Ciao!!!
Penúltimo dia de Bienal foi para grandes encontros!!!!
E olha o coração acelerando: a nova versão a Coleção Vagalume!!!!!
A blogueira que jura que seria da Corvinal já registra uma linda sugestão
de presente de niver em 2016 #sonharnãocustanada
No Auditório 1, mesa redonda!
A autora Gisele Souza, da Editora Charme, autografou seus livros na Livraria Ca d’Ori. Ela contou que adorou a recepção e a movimentação na Bienal de Juiz de Fora
“As minhas personagens são as protagonistas das suas vidas. Porque a gente fica ‘quando eu fizer 18 anos’ ou ‘depois que acabar a faculdade’. A gente passa o dia querendo muitas coisas, mas não age para conseguir. Através dos meus personagens, eu tento incentivar os meus leitores adolescentes para que eles transformem os seus quereres em decisões e vão atrás disso”
“Sempre tem alguma coisinha do autor na história. Emprestei algumas coisas minhas para as MAIS. Eu sou atrapalhada como a Mari, deixo coisas caírem várias vezes ao dia. A Ingrid é romântica. No entanto, sou o oposto da Suzana. Ela namora o rapaz famoso que toca violão – quem nunca se apaixonou pelo vocalista de uma banda? Eu sempre! – e eu era a pior aluna de Educação Física na escola. Neste ponto, a Suzana realizou um pouquinho algo que eu gostaria de ser. Então sempre tem coisas minhas ou que eu gostaria de fazer”.
“Eu faço muitas pesquisas na internet, converso com as pessoas. Para entender como era ser atleta e criar a Suzana, eu entrevistei o time feminino juvenil de vôlei do Botafogo. Conversei com as jogadoras, o técnico, as mães para ter essa visão ligada à ela”.
“Justamente quando eu estava fazendo esta pesquisa, apareceu um congresso online masculino para conquistar as mulheres. E eu: ‘opa, peraí’, o banner no Facebook me chamou a atenção. Aí cliquei e entrei no site. Eram várias palestras gratuitas pela internet com várias especialistas para dar dicas para os caras aprenderem a paquerar as mulheres, a chegar, a conversar. Pensei que seria alguma furada, mas mesmo assim conferi. Fiz um e-mail como ‘Patrick’, me inscrevi e comecei a assistir às palestras para me inspirar para escrever o Zeca“.
“Eu percebi que tinha uma crença negativa que consegui curar, de que ‘homem não presta, homem só quer paquerar, não quer saber de nada’. Não tem nada disso. Como eles estavam achando que só tinha homem assistindo, eles estavam tranquilos. Eles numa boa falando que tinham insegurança, que se sentiam tímidos para paquerar, para chegar perto, para conversar. Todos aqueles sintomas que falei de sentir a mão tremendo, a perna tremendo, ficar gago, sem assunto, isso também faz parte do universo masculino, A gente tem a crença de que homem é bem resolvido. Não é. É questão do ser humano, se sentir inseguro, com medo de ser rejeitado, essas coisas assim. Foi um exercício bem legal na hora de escrever“
E é claro que também conversei com a Patricia Barboza e o resultado você vai poder conferir em breve no Literatura de Mulherzinha!
Cobertura muito legal, adorei! Foi uma honra participar!
Uma peninha você não ter encontrado cada uma dessas escritoras convidadas ao evento, mas ótimo você ter encontrado com sua maioria. Você encontrou-se até com Homem de Ferro ! Eu continuo ficando muito cativada pela forma com que cada autora elabora e organiza seu processo de criação (com algumas idéias inusitadas para tanto !). Foi mesmo um evento literário de fazer gosto e de fazer vontade !!! ^_^