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Cap. 687 – Filmes sobre Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas

Ciao!!!


Em mês de aniversário – e na véspera dele – posso tomar umas liberdades, né? Já comentei algumas vezes no
Literatura de Mulherzinha (inclusive em dois posts muito queridos:
28 LembrançasLiterárias da Mulherzinha  e o Top Piriguetagem 2011) que um dos meus livros favoritos é Os
Três Mosqueteiros
, de Alexandre Dumas. Esse post vai falar sobre algumas
adaptações para o cinema que eu vi (um dia, eu vou ser racional o suficiente para conseguir fazer um post sobre o livro sem parecer uma tiete ensandecida).
Não sou crítica de cinema, longe disso, apenas quero compartilhar algumas
impressões. Afinal de contas, Os Três Mosqueteiros está no mesmo patamar de O
Pequeno Príncipe
, revistinhas da Turma da Mônica Jovem e patos de pelúcia: se
for algo relacionado e eu não tiver, darei um jeito de comprar #fato.
Os Três Mosqueteiros entrou
na minha vida porque eu fiquei curiosa porque eram citados sempre que alguém
falava em amizade. Aí fiquei curiosa, fui à Biblioteca Pública e peguei o
volume I do livro (nada de volume único: eram dois e o segundo estava
emprestado) e me apaixonei pela
história de aventura, intrigas, dor, sofrimento e amizade entre os três mosqueteiros
da guarda do Rei – Athos, Porthos e Aramis – e o garoto que sonhava em ser um
deles – D’Artagnan. Por conta das várias adaptações – literárias e cinematográficas – todos imaginam conhecer a
história de ponta a ponta. Surpresa: várias destas adaptações tomaram “licenças
poéticas” e quem lê o livro vai estranhar algumas coisas que acontecem nos filmes,mase não
acontecem lá.


O HORROR, O HORROR, O
HORROR
. Na onda dos filmes orientais, tipo O Tigre e O Dragão, bolaram uma
versão do clássico, com atores amarrados a cabos para as lutas – sim, esgrima
voadora. Há inclusive uma cena ond D’Artagnan parece um cabrito pulando em carruagens
em movimento. Fui sumindo na cadeira do cinema pensando o que o amor por uma
história leva a gente a fazer. Este vai passar longe do meu armário e nunca vai chegar na minha coleção.

 Quando vi o elenco fiquei muito animada: Orlando Bloom (que tem cara deste tipo
de filme), Matthew MacFadyen como Athos e o Christoph Waltz como Richelieu. Mas
a minha alegria acabou quando vi o trailler e havia um dirigível – bem, na
verdade, um NAVIO-ZEPPELIN. Há limites para licenças poéticas. Não vi no
cinema, só vi quando estreou no Telecine. E não consigo entender por que tem
gente que acha que tudo na vida é necessário “modernizar”. Não tenho – e não quero – na minha
coleção.

DONALD MOSQUETEIRO. *.* Claro que preciso disso na minha vida *.* 
Lançado apenas em DVD, o filme faz uma adaptação
da história, onde Mickey sonha em ser mosqueiteiro, mas é apenas um empregado
do palácio, junto com os amigos. Por causa de uma conspiração para sequestrar a
princesa Minnie, eles são promovidos a Mosqueteiros e se metem em muitas confusões.
As versões para músicas clássicas conhecidas me divertiram (e são ótimas formas
de você apresentar este universo para a criançada. Eu mesmo conheci um monte de
música clássica em desenho da Disney) mas nada supera as cenas do plano
infalível do Pateta (pra que fazer o simples se pode complicar, né?), Pateta e
Clarabela ao som de Carmem, de Bizet e Donald explodindo com o narrador ao som
da 9ª Sinfonia de Beethoven. (Sim, adoro o Donald bravo – rola uma total identificação
com meu eu mental às vezes kkk). Não é de estranhar que eu tenha este DVD na
minha coleção kkk
Feito com os galãs da época:
Chris O’Donnell (sim, suspirava por este D’Artagnan deste Perfume de Mulher),
Charlie Sheen (para quem nasceu depois, sim, não estou delirando) e Kiefer
Sutherland (é, gente, há vida além de Jack Bauer na carreira dele). É um filme
da Disney, que segue a versão mais conhecida da história, tem umas frases
ótimas, umas cenas engraçadas, lutas de esgrimas interessantes e não é fiel ao
livro. A música-tema é All for love,
o encontro dos “patos roucos” Bryan Adams, Sting e Rod Stewart.
Tente entender: filme sobre
OS TRÊS MOSQUETEIROS com GENE KELLY. Sim, quando me contaram, não acreditei que
existisse. Conhecia o Gene Kelly dos musicais (aliás, Cantando na Chuva, Sinfonia em Paris e Marujos do Amor deveriam ser filmes obrigatórios na vida das
pessoas). Enfim, um dia, achei o filme nas Lojas Americanas e comprei sem
pestanejar. LANA TURNER é a Milady e VINCENT PRICE é Richelieu. Tá bom para vocês?
 E quando assisti, pude conferir as
coreografias acrobáticas das lutas de esgrima e, acreditem, o filme mais fiel
ao livro dos que assisti. Está no armário e não sai de lá de jeito nenhum.
A Wikipedia tem uma página
com links para outras adaptações da história. Se ficou curioso, é um bom ponto de
partida. E antes que alguém pergunte: ainda não vi essa adaptação.
E se vir e gostar, compro. De uma coisa tenho certeza: não será pior que o D’Artagnan
metido a cabrito voador de A vingança do Mosqueteiro.
Bacci!!!
Beta

3 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Senhorinha: eu concordo muitíssimo com você ! Eu assisti todos esses filmes, inclusive aquela adaptação que você não viu. E ela é muito fraca, fraca, fraca !!!

    "Vingança de Mosqueteiro" começou muito bem com aquela luta-treino pelos caibros de um celeiro, mas arrasou com esse romance em seguida ! Horror !!!

    Mickey e seus amigos arrasaram ao som clássico. Excelente para crianças !!! Meus sobrinhos assistiram !!! Mas eu esperava mais quanto a 1993 e 2011 !!!

    Todavia Matthew MacFadyen foi excelente em sua interpretação de Athos e Ray Stevenson foi ótimo interpretando Porthos !!! Entre outros pontos fortes …

    Gene Kelly foi mesmo protagonista de um filme muitíssimo fiel ao livro, onde há uma Milady venenosíssima e um Richelieu à altura de um demônio !!!

    Uma versão maravilhosa desse romance que eu recomendo a quem quiser assistir, com atores ótimos e cenas inesquecíveis, que nunca esqueci, desde menininha !!!

  2. Sweet-Lemmon

    Eu tenho o livrinho da versão Disney/Mickey! A versão de 93 é bem divertida e marcou bastante a minha adolescência já essa nova…affe, não consegui nem ver até o fim.

    bjs!
    Thaís

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