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Cap. 1340 – Romance em Dublin – Lynnette Morland

Ciao!!!

Procurei uma imagem maior da capa original,
mas só achei neste tamanho 🙁

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romances – qualquer um, de livraria, de banca, nacional, estrangeiro – com o
meu nome é algo tão difícil, que quando acho, pego na hora.

Este
aqui foi um garimpado naquele famoso acervo que deixaram no sebo. Guardei pra
ler e esqueci. Reencontrei e tratei de ler, afinal de contas, ficar adiando
demais as coisas é tão chato!
Romance em Dublin – Lynnette Morland –
Julia 435
(Irish
Eyes – 1986 – Nova Cultural)
Personagens:
Roberta Calderón e Christian O’Laighleis
Roberta
viajou para a Irlanda para produzir o disco de um novo conjunto. Só que o irmão
mais velho da vocalista a tirou do sério, achando que ela – vinda de Nova
Iorque – seria uma “corruptora” da irmãzinha. Acostumada a lidar em um meio
machista, tratou de mostrar a que veio e a qualidade do trabalho faz com que
todo mundo a respeite. Aí muda o problema: o que faria uma profissional tão
gabaritada aceitar permanecer na Irlanda para fazer muito mais que música?
Comentários:

Ah, um livro que é leitura rápida e descomplicada. Adorei o fato de Roberta ser
uma profissional reconhecida na área de atuação. Produtora musical que capaz de
tirar o melhor dos grupos e cantores com quem trabalha e transformá-los em
destaques, foi contratada a peso de ouro pela Lawless Records para fazer os
jovens do Fire Hazard o próximo sucesso. Para isso, se mudou para viver e
trabalhar por alguns meses em Dublin, na Irlanda. Já chegou causando tumulto,
ao ser confundida com uma ladra de carros por um homem. Menos mal, vida que
segue.
– Só
que o dono do carro era Christian O’Laighleis, irmão de Mairead, a impetuosa e
empolgada vocalista do Fire Hazard. Por conhecer o meio artístico, ele temia
que a irmã caçula embarcasse de mala e cuia no mal caminho, ainda mais com o
incentivo da produtora vinda de NY, um mundo completamente diferente da calma
(e do atraso, segundo os personagens do livro) da Irlanda. A relação é
gato-e-rato no início. 



– O que gostei foi que ela não deixa a peteca cair e
enfrenta a criatura. Depois quando os sentimentos viram – afinal de contas,
quem costuma ler estes romances consegue prever o que vai acontecer – o dilema
se torna outro: como convencer alguém a ficar quando ela é muito maior que o
que se oferece.
– Considero
que este foi o aspecto que mais gostei do livro. Roberta é valorizada pela sua
competência e conquista o respeito e a admiração de todos. Volta e meia (até
hoje) a gente esbarra em livros onde a trama faz o possível para subjugar a
personagem feminina. Neste caso, além de mostrá-la como uma profissional
competente, que se dedica e venceu em um meio machista, ressalta como ela
avalia as próprias prioridades, a partir da convivência com o “jeito irlandês
de ver as coisas”. 



– Bonitinho, gostoso, otimista. Imagina se não gostaria de ler
sobre uma xará bem sucedida. Se ela tivesse me perguntado, eu diria que é muito
difícil resistir ao sotaque dos rapazes britânicos e às belezas da Irlanda…


Links: Goodreads livro e
autora; Fiction DB;
Skoob.
Arrivederci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Uh, uma produtora musical nova-iorquina (Roberta) versus um irmão irlandês mais velho de uma vocalista (Christian). Eu amo irlandeses, principalmente bonitões !!! Eu gosto de seu jeito briguento-impositor-irlandês de ser, que consiste em um resquício guerreiro de eras passadas !!! Um casal muito simpático !!! Eis um romance agradável para uma tarde calma de leitura incessante em minha casinha sem aborrecimento !!!

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