livro…
    Orgulho e preconceito? Perdi a conta de quantas vezes já vi a minisérie, li o livro, assisti ao filme… não há história que eu adore mais no momento (digo momento, porque consigo gostar de muitas ao mesmo tempo… e como não poderia? rsss). E baseando nesse livro, eu te aconselho a ler também Razão e sensibilidade (a mesma história; li o livro, vi o filme…) da Jane Austen também e Janey Eyre da Charlotte Brontë ambas histórias lindíssimas!
    Houve um tempo que parei de ler, achava que estava ficando muito CDF e queria ser “da turma”, por isso fiz uma coisa de que me arrependo até hoje… parei de ler um pouco, coisa de que me arrependo até hoje. Mas claro, retomei com força total e não tenho intenção nenhuma de parar, e sim de recuperar o tempo perdido! Estou até preocupada com meu quarto, acho que minha estante ficou pequena pra acomodar tantos livros… rssss!
    Desculpe a mensagem longa, acho que me empolguei… rsss. Ah! E feliz aniversário antecipado!
    Até
    Gisele

  3. Caroline Santos

    Realmente temos muito em comum, além de sermos do mesmo signo (escorpião), termos a mesma idade (31/10/1978) e escolher a Comunicação como profissão…

    Nosso amor pelo Mac da Nora Roberts (ele realmente é um tudo) e fora os livros
    Sua lista me fez lembrar vários momentos literários da minha vida… posso te dizer que fiquei emocionada com muitas coisas…

    E mesmo não te conhecendo pessoalmente ou de não termos nos correspondido muito… sinto-a como amiga.

    Abraços e tudo de bom nesse novo ciclo que começou no dia 13.

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