Ciao!!!
É o seguinte: para continuar
lendo a série você tem que AMAR ou pelo menos TOLERAR o estilo de escrita da
autora.
lendo a série você tem que AMAR ou pelo menos TOLERAR o estilo de escrita da
autora.
E eu tenho sérias dúvidas de
ser capaz do segundo (do primeiro, já desisti). Nem pelo Jamie.
ser capaz do segundo (do primeiro, já desisti). Nem pelo Jamie.
Outlander:
o resgate no mar, parte 2 – Diana Gabaldon – Saída de Emergência
(Voyager
– 1994)
o resgate no mar, parte 2 – Diana Gabaldon – Saída de Emergência
(Voyager
– 1994)
Personagens: Claire Randall
Fraser, Jamie Fraser e minha (falta de) paciência
Fraser, Jamie Fraser e minha (falta de) paciência
Após deixarem Edimburgo para
trás, Jamie levou Claire e o sobrinho jovem Ian de volta a Lallybroch sabendo
que não seria propriamente recebido com alegria pela irmã e pelo cunhado. Após
uma descoberta de mais um aspecto da vida de Jamie nos 20 anos em que estiveram
separados, quase que Claire o abandona e quase Jamie é morto. Para fechar esta
página, eles precisam do dinheiro e, na tentativa de conseguir, outra
complicação: joven Ian é sequestrado e levado em um navio. Jamie e Claire dão
um jeito de partir no resgate do sobrinho em outra jornada repleta de
imprevistos, doenças, reencontro e mais riscos.
trás, Jamie levou Claire e o sobrinho jovem Ian de volta a Lallybroch sabendo
que não seria propriamente recebido com alegria pela irmã e pelo cunhado. Após
uma descoberta de mais um aspecto da vida de Jamie nos 20 anos em que estiveram
separados, quase que Claire o abandona e quase Jamie é morto. Para fechar esta
página, eles precisam do dinheiro e, na tentativa de conseguir, outra
complicação: joven Ian é sequestrado e levado em um navio. Jamie e Claire dão
um jeito de partir no resgate do sobrinho em outra jornada repleta de
imprevistos, doenças, reencontro e mais riscos.
Comentários:
– Diana Gabaldon, vamos ter
uma conversa, de prolixa para muito prolixa. Eu sei o que é ter amor às
palavras. Sei o que é escrever em muitos parágrafos o que outras pessoas
escrevem em muito menos. Por isso, sei que precisamos ter limite. Entendo que a
sua pesquisa é tão extensa que tem horas que parece relato detalhadíssimo de
quem viveu o tempo onde é narrada a história. Sei que nem todos você tem muitos
fãs que amam tudo, as vírgulas, as pausas, os relatos dignos de epsiódio de ER
ou de curso intensivo de geografia, botânica etc e tal.
uma conversa, de prolixa para muito prolixa. Eu sei o que é ter amor às
palavras. Sei o que é escrever em muitos parágrafos o que outras pessoas
escrevem em muito menos. Por isso, sei que precisamos ter limite. Entendo que a
sua pesquisa é tão extensa que tem horas que parece relato detalhadíssimo de
quem viveu o tempo onde é narrada a história. Sei que nem todos você tem muitos
fãs que amam tudo, as vírgulas, as pausas, os relatos dignos de epsiódio de ER
ou de curso intensivo de geografia, botânica etc e tal.
– Só que existem as pessoas
como eu, que entram em desespero cada vez que a história entra em hiato para o
detalhamento de algo que eu até queria ver voltar depois, mas duvido que isso
aconteça. E neste livro isso ficou evidente. Afinal de contas, a justificativa
do “Resgate no mar” que batiza esta parte e a antecessora só surge na página
144, quando o Joven Ian é levado.
como eu, que entram em desespero cada vez que a história entra em hiato para o
detalhamento de algo que eu até queria ver voltar depois, mas duvido que isso
aconteça. E neste livro isso ficou evidente. Afinal de contas, a justificativa
do “Resgate no mar” que batiza esta parte e a antecessora só surge na página
144, quando o Joven Ian é levado.
– Ok, entendo que muito
precisava ser construído para chegar a este momento: as pesquisas de Claire,
Brianna e Roger na primeira fase sobre o que ocorreu com Jamie e a
possibilidade de ele ter sobrevivido à Culloden; a decisão de voltar para a
Escócia do século 18. O reencontro de duas pessoas que se amam após 20 anos sem
se ver. Será que ainda existe o amor ou apenas na imaginação deles? No entanto,
a vida de Jamie após o massacre de Culloden não foi fácil e ele tomou algumas
decisões arriscadas. Claire ressurgiu em um destes momentos onde, de novo, a
cabeça dura, linda e ruiva dele está ameaçada. Entendo que ele não despejou um
“esta foi a minha vida sem você”, o que levou a descobertas chocantes e
irritantes para Claire (uma inclusive foi resultado de uma ação de uma pessoa
que antes a amava e demonstrou que não morreu de amores pelo retorno miraculoso
dela). A minha pergunta é: precisava de quase 700 páginas para isso? Ou se
preferir, um livro inteiro até chegar ao motivo deste livro!
precisava ser construído para chegar a este momento: as pesquisas de Claire,
Brianna e Roger na primeira fase sobre o que ocorreu com Jamie e a
possibilidade de ele ter sobrevivido à Culloden; a decisão de voltar para a
Escócia do século 18. O reencontro de duas pessoas que se amam após 20 anos sem
se ver. Será que ainda existe o amor ou apenas na imaginação deles? No entanto,
a vida de Jamie após o massacre de Culloden não foi fácil e ele tomou algumas
decisões arriscadas. Claire ressurgiu em um destes momentos onde, de novo, a
cabeça dura, linda e ruiva dele está ameaçada. Entendo que ele não despejou um
“esta foi a minha vida sem você”, o que levou a descobertas chocantes e
irritantes para Claire (uma inclusive foi resultado de uma ação de uma pessoa
que antes a amava e demonstrou que não morreu de amores pelo retorno miraculoso
dela). A minha pergunta é: precisava de quase 700 páginas para isso? Ou se
preferir, um livro inteiro até chegar ao motivo deste livro!
– Então temos o mesmo
problema dos livros anteriores: quando a gente pensa “OK, começou. Agora vai
engrenar”, a trama realmente anda por um tempo… Até encontrar uma curva e
parar para admirar a paisagem. Temos as discussões de relacionamento entre
Claire e Jamie, porque ambos querem – e ao mesmo tempo não querem – saber o que
cada um viveu com outros parceiros enquanto estavam separados. Isso eu ainda
entendo a necessidade. Afinal de contas, 20 anos não são dois segundos. No
entanto, eu – inocentemente – achei que não tinha como ser detalhista nas ações
dentro de um cenário claustofóbico como um navio no século 18. #PegadinhadaDG.
Ela encontrou forma de ser muito detalhista (em se tratando dela é redundância,
mas me perdoem) na narrativa da viagem de Claire e Jamie. Como as opções não
era muito variadas, rodou o tempo todo em torno de Claire exercendo a medicina
(da forma como dava) em um navio (que está longe de ser esses cruzeiros que a
gente vê atualmente) do século 18. E me
chamem de fresca, porque sou mesmo, provavelmente os anos sem ver ER me amoleceram,
porque não dei conta de imaginar os cenários que ela tão meticulosamente descreveu
– é quase um convite à hipocrodria. A vontade foi de ligar pro meu médico e
pedir uma bateria de exames.
problema dos livros anteriores: quando a gente pensa “OK, começou. Agora vai
engrenar”, a trama realmente anda por um tempo… Até encontrar uma curva e
parar para admirar a paisagem. Temos as discussões de relacionamento entre
Claire e Jamie, porque ambos querem – e ao mesmo tempo não querem – saber o que
cada um viveu com outros parceiros enquanto estavam separados. Isso eu ainda
entendo a necessidade. Afinal de contas, 20 anos não são dois segundos. No
entanto, eu – inocentemente – achei que não tinha como ser detalhista nas ações
dentro de um cenário claustofóbico como um navio no século 18. #PegadinhadaDG.
Ela encontrou forma de ser muito detalhista (em se tratando dela é redundância,
mas me perdoem) na narrativa da viagem de Claire e Jamie. Como as opções não
era muito variadas, rodou o tempo todo em torno de Claire exercendo a medicina
(da forma como dava) em um navio (que está longe de ser esses cruzeiros que a
gente vê atualmente) do século 18. E me
chamem de fresca, porque sou mesmo, provavelmente os anos sem ver ER me amoleceram,
porque não dei conta de imaginar os cenários que ela tão meticulosamente descreveu
– é quase um convite à hipocrodria. A vontade foi de ligar pro meu médico e
pedir uma bateria de exames.
– Ah, claro, é tanta
informação passando pela nossa narradora onisciente e onipresente favorita que
uma delas, tão relevante, passou batida pela heroína até a hora da cena “mas,
oh, como assim?”. Eu, igualmente atolada na overdose de informações sobre
doenças e insetos nojentos (aranhas não são necessariamente algo que eu queira
encontrar nem na vida nem na arte), consegui perceber – porque cismei com o
sobrenome do personagem. Em compensação tinha me esquecido de outro personagem
a tal ponto de imaginar que ele tinha caído do céu até citarem a participação
dele em uma cena importante da parte 1 e eu “ok, potássio na lista de pedidos
pro médico porque o HD mental deu pau…”
informação passando pela nossa narradora onisciente e onipresente favorita que
uma delas, tão relevante, passou batida pela heroína até a hora da cena “mas,
oh, como assim?”. Eu, igualmente atolada na overdose de informações sobre
doenças e insetos nojentos (aranhas não são necessariamente algo que eu queira
encontrar nem na vida nem na arte), consegui perceber – porque cismei com o
sobrenome do personagem. Em compensação tinha me esquecido de outro personagem
a tal ponto de imaginar que ele tinha caído do céu até citarem a participação
dele em uma cena importante da parte 1 e eu “ok, potássio na lista de pedidos
pro médico porque o HD mental deu pau…”
– Entre momentos “pare um
pouquinho, descanse um pouquinho, 550 km”, a trama chega ao trecho final
(porque graças a Deus o Caribe by DG se resumiu a poucas ilhas, porque se ela
resolve citar todas, Jamie e Claire estavam brincando de pique-esconde um do
outro, e dos piratas e da marinha inglesa até agora). E aí veio minha raiva.
Porque gastou cerca de 900 páginas para chegar ali e me arruma um desenlace com
flashbacks explicativos e uma solução tão corrida que eu juro que tive que ler
o mesmo trecho duas vezes para entender o que houve e ver quem estava onde.
Ainda mais porque temos o aparecimento de uma criatura que me fez ficar “Ok, é
tipo filme da Marvel, né?” (acabei de dar um meio spoiler só pra quem entendeu
a referência, como diz o Capscolé em The
Avengers). Claro que o livro termina sem terminar, abrindo gancho para a
próxima parte ao apresentar o local onde eles foram parar.
pouquinho, descanse um pouquinho, 550 km”, a trama chega ao trecho final
(porque graças a Deus o Caribe by DG se resumiu a poucas ilhas, porque se ela
resolve citar todas, Jamie e Claire estavam brincando de pique-esconde um do
outro, e dos piratas e da marinha inglesa até agora). E aí veio minha raiva.
Porque gastou cerca de 900 páginas para chegar ali e me arruma um desenlace com
flashbacks explicativos e uma solução tão corrida que eu juro que tive que ler
o mesmo trecho duas vezes para entender o que houve e ver quem estava onde.
Ainda mais porque temos o aparecimento de uma criatura que me fez ficar “Ok, é
tipo filme da Marvel, né?” (acabei de dar um meio spoiler só pra quem entendeu
a referência, como diz o Capscolé em The
Avengers). Claro que o livro termina sem terminar, abrindo gancho para a
próxima parte ao apresentar o local onde eles foram parar.
– Moral da história: o
detalhismo que tomou whey da autora minou a minha paciência. Amo Jamie, mas não
sei se tenho forças e interesse para encarar a parte 4. Ainda mais porque posso
até imaginar: mais provas ao amor dele, mais perigos em uma terra desconhecida,
mais Claire não seguindo orientações ou Jamie se colocando em riscos, muitas
explicações sobre doenças e formas de tratá-las no século 18 (“Meu reino por
penicilina”, bradará Claire em algum momento), DRs, teimosia e um amor
resistindo aos testes cada vez mais agressivos. Isso se não entrar mais gente
para esta história que vai além do tempo, dos limites e da paciência do leitor.
Não, não li resumo nem spoiler do que vem por aí. Apenas intuição diante de
fatos dos livros anteriores.
detalhismo que tomou whey da autora minou a minha paciência. Amo Jamie, mas não
sei se tenho forças e interesse para encarar a parte 4. Ainda mais porque posso
até imaginar: mais provas ao amor dele, mais perigos em uma terra desconhecida,
mais Claire não seguindo orientações ou Jamie se colocando em riscos, muitas
explicações sobre doenças e formas de tratá-las no século 18 (“Meu reino por
penicilina”, bradará Claire em algum momento), DRs, teimosia e um amor
resistindo aos testes cada vez mais agressivos. Isso se não entrar mais gente
para esta história que vai além do tempo, dos limites e da paciência do leitor.
Não, não li resumo nem spoiler do que vem por aí. Apenas intuição diante de
fatos dos livros anteriores.
– Estou perto de declarar minha
independência. Convencendo minha mente de que, após tanto desassosego,
desgraça, tragédia, babado, confusão e gritaria, Jamie finalmente será feliz.
Se a curiosidade for maior que todas as ressalvas e que tenho e tudo que não
gosto na série, talvez eu leia. Talvez.
independência. Convencendo minha mente de que, após tanto desassosego,
desgraça, tragédia, babado, confusão e gritaria, Jamie finalmente será feliz.
Se a curiosidade for maior que todas as ressalvas e que tenho e tudo que não
gosto na série, talvez eu leia. Talvez.
– Eis a ordem dos livros que
estão sendo relançados pela Saída de Emergência na série Outlander:
estão sendo relançados pela Saída de Emergência na série Outlander:
4. Drums
of Autumn – Os
tambores de outono
of Autumn – Os
tambores de outono
5. The
Fiery Cross – A
cruz de fogo
Fiery Cross – A
cruz de fogo
6. A
Breath of snow and ashes – Um
sopro de neve e cinzas
Breath of snow and ashes – Um
sopro de neve e cinzas
7. An
Echo in the Bone – Ecos
do Futuro
Echo in the Bone – Ecos
do Futuro
8. Written
in my own heart blood
in my own heart blood
– Links: Goodreads livro, autora, série; site da autora (onde
tem a cronologia da série), mais dela no Literatura de Mulherzinha.
tem a cronologia da série), mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
Zeus, suas postagens escritas sob raiva intensa contra autor ou romance são ótimas mesmo !!! Eu estive divertindo-me um bocado ao ler suas palavras, hihihi !!! … Eu sei que você está com paciência muito curta e quase inexistente para com esse estilo dessa autora, mas lembre-se que você correria risco de ter que reler se quisesse completar essa saga mais tarde (se parar de acompanhar agora). Força, pelo ruivo !!!
kkkkkkkkkkkkkkkkk… Ai, Beta! Concordo com a Sil de Polaris, você deveria seguir lendo a série pelo menos pelo Jamie. 😀
Eu sou totalmente louca por essa história! Ainda não li nem a primeira nem a segunda parte do terceiro livro, mas é algo que acontecerá em breve. Ansiosa para ver meu casal querido junto outra vez.
Bjs!