Ciao!
Queria saber a opinião de vocês diante de uma polêmica que está ganhando espaço na Internet. Tudo começou com o artigo de Dioclécio Luz no site do Observatório da Imprensa no final de fevereiro criticando a influência negativa das historinhas de Maurício de Sousa na mente e na formação de seu público leitor. Por isso, foi criado o blog “Porra, Mauricio!” – os autores Fernando Marés de Souza e Pablo Peixoto afirmou no twitter (sim, já tem twitter) que era uma forma de zoação ao artigo, do qual ele discordava.
O fato é que, em poucos dias, o “Porra, Mauricio!” virou uma febre na internet e ganhou comentários no site Omelete e hoje uma matéria no site do O Globo, onde ficou visível a polêmica na parte de comentários – a reação dividida das pessoas, que aprovavam e desaprovavam a iniciativa.
E sim, Fernando Marés de Souza e Pablo Peixoto afirmam que adoram Maurício de Sousa, tanto que o blog é acompanhado pela filha dele, Marina, e por desenhistas da equipe dele e recebeu as bênçãos do próprio Maurício.
Como fã da turma da Mônica (tenho até hoje algumas revistinhas, uma boneca da dentuça – motivos óbvios – que foi lançada na década de 1980), eu confesso que fiquei muito surpresa com o artigo de Dioclécio Luz, porque sempre ouvi de educadores o contrário: que as revistas do Maurício de Sousa são inclusivas, permitem que você trabalhe com as crianças sobre problemas que elas enfrentam e mostrem a diversidade. E se o autor do artigo acha a Mônica a porta-voz do bulling infantil, queria ver o que ele diria sobre a crueldade do Pica-Pau com seus adversários, do Papa-Léguas com o Coiote e do Jerry com o Tom (eu assisti a todos estes desenhos e acho que não me tornei uma psicopata. Apenas um tanto sem paciência com outros seres humanos, mas aposto que isso é defeito original de fábrica, não posso culpar desenhos animados – uma tendência moderna: a culpa não é sua, é dos outros/de uma força estranha/alien/do el niño… bla bla bla). Enfim, pelo menos, após ler o artigo, farei uma pausa para reflexão… Não sei se vou mudar de idéia, mas pensar é sempre algo bom.
E aí, o que vocês acham desta confusão?
Bacci!!!
Beta
Sinceramente, eu acho idiotice. Monica representante de bullying?
Ah, faça o favor.
Olha eu acho que era só pra chamar a atenção afinal até no ano passado quando estava completando o 3°colegial tive como base as histórias da Turma da Monica para trabalho de Acessibilidade a defecientes.
Para mim essa história de bullying não tem fundamento.
Ah sou nova aqui…estou adorando o blog…
Parabéns
Palhaçada! é a mesma coisa que fizeram ao mudar a música atirei o pau no gato! retardadice de pseudos intelectuais!
se fosse assim era para eu sair maltradando todos os animais!
além do mais não vai ser uma revistinha que vai fazer com que uma criança se torne um bom adulto, que preguiça disso! esse cara não tem é tanque e vassoura em casa!
Beta, voltei para perguntar, vc acaso, conhece algum livro mulherzinha onde a protagonista seja negra?
cansei de mulheres brancas, rosadas, loiras e ruivas, de olhos azuis, verdes e por aí vai!
Oi Lua eu tbm estava com essa mesma pergunta na cabeça…nossa cansei todas as descrições são sempre semelhantes.
Nunca li um romance com uma negra…
Meninas, um dos livros dos Cárpatos da Christine Feehan tem como protagonista feminina uma negra muito charmosa e decidida (segundo minha irmã). É o livro da MaryAnn e do Manolito de La Cruz.
Tem uma autora que já escreveu vários livros assim, mas agora mesmo não lembro o nome dela. Vou procurar e aviso.
O nome da autora é Brenda Jackson.
Obrigada Belita…vou verificar =D
ahh há eu tb!
Lua,
Já li dois livros da Brenda Jackson em que a mocinha é negra. São eles: Um Estranho Tentador – Desejo 74, Série Os Garrison e Um Homem de Negócios, Desejo 45 – Série Os Elliot.
Realmente é muito difícil encontrarmos mocinhas que não tenham perfil ocidental, mas acho que isso se deve a nacionalidade das autoras, que são americanas ou européias e nestes países não tem essa diversidade e integração de raças que tem no Brasil. Pelo contrário, os probelmas raciais e religiosos são graves, provocam conflitos, até mesmo armados. Engraçado, hoje estava pensando nisso: nunca li nenhum livro com uma mocinha oriental ou que tenha a religião judaica. É preconceito? A chick lit é, politicamente incorreta? Ou a visão das autoras é que é regionalista? Lanço o debate para as colegas.
Em tempo: Mônica incentivando o bullyng?! Fala sério, vão arrumar o que fazer!
Beijo!
Oiiii!!!!
Tem selinho pra vc no ROMANTIC GIRL:
http://su-romanticgirl.blogspot.com/2010/03/selinhos-muito-obrigada-lulu.html
Bjs!!!!
Não acho que sejam politicamente incorretas. Acho que é regionalista mesmo.eu quando comecei a escrever tinha muita influência dos livros estrangeiros que lia e olha que sou negra!
mas adoro personagens mestiços,calcasianos, negros, só que já estava cansada das mesmas descrições.
queria um dia ler também um "livro de mulherzinha" onde o homem não seja a personificação das perfeição corporal! não sei se no livro é assim, mas adorei que no filme "Delírios de consumo…" o par romântico dela fosse um cara bonito e dentro da normalidade.
deve ser por isso que Brigith Jones não me cansa! ela é gordinha, namorando um cara uau! sem exageros.
creio que esse tipo de literatura sofre preconceito exatamente pelos esteriotipos que criou.
é hora de mudar!
PS: Li um livro da Brenda Jackson, e digo: UAU!
O livro é uma coisa meio Fuego²! kkkk
Jesus, li no serviço e acho q fiquei até corada de vergonha! kkkk
mas adorei como a autora traçou o perfil da beleza negra!
ótima dica Belita!
Dois Mundos o nome do livro, não tem muita história, mas…
Lua,
Concordo com você. Também acho que é uma coisa regionalista e não de propósit. Como falta miscigenação nos países das autoras elas não tem muito conforto para escrever sobre o que não sabem. Elas descrevem aquilo que veem e conhecem.
Esse negócio de perfeição corporal (as mulheres quase sempre são lindas e os homens, quando não são maravilhosos, tem um charme avassalador que compensa a possível falta de beleza) é fora da realidade. Parece um tema que discutimos anteriormente, das mulheres serem sempre "sofrerinas" como disse a colega Daiana. Legal mesmo, na minha opinião, é o romance com o qual a gente possa se identificar e curtir.
Um abraço a todos!
É isso mesmo! Li um livro indicado pela beta, acho que era "doce paixão" um trem assim. e adorei!
o cara era italiano, mas não era aquela história de ser o poderoso senhor Itália!muito bom mesmo, aliás vir aqui pra achar dicas de livro é ótimo!
onde mais eu podia falar que leio "Julia"! kkkkk
morro de vergonha de falar isso desde os 12 anos!
Mõnica representante do Bulling? um cara tem que ser muito idiota para falar isso (e sei o que estou dizendo, porque EU fui vítima de Bulling na infância). Até porque ela só bate nos meninos quando eles provocam, fora que tem umas histórias que os "planos infalíveis" deles beiram a maldade. Renan