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O Livro de Ouro das Copas – Lycio Vellozo Ribas – Cap. 1877

Ciao!

Disponível na Amazon

Gosta de futebol?

Gosta de história?

Gosta de curiosidade?

Este livro é para você.

Mas se você não for assim, adivinha: esse livro também é para você.


O Livro de Ouro das Copas – Lycio Vellozo Ribas – Faro Editorial
(2022)

Como garota que gosta de esporte, claro que eu me interesso por livros que falam de Copa do Mundo. Como jornalista que tem foco de pesquisa em esporte, estes livros costumam ser quase que presença obrigatória no meu radar. Ainda tenho sonho de fazer doutorado, ainda não defini o tema. Portanto, além de conhecimento, quem sabe não encontro uma inspiração.

Este tipo de obra, como O Livro de Ouro das Copas, é interessante por condensar informações sobre todos os Mundiais realizados até agora – incluindo a prévia sobre a atual competição do Catar.

Ele resume o contexto que levou à escolha de cada país como sede e os desdobramentos. Desde a primeira edição no Uruguai em 1930 teve quem não gostasse – no caso, a Itália que por motivos não apenas esportivos estava muito interessada em ter este evento. O futebol é um recorte da sociedade no tempo e espaço onde está inserido – e a gente percebe isso claramente: o uso político e econômico de governantes e da própria Fifa muitas vezes superou o mérito esportivo.

Curiosidades que fazem história

Além disso, podemos acompanhar a evolução do esporte – os perrengues e normas desde os anos 1930 até as modernidades vistas atualmente. Coisas que hoje são óbvias e naturais, nem sempre existiram. Quer um exemplo? A numeração nas camisas foi implantada em duas etapas: primeiro de 1 a 11 e depois na Copa de 1954, a lista fixa de 1 a 22.

Ah, por mais que a Jabulani seja a mais famosa das bolas – pela choradeira que causou entre os goleiros -, todas as bolas de Copa do Mundo foram batizadas. E esta informação consta no livro.

Se atualmente as pessoas estão fazendo todo tipo de meme com o La’ eeb, o mascote do Catar, a tradição de ter um símbolo começou apenas na Copa de 1966, com o leão Willie. Antes de Dreamers e Waka Waka, a trilha sonora do evento chegou ao luxo de ter um projeto até então inédito: Os Três Tenores. Isso mesmo: José Carreras, Placido Domingos e Luciano Pavarotti cantaram juntos com repertório para apresentar e popularizar a ópera nas termas de Caracala, em Roma, no Mundial de 1990.

Jogo desempate antes da existência dos pênaltis, os cartões amarelo e vermelho sendo criados 40 anos depois da bola rolar pela primeira vez na competição. A primeira Copa com organização compartilhada (e entre países que não morriam de amores um pelo outro) foi no século 21. E a experiência vai se repetir em 2026, quando o evento será realizado por Canadá, Estados Unidos e México.

Um recorte de como o mundo deveria ser

Erros de juízes, goleadas históricas, placares malucos, times que mereciam ter título, mas não venceram… Muitos detalhes que ajudam a contar a história de um evento que mexe com sentimentos ao redor do mundo. Mesmo quem não acompanha futebol regularmente, provavelmente fica curioso em saber o que acontece a cada quatro anos.

A pesquisa detalhada feita pelo jornalista esportivo Lycio Vellozo Ribas é apresentada em uma edição caprichada, com muitas ilustrações, projeto gráfico coeso e interessante. Tudo protegido por capa dura. É um livro para todos que amam, pesquisam ou tem curiosidade sobre o esporte e o evento. Ou seja, todos podem ler e serão acolhidos pelas 303 páginas do livro, como o futebol e o mundo deveriam ser.  

– Links: autor; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.

Arrivederci!!!

Beta

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