Ciao!
“— Quem… é… você?… — Inquiriu a
Lagarta.
Alice respondeu:
— Eu… Neste momento, não sei dizer muito
bem, Senhora. Sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas creio que deva
ter mudado várias vezes desde então.”
Esta é a história
sobre uma garotinha caindo de um buraco de coelho que se tornou a heroína mais
popular da literatura inglesa, e um dos personagens mais queridos da literatura
mundial!
A Faro Editorial
lança este mês sua edição do clássico de Lewis Carroll que encanta gerações,
Alice no país das maravilhas. Com as ilustrações originais que deram vida aos
personagens, a obra, traduzida por Thereza Christina Motta, primou pela
fidelidade ao universo único criado por Lewis Carroll .
Talvez Alice não
seja mais que um sonho, um conto de fadas sobre os desafios e tribulações do
crescer — talvez seja a visão de que o mundo adulto parece estar de cabeça para
baixo quando visto pelos olhos de uma criança…
Enquanto Alice
explora um mundo subterrâneo bizarro, ela encontra um elenco de personagens
estranhos e fantasiosos: o apressado Coelho Branco, o Chapeleiro Maluco, o sorridente
gato Cheshire, os gêmeos, a terrível Rainha de Copas e outras criaturas
extraordinárias.
Perca-se nesta
aventura através dos olhos de Alice nesse maravilhoso mundo nonsense, repleto
de significados criados por meio de sátiras, alegorias e metáforas, que encobrem
profundas revelações.
“Naquela direção mora o Chapeleiro e, na
outra, a Lebre Maluca — disse o Gato — Pode escolher quem visitar, ambos são
doidos.
— Mas não quero conhecer doidos — replicou
Alice.
— Ah, mas isso é impossível evitar. Somos
todos doidos por aqui. Eu sou doido. Você é doida…
— Como sabe que sou doida? — perguntou
Alice.
— Deve ser — disse o Gato — senão não
estaria aqui.”
Georgia é uma mulher de 26 anos
muito confortável com a vida que leva – da cama para o sofá, do sofá para o escritório,
e do escritório de volta para casa. Georgia não quer correr riscos, não gosta
de mudanças e definitivamente não gosta de exercícios. Se a vida foi feita pra
ser vivida, que a deixem viver a dela no sofá tomando um vinho ou um bom chá.
Mas isso começa a mudar quando sua irmã mais velha é diagnosticada com uma
grave doença e decide agitar um pouco a vida da irmã caçula preguiçosa. E essa
mudança vai transformar tudo para Georgia.
Comparado pela crítica com os livros de
Sophie Kinsella e Helen Fielding, “A lista que mudou minha vida” retrata uma personagem sarcástica,
preguiçosa e extremamente real lidando com a doença da irmã e o fato de ter que
sair de sua zona de conforto cumprindo uma lista de tarefas nada simples.
Georgia e Amy sempre foram
inseparáveis, mesmo que na maior parte do tempo Amy tivesse que arrastar
Georgia para as aventuras. Georgia via em Amy toda a coragem em se arriscar que
ela não tinha. Até que Amy é diagnosticada com uma doença degenerativa, e a
vida das duas mudam totalmente. Mas o que Georgia não contava era que Amy a
faria cumprir uma série de coisas de uma lista que era dela, mas que agora
deverá ser vivida por Georgia, antes do aniversário de 30 anos da irmã.
Então, de tímida, sedentária e
enclausurada, Georgia vai ser desafiada a enfrentar o mundo, relacionamentos,
sua chefe, uma corrida de 10 km e até mesmo um salto de paraquedas.
Um livro delicioso e divertido
sobre o forte laço que une duas irmãs, sobre amizade, autoconfiança,
autodescoberta, muito sarcasmo e claro, um encontro não tão bem-sucedido no
Tinder, afinal a vida não é sempre esse conto de fadas não!
Nunca se falou tanto em felicidade quanto nos últimos tempos.
Não apenas pelo interesse de todos nós em atingir a felicidade, mas também pelo
grande número de pessoas sofrendo de depressão, ansiedade, aumento nas taxas de
suicídio e claro, os problemas causados isolamento social. E sempre paira
aquela dúvida, será mesmo que é possível ser feliz? Nós podemos fazer algo para
alcançar a felicidade? Existe um caminho?
Foi pensando nisso que o professor Luiz Gaziri foi buscar por
respostas. Mas não em livros de autoajuda e motivação, ou em grandes gurus, onde
considera encontrar respostas concretas: na ciência!
Com prefácio de Leandro Karnal, “Sete princípios da Felicidade”,
de Luiz Gaziri, consultor, palestrante e professor de pós-graduação na FAE
Business School, ISAE/FGV e PUC-PR, ele apresenta as maiores pesquisas científicas sobre a
felicidade humana realizadas pelo mundo.
Mas do que usar como base experiências
pessoais, o autor foi buscar respostas nos mais renomados centros acadêmicos do
mundo, encontrando em pesquisas científicas do comportamento humano o que
realmente faz com que nos sintamos mais felizes.
Desconstruindo algumas ideias como a de que o dinheiro é o
melhor motivador, ou de que o pensamento positivo nos ajuda a alcançar
objetivos e consequentemente felicidade, o autor nos apresenta uma série de
comportamentos que alteram não apenas nossas emoções e atitudes, mas nossa
frequência cerebral e nossos hormônios, o que desencadeia o sentimento de
completude, de realização, a tal felicidade.
Um vírus desconhecido assola uma pequena cidade chinesa chamada Wuhan. Ninguém
sabe exatamente como combater a contaminação, que avança rápido e ameaça ultrapassar
as barreiras do país. Medo. Incerteza. Desinformação. Em meio a essa pandemia
uma voz surge para narrar os acontecimentos em tempo real, numa espécie de
diário online diretamente da cidade onde tudo começou. Fang Fang queria dividir
não apenas com seus vizinhos, mas com o mundo, como era fazer parte de um
momento tão assustador.
A Faro Editorial lança
este mês um dos livros que mais tem causado polêmica na China e tem levantado
um exército de trolls na internet para tentar encobrir o que a escritora Fang
Fang relatou em seus “Diários de Wuhan”. Construído em uma narrativa de
diário em tempo real, Fang Fang dividiu com o mundo como foi viver os momentos
aterrorizantes de uma pandemia, sem informação, sem ajuda, e ainda com o risco
de ser calada.
Fang Fang –
pseudônimo da premiada escritora chinesa Wang Fang – começou a relatar, em uma
espécie de diário on-line, o que estava acontecendo na cidade de Wuhan. A
região havia acabado de decretar lockdown por conta de um vírus desconhecido e
altamente contagioso. Municiada de informações desencontradas e de medo, Fang
decidiu escrever esses textos como uma forma de relatar o que era descoberto ao
longo dos dias, os erros e os acertos no combate ao vírus e como estava a
rotina dos cidadãos confinados.
Mas, o relato
verdadeiro e pessoal de Fang acabou despertando a ira do Partido Comunista em
Pequim, que derrubou suas postagens, proibiu a publicação dos textos em livro e
iniciou uma forte campanha de desmoralização da escritora pela internet. De
desabafo de uma cidadã comum a acusação de ficção orquestrada pelo Ocidente, “Diários
de Wuhan” apresenta um cenário visceral do que foi a descoberta do vírus
Covid-19 na cidade do seu epicentro e como os cidadãos e governantes de Wuhan
lidaram, ou não, com o que acontecia ali.
Ao reivindicar o
dever de registrar os fatos, ela também se manifesta contra a injustiça social,
abuso de poder e outros problemas que tornaram a epidemia uma catástrofe.
Enquanto a autora documenta, em tempo real o início da crise, somos capazes de
identificar padrões e erros que estão sendo repetidos em todo o planeta.