Ciao!
Voltei hoje de Curitiba, após quatro dias participando e acompanhando as discussões do Intercom 2009. Foi bem interessante, meu primeiro Intercom e, espero, não seja o último.
A quem estiver curioso (a), a primeira viagem de avião foi um pouco traumática. Primeiro, por ter sido parte de uma maratona – eu viajei espremida em um ônibus às duas de madrugada, com meus amigos. Nosso desembarque foi às cinco e meia da manhã no aeroporto do Galeão no RJ. Meus joelhos doíam horrores quando chegamos lá. Aí tomamos café e esperamos a hora para embarcar. Pareceu séculos – ainda mais para quem era de primeira viagem, como eu. Bem, finalmente, lá estava eu, dentro de um avião, na parte de trás (isso porque, pelo site, eu tinha reservado um assento na frente, seguindo a advertência de um amigo “porque assim eu não prestaria atenção na asa balançando”) rezando para a viagem começar e acabar bem e fosse rápida…
Pausa: por que a tecnologia do Jornada nas Estrelas não se populariza logo? Era só parar embaixo daquele negócio que parece um chuveiro, falar “Curitiba” (ou melhor ainda, Florença!) e pronto, já está lá! Evitaria chances para chiliques ridículos…
Confesso que nem percebi quando o avião saiu do chão. No trajeto, uma pequena turbulência (Deus me livre de ver qualquer outro tipo, meu eu paranóico já imaginou o que seria e não gostou muito) e a frase desnecessária da viagem.
É, a gente tem mania de eleger os melhores momentos e o inacreditável foi que a frase absurda campeã saiu antes da gente pousar em Curitiba. Antes, uma comissária avisou que a previsão de aterrissagem era às 9h15. Maravilha, quando deu umas 9h10 já comecei a me preparar espirtualmente. Mas logo em seguida o comandante avisou que como não havia pista de aterrissagem disponível, seria feito um sobrevoo da cidade.
Sim, eu tive meu chilique básico sem dar um pio. E eu lá queria voo panorâmico!? Queria descer, em segurança e logo!
E como tudo pode ficar mais dramááááááático, eis que 25 minutos depois, o comandante solta outra pérola para testar o limite de resistência ao surto de passageiras medrosas. “Senhores passageiros, a torre de controle não decidiu quando o pouso poderá ser feito. Se não acontecer uma mudança de quadro, iremos para Florianópolis. A decisão será rápida porque só temos mais 10 minutos de combustível.”
COMO ASSIM?! Eu não quero ir para Florianópolis, o congresso é em Curitiba! E como assim, 10 minutos de combustível? Que história é essa? Deus do céu, faz esse troço pousar logo, em segurança, por favor! Estaciona outro avião em qualquer outro canto, mas faz esse descer! Dez minutos!
Dois minutos depois, veio o aviso de que a pista estava liberada e que finalmente a gente ia pousar. Ufa! Depois dessa deu pra entender porque o Papa João Paulo II beijava o chão toda vez que descia de uma avião. Dez minutos! Onde já se viu? Decidi que não quero ser informada de nada pelo comandante, exceto a bela frase: “Senhores passageiros, chegamos!”
Pegamos a bagagem, reclamamos entre nós do comandante pirado que queria surtar passageiros e esperamos nossa amiga que veio em um voo diferente. Eu fui saber se já havia pousado – apesar de ele ter saído depois, poderia ter pousado enquanto a gente fazia o voo panorâmico dos dez minutos de gasolina! Saí do terminal e conversei com um guarda:
– Moço, onde posso saber se um voo já chegou?
– Daí, você tem que ir ao terminal da companhia.
– Onde fica?
– No segundo piso, daí.
– Obrigada.
E depois é que eu me peguei pensando, as pessoas falam mesmo daí, aqui, igual à Bozena! Ok, não é nada demais para quem vive no uai, sô!, mas é muito legal, daí!
Depois conto as outras partes da viagem. Quem já é meu amigo no Orkut pode olhar, que eu já postei algumas fotos 🙂
Bacci
Beta
*Chorando de rir*
Affe… Solidariedade, passe adiante XD
Quem disse que não sou solidária?
O problema é que pimenta nos olhos dos outros continua sendo refresco… lol
Meu Deus, que comandante pirado!! Como assim anuncia que só tem combustível pra 10 minutos de voo?!
Que eu nunca pegue um desse, senão meu chilique será bem sonoro hehe…
Lidy
😛
Fabi Abrams,
Nem me lembre do comandante! Só sei que todas as piadinhas internas do grupo tinham a ver com "dez minutos".
Menina, não sei como tive um chilique inenarrável. Eu não gosto de ficar presa, me dá agonia. E também não gosto de lugares altos, mas fingi que estava dentro de um ônibus – a ilusão funcionava até não olhar pelas janelas porque não dava para olhar nas nuvens e pensar em neblina baixa…
XD
Qual é, Beta, em dez minutos dá pra fazer um monte de coisas… três miojos, por exemplo.
*rolando de rir*
Oi, Beta!
Descobri o seu blog por acaso e amei!!! Agora também estou seguindo as suas aventuras e desventuras. Não se preocupe com seus próximos voos, logo você se acostuma. Fiquei imaginando como é um chilique silencioso…
Em um dos seus posts antigos, não me lembro qual, você falou que lembrava de dois romances em que o mocinho não ficava com a mocinha no final. Você lembra os nomes? Só li um até hoje, quando era adolescente nos anos 80 (faz tempo, isso!)e não consigo me lembrar do nome, mas gostaria de ler de novo.
Beijo e está sendo um prazer te conhecer!
Beta!
SE o avião conseguisse pousar em Florianopolis, com 10 minutos de gasolina… ok ok fui propositadamente maldosa! kkkk mas enfim, caso vc precisasse descer em Floripa – melhorou né? – podia dar uma esticadinha em Nova Trento e tomar um café comigo! kkkkkkkk
E como foi a viagem de volta? O comandante era mais "controlado"?? kkkkk
Obs: aqui tbm falamos "daí" kkk apesar de que quando vc falou, dai me toquei kkkkkk
beijocas