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Cap. 1627 – Molly – Colin Butcher

Ciao!


“Uma vez, um grande amigo me disse que, para que uma
ideia desse certo, ‘primeiro seria preciso saber o que fazer, depois com quem
fazer’”.
 

Este conselho guiou o sonho de Colin Butcher:
treinar um cachorro para ajudar a localizar gatos desaparecidos na Inglaterra. Eles
se tornaram celebridades, deram entrevistas e o relato desta parceria pet-detetive
resultou neste livro, delicioso de se ler.
Molly – Colin Butcher – Faro Editorial
(Molly & Me – 2019)
Personagens: Colin Butcher e Molly Butcher
O ex-policial e detetive particular Colin Butcher
tinha um desejo: treinar um cachorro para localizar gatos desaparecidos. Especialistas
disseram que era impossível, que ele estava doido, não o levaram a sério. Até
que ele encontrou quem acreditou na proposta e juntos encontraram a rebelde e
incontrolável Molly. E foi assim que as aventuras começaram.
Comentários:
– Eu entendo quando Colin conta que achava possível um
cachorro ser treinado para encontrar gatos. Ele partiu do parâmetro que se os cães
são treinados para localizar drogas e pessoas desaparecidas, seria possível
encontrar uma forma de fazer este treinamento específico funcionar.
– Ele narra um pouco da própria vida, de como descobriu
amor e respeito pelos animais. Depois, como que ao deixar o trabalho policial e
se tornar detetive, percebeu o nicho de mercado: atuar para ajudar as pessoas
que estão sofrendo com o desaparecimento de seus animais de estimação. A
experiência mostrou que os gatos eram mais difíceis de se localizar do que
cães. E isso o incomodava, porque ele entendia o sofrimento das famílias.
 

– Nunca desista. E nunca, nunca perca a esperança. 

– Foi quando ele cismou com o projeto de ter um cão
que ajudasse a encontrar outros animais, especialmente os gatos. Ele narra todo
o processo para conseguir transformar em realidade: da descrença, ao apoio à
localização do animal perfeito para ser um pet-detetive. E que não era o mais
provável: Molly já tinha sido devolvida e considerada rebelde e incontrolável
para conviver em família. Mas ele se encantou pela imagem dela e a afinidade
ocorreu quando eles se encontraram pessoalmente.



Molly e Colin

– Colin narra o treinamento específico pelo qual Molly
passou para ser capaz de separar o cheiro do animal/gato específico e
localizá-lo nos mais diferentes cenários. Fala também a preparação que ele mesmo
fez para ampliar o conhecimento sobre comportamento de cães e de gatos; e como
isso foi somado ao conhecimento que ele adquiriu no trabalho como policial, buscando
pessoas desaparecidas.

– Então esqueça o filme Ace Ventura, caso você tenha
visto (o que não foi o meu caso). É um trabalho sério, que faz diferença para
famílias e pessoas de diferentes idades, condições sociais e estados de saúde que
estão preocupadas com o paradeiro dos bichinhos de estimação. Além disso,
várias vezes, ele destacou como que vizinhos, moradores e outras pessoas que
nem conhecem os donos se mobilizam para ajudar. E a gente também conhece várias
histórias paralelas que Colin e Molly encontraram nesta jornada. Nem todo caso
tem final feliz – ele narrou alguns desfechos que o surpreenderam e como ele
aprendeu da pior forma possível a estabelecer limites para ele e para Molly
atuarem.
 

“Sou muito sortudo por ter Molly” 

– É uma história positiva sobre a vida. A gente
percebe várias lições importantes: sobre transformar ideais em realidade,
vontade de fazer a diferença, perseverança diante dos contratempos, perdas,
reencontros, solidariedade, desejo de ser útil e tanto mais que precisamos encontrar
na vida real.
Arrivederci!!!
Beta

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