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Cap. 579 – Aposta na Sedução – Sara Craven

Ciao!!!

Imagem retirada deste site

Li este livro numa sequência que poderia muito bem ser chamada “irritando Beta”. Provavelmente não vai parecer, porque não devo fazer isso com vocês, de publicar na sequência em que leio, mas este livro, bem, como vou dizer?

Aposta na Sedução – Sara Craven – Paixão 246 (Dominadores)
(The highest stakes of all – 2010 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Joanna Vernon e Vassos Gordanis

Joanna não gostava de acompanhar o pai durante os jogos de carta, mas ele dizia que ela trazia sorte, além de usar a beleza dela como distração para os adversários. A ilusão de uma maré de sorte o levou a uma decisão extrema: aceitar apostar a filha e à derrota. Joanna foi levada para a ilha de Pallas, para ser a amante de Vassos Gordanis. O milionário grego estava em uma jornada de vingança e a última de quem cobraria à conta era Joanna, a amante de Denys Vernon. Ele faria o que ela fizera com tantos outros: usaria e descartaria sem peso na consciência.

Comentários:

– O detalhe fundamental para você entender essa história e não querer sair correndo e gritando à medida do que lê está logo no primeiro capítulo, antes da palavra que inicia o livro (pra valer): “Sul da França, 1975”. Ou seja, Sara Craven situou a história dela em um período onde ela se tornaria mais crível que atualmente. Não vou entrar no mérito de que a emancipação da mulher já estava em andamento e que o movimento de contracultura trouxe liberdade e a geração “paz & amor”. A partir disso, vamos nos situar da seguinte maneira: estamos em um livro da Sara Craven, em uma época onde os homens mandavam e desmandavam e as mulheres estavam à mercê dos caprichos dele, ok? Se você não comprar este ambiente, não leia este livro ou vai se estressar do início ao fim da leitura.

– Desta forma, vamos resumir a história: Joanna é perdida num jogo de cartas e reclamada pelo milionário grego Vassos Gordanis. Ele acredita que ela é amante de Denys Vernon e não queria apenas tomá-la dele, mas castigá-la por algo que ela fez (bem, pelo menos, ele tem certeza). Ele não ouve as tentativas dela de argumentar (aham, acorda Roberta!!! Até parece…) e só descobre que “as coisas não são bem assim” quando é tarde demais para impedir… A partir daí, temos uma Joanna reticente, descobrindo fatos do passado de seu anfitrião contra a vontade (= seqüestrador, se preferirem). Lá pelas tantas, você descobre que Vassos estava tentando – do jeito dele, ou seja, não parece (ele toma umas atitudes que… vou te contar… affe) – compensar o estrago, o que coloca ambos em uma cadeia de circunstâncias e consequências até o fim da história.

– E me chamou a atenção um livro contemporâneo lançado em 2010 ser situado em 1975. Se eu gostei do livro? Não sou muito fã deste tipo de história. No entanto, já que é o que Sara Craven prefere escrever, pelo menos a situou de uma onde ela, para a autora, faz sentido.

Bacci!!!

Beta

4 Comentários

  1. Luna

    kkkkkkkkk… Eu já estou até acostumada com os livros dessa autora. E está aí um que pretendo ler.rsrs.. Só preciso escolher o momento certo, é claro.

    Bjs!

  2. Danielle Souza

    Booom, eu gosto da Sara… especialmente por O último refúgio… esse é um dos meus romances favoritos!!!
    Lendo a resenha até achei familiar, mas crio que não li… oh dúvida.
    Mas eu leria com certeza!!!

  3. Sil de Polaris

    Eu tinha de três para quatro aninhos nessa época, viu ? Eu não lembro de cada uma de todas aquelas cinco mulheres desta casa serem tão mandadas. Mas mandonas … ^^

  4. Andrea Jaguaribe

    Nossa!

    Acho que quando te mandei o livro, mandei também uma observação irada, não podia acreditar no que estava lendo!

    Por que cargas d'água em 2010 uma criatura ia escrever um livro aberração desses, situado na década de 70????

    Será que foi encomenda de florzinha para alguma série especial???? Sei lá!

    O que sei é que fiquei muito irritada com aquilo tudo e só conseguia pensar em vários artigos do Código Penal para enquadrar a criatura. Aliás, foi muito bom prá relembrar essa matéria…

    E, assim como a Sil, eu era uma criança naquela época, mas lembro que última palavra lá em casa era do meu pai: "sim, senhora!" kkkkk E é assim até hoje!

    Portanto, mesmo que seja situado na década de 70, não consigo entender o contexto, não. Eu, hein…

    Beijos!

    PS.: que capa gringa ridícula era aquela da moça assoprando os dadinhos com uma cara de periguete??? A moça da história como pobre sequestrada não corresponde à cena.

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