Ciao!
Este livro foi publicado originalmente há 35 anos. Depois
foi republicado na coletânea Suspicious, de 2003, junto com Mistérios
da Noite e A
Arte da Ilusão.
Sinceramente, eu pensei que tinha lido esse livro,
mas não me lembrava de nada na história. Então, graças às lives com a Rosana,
no @norarobertsbr, eis ele aqui!
Amor, maior que tudo – Nora Roberts – Momentos
Íntimos 19
(Partners – 1985 – Silhouette)
Personagens: Laurellie “Laurel” Armand e Matthew “Matt”
Bates
Ao atender uma jovem que queria falar com um
repórter do New
Orleans Herald, a jornalista Laurel
Armand descobriu que a morte de Anne Trulane pode ter sido um assassinato, não um
acidente. Ao pedir para investigar a denúncia, o editor a obriga a trabalhar em
parceria com Matt Bates, que havia feito a matéria sobre o caso. Os dois se
irritavam mutuamente, mas teriam que trabalhar juntos. E, a partir do momento
que Laurel começou a ser ameaçada, se tornou uma questão prioritária desvendar
o mistério.
Comentários:
– Este livro do baú da Beta é mais um dos livros escritos para a Silhouette onde a Nora Roberts misturou suspense ao romance.
– No romance, temos um jogo de gato e rato entre os
protagonistas. Matt adora irritar Laurel, pra ver se ela perde a compostura de
princesinha sulista. Ele a provoca lembrando ela é filha do dono do jornal e
afilhada do editor, o que convenhamos é um jeito bem babaca de tentar chamar a
atenção dela (como a gente consegue perceber no decorrer da história). E claro
que isso chateia Laurel que quer ser reconhecida pelo talento que tem, não por parentesco
e afinidades familiares.
– E temos outro jogo de gato e rato, envolvendo Anne
Trulane, que foi encontrada morta no pântano perto de Heritage Oak, a casa da
família. Oficialmente, ela foi picada por uma cobra venenosa e não resistiu. A partir
do momento que Susan, irmã de Anne, conversa com Laurel no jornal e aponta uma incoerência em especial: se Anne tinha tanto medo do pântano mesmo durante o
dia, o que foi fazer nele à noite? No entanto, a polícia não viu evidências
para abrir uma investigação. Mas a dupla de jornalistas decidiu abraçar a
causa.
– Como os Trulane são amigos da família de Laurel,
ela acha que terá abertura para conversar eles: Louis, o viúvo, que era o “príncipe
encantado” dela quando criança, mas se casou duas vezes (nenhuma com ela), e
Marion, a irmã.
– Não era a primeira vez que a família se via envolvida em uma situação
triste: há alguns anos, Elise, a primeira esposa de Louis, e Charles, o caçula
dos Trulane, fugiram juntos. Nunca mais foram vistos. Anos depois, Louis se casou com uma prima distante
de Elise, Anne, que era muito parecida com ela.
– Desvendar o crime vai exigir atenção aos detalhes
e trabalho conjunto, o que significa que o tempo vai ajudar a desarmar os
preconceitos de um com o outro. Ou criar algumas confusões, como o ciúme que
Matt sente de Louis, alegando que a visão idealizada de Laurel sobre ele compromete
a forma como ela analisa os fatos relativos à morte de Anne Trulane.
– Apesar do herói fumante como uma chaminé enlouquecida,
gostei por mostrar jornalistas em ação (mesmo que ainda no formato idealizado
de paladinos da justiça). Há humor, cenas sexies, muita tensão, perigo. A avó
Olívia rouba a cena como a idosa sem papas na língua que quer casar a neta e a
empurra pra Matt. E também porque consegui acertar o desfecho.
– Quem ler a versão de 1985, vai levar um susto com
o final abrupto. No entanto, a Rosana falou sobre isso na live que fizemos sobre
este livro e sobre o Ilha
dos Deuses. E eu aproveitei pra chiar
daquela vírgula no título das duas primeiras publicações no Brasil. Não viu ou
quer rever o bate-papo? Clica no vídeo abaixo.
Goodreads livro e autora; site da autora; Nora Roberts Brasil;
Skoob;
mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Arrivederci!!!
Beta