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Cap. 289 – Irmãos Greenwood – Deborah Hale

Era uma vez, uma menina chamada Roberta. Ela tinha uma mania curiosa: devorava livros e geralmente se lembrava de detalhes da história. Ela também tinha um dom: tropeçar em séries, em especial, aquelas que nem as editoras brasileiras perceberam que era série. Aí, pra completar, ela perde o livro que tem (algo estranho está atingindo meu armário: tem livros desaparecendo lá – será que foram para Nárnia?), mas no final das contas, finalmente a resenha aparecerá aqui – ainda incompleta porque – adivinhem? – o primeiro livro da série não foi publicado em Português

Fonte: Mills & Boon (neste site, é possível ler o livro em Inglês)

Mistress of His Heart

by Deborah Hale

Years ago, the father of heiress Rosemary Greenwood forbade her to marry Merritt Temple, a young soldier, because of his lack of fortune. Now Merritt has returned to her small village a rich widower with an infant son. Rosemary is too proud to tell him that her family has been left penniless by her father’s spendthrift ways and are struggling to save the family home from creditors. But Merritt has a secret of his own…

Um Toque de Cupido – Deborah Haled – Harlequin Romances Históricos 31
(Cupid goes to Gretna – 2002 – Harlequin Historicals)
Personagens: Ivy Greenwood e Oliver Armitage

Ivy, a caçula casamenteira dos Greenowood, tinha um plano perfeito para unir seu irmão Thorn à amante dele, Lady Felicity Lyte: bastava fugir para Gretna Green com o sobrinho de Lady Lyte, Oliver. Convencer o rapaz antissocial e dedicado às pesquisas científicas a encarar essa jornada que poderia manchar a reputa-ção de ambos não foi tão complicado como Ivy previa, mas a jornada revelou-se uma aventura superior à qualquer expectativa de ambos… E uma idéia perfeita poderia resultar em algo tão imprevisto quanto perfei-to.

Comentários:

– Acho que um pouco de Frank (Sinatra) explica este casal: “When an irresistible force such as you/ Meets an old immovable object like me/ You can bet just as sure as you live/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give…” Afinal de contas, a espevitada e expansiva Ivy não pare-ce nunca ser o tipo que atrairia ou seria atraída pelo sensato, sério, estudioso Oliver. Só mesmo os paren-tes desatentos – o irmão dela e a tia dele – para acreditarem nisso e despencarem como loucos numa cor-rida atrás dos dois e contra o tempo até Gretna Green.

“When an irrepressible smile such as yours/ Warms an old implacable heart such as mine/ Don’t say no, because I insist/ Somewhere, somehow, someone’s gotta be kissed…” — E do alto de toda a lógica que sempre o guiou, não é que Oliver encontra a explicação – os opostos se atarem: ele era inexperiente em assuntos do coração e nunca fizera sucesso com as mulheres por conta da excessiva seriedade. Ivy já era um pouco mais expansiva, curiosa e cativante. Não é à toa que os planos mudam durante a viagem à Escócia. Eles trocam confidências, observações e Ivy até promete usar seus talentos de casamenteira para arrumar uma esposa ideal para Oliver – sendo que ambos só precisavam colocar um pouco os neurônios para funcionar e perceber que a parceria ideal já estava feita. “So, en garde, who knows what the fates might have in store?”

– Tive a sensação de que a história passou rápida demais. Não sei se porque li o terceiro livro antes e lá havia tanto detalhe, que achei a trama um tanto sintética e, em certos momentos, superacelerada. Talvez seja bom, para não fazer a gente se cansar da doçura e singeleza da história.

– E lá pelas tantas, se Ivy não laçasse Oliver, eu já estava considerando seriamente a idéia…

– E aqui temos outro ponto de vista de uma cena que também é mostrada em O Amante. Uma coisa comum nas duas: a burrice de Lady Felicity Lyte não ameniza…

– No fim das contas, Frank está certíssimo: “Fight, fight, fight, fight, fight it with all of our might/ Chances are some heavenly star-spangled night/ We’ll find out just as sure as we live/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give/ Somethin’s gotta give”

O Amante – Deborah Hale – Clássicos Históricos Especial 183
(Lady Lyte’s little secret – 2003 – Harlequin)
Personagens: Felicity Lyte e Thorn Greenwood

A última coisa que Thorn queria era ser obrigado a procurar a ex-amante Felicity Lyte, mas a fuga de sua irmã caçula com o sobrinho dela não deixou saída. Ele propôs que os dois se unissem para evitar que os fugitivos não alcançassem a Escócia. No entanto, Felicity o rechaçou de novo – tinha razões para não que-rê-lo por perto. De nada adiantou, porque eles se uniram na caçada aos pombinhos que pareciam estar sempre um passo a frente, escapando entre os dedos. A jornada acaba aproximando os ex-amantes, que revelam mais sobre si do que em todo o momento em que se relacionavam. No entanto, segredos e trau-mas pendentes podem testar definitivamente os frágeis laços entre eles.

Comentários:

– Viúva de posses resolve se soltar de tudo aquilo que sempre a restringia (pai, governanta, marido, sogra) e inicia um caso com um homem digno e honrado, porém sem tanto dinheiro. No entanto, ao ver que o des-tino lhe pregou uma peça: a viúva achava ser estéril e engravidou do amante – ela decidiu terminar com o relacionamento para não ter que se prender a mais ninguém e continuar livre.

– Hawthorne “Thorn” Greenwood merece entrar pra lista de santos que abalaram o mundo. Sério. Olha os motivos: de família honrada, ele perdeu a mãe ainda jovem e se responsabilizou pela criação das irmãs. Quando o pai morreu, ele descobriu que estavam falidos e que teria que recuperar as posses dos Green-woods. De espírito extremamente romântico, foi um dos responsáveis pela união da irmã Rosemary com o amigo Merrit Temple (a história do 1º. livro não lançado em Português). Recebeu a proposta indecente de ter um caso com uma viúva de posses, tentou não se envolver, mas se apaixonou pela amante. E não en-tendeu por que foi rejeitado e quando as causas vieram à tona, em doses homeopáticas, ele ainda encon-trou espaço naquele coração nobre, honesto e honrado (não tem jeito, esse adjetivo persegue ele) para a compreensão e para o amor. Posso garantir para vocês, após uma seqüência de heróis eu-tenho-a-força-sou-invencível-e-o-mundo-tem-que-ser-como-eu-quero, este homem é um oásis, um bálsamo, a oitava ma-ravilha do mundo. Pena que, deve ser carma destas almas bondosas, quase toda vez que as autoras criam um homem tão bom assim, inventam uma criatura que o faça pagar seus pecados…

– No final das contas, a Felicity sofreu mais que cachorro sem dono e adotou várias atitudes injustas: os medos dela a fizeram ser desconfiada e grosseira das intenções de Thorn e Ivy. A leitora tem vontade de invadir o livro aos berros: “ei, minha filha, minha filha, minha filha, pára de fazer besteira!!! O cara te ama, otária! E como você mesmo sabe, tá difícil achar homem assim, seja em 1815 ou em 2010. Então, se man-ca, minha filha, agarra o moço antes que outra o faça. Alguém tem uma máquina do tempo aí pra empres-tar, cadê a Sandy Blair ou a Nina Beaumont?”

– Apesar da Felicity, eu gostei do livro e fiquei satisfeita quando descobri que o livro tinha outras tramas para eu conhecer um pouco mais dos personagens. Acho que a experiência é válida, vocês podem arriscar.

Bacci!!!

Beta

2 Comentários

  1. Silvinha

    Ciao Beta, come stai???
    Amei o novo layout.
    Tenho uma teoria quanto a coitada da Felicity: lembra do seriado com o mesmo nome? O seriado Felicity onde ela tinha cara de "Ai, eu vou cortar meus pulsos!!!" e q sofria horrores e era chaaaaata!!!
    Pois é, o problema deve ser o nome q deveria ser InFelicity pra ambas…hehehe
    Baci bella ragazza!!!

  2. Unknown

    Oi Beta,

    Adorei o novo layout também!! Não li esses livros ainda, apesar de já ter visto eles no sebo. Aliás, recomendo outro livro da Debora Hale pra você fazer rezenha, porque acredito que esse merece: Um Homem de Honra. Se você achou esse mocinho um bálsamo, vai amar esse também, rsss
    Até!!!

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