Ciao!
A maioria das minhas lembranças relacionadas aos livros tem sempre um ponto de partida: quando meus pais se separaram, minha mãe me deu uma sacola com vários livros. Tinha João e Maria, o Patinho Feio, Chapeuzinho Vermelho e várias histórias infantis.
Nenhum deles era caro. Mas eles sempre foram preciosos para mim. Abriram uma porta para um mundo totalmente novo para aquela garota de 6 anos. Eu aprendi a ler e nunca mais parei.
Daí em diante, descobri autoras, autores, estilos, vi que algumas histórias prendiam mais minha atenção que outras. Os livros sempre me fizeram companhia – do pré-primário ao vestibular, da universidade à vida profissional.
Contos de fadas, histórias clássicas, Coleção Vaga-Lume, romances de banca, históricos, contemporâneos, poetas, chicklit…
E isso me fez querer compartilhar impressões sobre o que eu lia. Quem sabe encontrar outras pessoas com preferências parecidas para poder conversar.
O Literatura de Mulherzinha era para ser meu diário de leituras. E, abençoadamente, se tornou muito mais que isso. Encontrei amizade, respeito, afeto, garotas e garotos maravilhosos. Ampliei meu vocabulário literário, emocional e pessoal.
O Literatura de Mulherzinha foi minha âncora em momentos bons e não tão bons assim da minha vida pessoal e profissional. Era meu respiro em meio ao caos.
Sou muito grata por tudo que conquistei através dele: as amizades, as indicações; as autoras, autores e artistas, as blogueiras, leitoras e leitores que se tornaram especiais e que foram tão gentis comigo nos encontros virtuais e reais que contribuíram para a história deste blog.
Neste matrimônio que uniu uma Mulherzinha à Literatura chegamos às Bodas de Cristal. Segundo este site especializado, o cristal é um dos estágios anteriores ao diamante – só que ainda não está suficientemente duro. Símbolo de pureza, idéias claras e transparentes e de sabedoria.
Muito obrigada a todo mundo que acompanha – e que me ajudaram a construir essa história. E vamos em frente porque ainda há muito a ler e aprender!
Ah, claro, nestes tempos em que estamos, cuidem-se e, se puderem: