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*** Entrevista Meg Cabot (O Globo, agosto 2008)

Ciao a tutte e tutti!
Este post é uma prova de que, mesmo sem tempo, eu não me esqueci do LITERATURA DE MULHERZINHA. Encontrei essa matéria no jornal e guardei dentro do scanner, só pra ter certeza de que ela não iria sumir no meio da tonelada de papel que eu tenho em casa. Hoje, tirei um tempo pra lutar com o scanner (gente, é muito esquisito isso aqui, errei horrores até sair algo razoável) e colocar o texto, na íntegra, com a devida fonte creditada e as imagens do jornal (desculpa, como disse, não sei lidar com o scanner, é só pra dar uma idéia de como eles paginaram a matéria. E a beleza da página me chamou a atenção pro título e aí salvei o jornal da pilha da reciclagem).
Espero que vocês se divirtam. Ainda não li esta autora, mas fiquei curiosa sobre este livro que ela fala nesta entrevista.
Bacci
Beta
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Fonte: Segundo Caderno, Jornal O Globo, 22/08/2008
Romantismo de Mulher
Meg Cabot fala sobre ‘A rosa do inverno’, seu primeiro – adulto e sensual – romance
Entrevista: Meg Cabot
Conhecida por princesas e diários, Meg Cabot começou a carreira escrevendo um romance romântico repleto de sensualidade e passado no século XIX. Dois livros da autora estão sendo lançados aqui, na Bienal de São Paulo: a ficção adulta “A rosa do inverno” (Essência/Planeta), em que ela assinou Patricia Cabot (Patricia é seu nome do meio); e “Quase pronta” (Galera/Record), mais uma das dúzias de histórias que transformaram Meg numa sensação do mercado editorial para adolescentes. Em entrevista ao GLOBO, a autora de “O diário da princesa” falou sobre seus pseudônimos – ela também já assinou Jenny CarrolI -, sobre o tema de seus livros e sobre sua gata, personagem habitual de seu blog.
André Miranda
O GLOBO: Seus primeiros livros foram lançados como Patricia. Depois, você mu­dou para Meg. Por quê?
MEG CABOT: Meus primeiros livros fo­ram romances históricos para adultos, com algumas cenas de sexo. Já meus li­vros seguintes foram escritos para crianças. Eu não queria provocar confusão na cabeça do leitor. Não gostaria que uma criança, acidentalmente, lesse um livro meu escrito como Patricia Cabot, ou que eles fossem colocados nas mesmas pra­teleiras nas lojas. E, hoje, eu não uso mais esse nome.
• E como Jenny Carroll apareceu?
MEG: Jenny Carroll é o nome de uma gata que eu tive que morreu. O que aconteceu é que duas editoras concorrentes esta­vam publicando duas séries para crian­ças minhas. Então escolhi um terceiro no­me. Mas, hoje, todos os meus livros são publicados como Meg Cabot, a não ser os romances como Patricia Cabot.
• Desde que você começou a lançar li­vros, em 1998, já foram cerca de 50 pu­blicações. Não é um número muito alto?
MEG: Acho que é uma questão de opi­nião. Meus leitores não parecem achar que é muito, já que eles estão sempre pe­dindo por mais livros! E eu sigo traba­lhando num livro por vez, e vou tendo idéias para outros no caminho.
• Atualmente, muitas autoras contemporâ­neas criticam o rótulo de literatura femini­na. Mas seu livro, ‘A rosa do inverno’, está sendo lançado no Brasil por um selo que é dedicado a romances “femininos”. Esse rótulo faz alguma diferença para você?
MEG: Eu escrevo sobre o que tenho inte­resse. Acontece que muitas pessoas estão interessadas nas mesmas coisas que eu, e a maioria são mulheres. Porém, alguns ho­mens também lêem meus livros, o que acho ótimo. Eu estou cansada de ver as pessoas menosprezando o amor romântico como tema para livros. Eu não vejo o que há de errado com uma editora dedicada a “romances femininos”. Eu acho isso fantás­tico. Não há tanto romance no mundo.
• Você escreve para um leitor específico?
MEG: Eu escrevo para leitores que gostem das mesmas coisas que eu: heroínas fortes que não dependem de um homem, mas que acham bom ter um por perto.
• Seus romances mais conhecidos são histórias contemporãneas, sobre locais para onde qualquer pessoa pode viajar. Mas ‘A rosa do inverno” se passa no século XIX. Você teve algum cuidado espe­cial com a pesquisa para o livro?
MEG: Sim, eu tive. Eu não escrevo mais romances históricos porque eles tomam multo tempo para pesquisa – embora eu sinta falta de escrever sobre as roupas bonitas e as paisagens exuberantes, que são divertidas de descrever.
• Mas a protagonista, Pegeen MacDougal, não parece ser uma garota típica do sé­culo XIX . Você acha que ela tem algo em comum com suas personagens atuais?
MEG: Ao mesmo tempo em que ela é fiel ao seu tempo, ela é pouco usual em seus pontos de vista. Mas eu pesquisei vastamente sobre a época. Eu sempre fui bastante obceca­da com a Inglaterra vitoriana, especial­mente sobre quão as mulheres eram reprimidas. Adorei explorar o que acontecia quando uma mulher quebrava essa repressão.
• Você tem muitos fãs ao redor do mun­do. Você se lembra da coisa mais estra­nha que um fã já fez por você?
MEG: Certa vez, uma leitora apareceu chorando numa fila de autógrafos. Ela não trazia livro algum, apenas correu para mim, se jogou em mim, me abraçou e de­pois correu de volta para seu pai. E ela dis­se “obrigada”. Isso ficou na minha cabeça porque ela era muçulmana e usava um grande véu, e isso era pouco comum na América naquele momento – hoje é mais comum. Eu não tenho idéia do que ela queria dizer, nunca mais a vi novamente.
• Na sua página na internet, há um aviso: “Espere por Meg no Brasil, para a Bienal do Rio de 2009!”. Você vem mesmo?
MEG: Sim, mas não sei muitos deta­lhes. Sei apenas que vou participar de uma feira literária. E mal posso esperar pela viagem.
• Ainda sobre sua página, você parece muito entusiasmada em escrever pa­ra o seu blog. Como ele começou?
MEG: Meu editor me pediu para começar a blogar como forma de promover os livros, mas eu não sabia do que se tratava um blog, isso foi al­guns anos antes de eles se tornarem co­muns. Eu nem sabia como fazer um blog. Hoje, estou me tornando melhor nisso, mas ainda perco muito tempo nele. É di­fícil pensar em temas porque nem mi­nha família nem meus amigos querem aparecer. Eles reclamam quando es­crevo sobre eles.
• Então, por fim, a pergunta mais importante para quem lê seu blog: como vai sua gata?
MEG: Ela está ótima. Ela é a úni­ca que não se aborrece em apa­recer no meu blog .•

5 Comentários

  1. Anônimo

    Eu ja li a coleção toda do diario da princesa,e outro livro dela “como ser popular” eu simplesmente amooo ela e os livros,ela eh fantastica. No momento to esperando a chegada do 10º e ultimo livro da coleção (DP)
    em ingles PRICESS FOREVER
    para quem gosta de romance esses livros sao PERFEITOS !

  2. Unknown

    ja li A Rosa do Inverno e fiquei
    maravilhada simplismente amei!!!!!!!!
    E um livro divino e assim como todos os outros de meg, patricia seja o nome qual for pois a escritora é o maximo meus prestimos e admiração.

  3. Natália

    Meg Cabot é definitivamente minha autora preferida. Nem ligo se reclama que eu, tendo 19 anos (beirando os 20 já :S) lê os livros dela para adolescentes. É que as histórias são tão boas, tão gostosas de ler! Eu já li A Rosa do Inverno e AMEI. Mas a melhor série é A Mediadora, de fato. Sonho um dia em completar a coleção de todos os livros dela ♥

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