Cap. 346 – A Princesa Raptada – Christina Dodd

Ciao!!!

 
Pois é, voltamos à série das Princesas Perdidas. Bem, lamento informar, até onde sei, dos três livros, só foram lançados dois. O outro, de Amy, já foi comentado no Literatura de Mulherzinha. No entanto, ainda não tenho notícias do primeiro livro da série, o da princesa Clarice.

A Princesa Raptada – Christina Dodd – Bestseller 133
(The Prince kidnaps a bride – 2006 – HarperCollin Publishers)
Personagens: princesa Sorcha de Beaumontagne e príncipe Raigner de Richarte

Sorcha era uma princesa longe de seu lar, vivendo protegida das ameaças em um convento escondido no interior da Escócia… Até que os perigos a alcançaram lá e foi obrigada a fugir. A idéia de Raigner era conseguir sua noiva, casar e ter o exército prometido pela rainha Cláudia. E para isso, até assumiu um disfarce para impedir que perdesse a terceira princesa. Ele só não contava que a inocente e curiosa Sorcha daria tanto trabalho. Para ela, a jornada de volta à casa era uma aventura, com perigos e com muitas experiências inovadoras e interessantes, ainda mais ao lado de Arnou, seu misterioso e dedicado acompanhante. Ela ainda teria muitas surpresas pelo caminho, não gostaria de muitas delas, até alcançarem e recuperarem o que haviam perdido… Para descobrir que poderiam perder algo ainda maior.

Comentários:

– E chegamos ao fim da série (como disse lá no alto, sem ter lido o início, mas sabendo o que acontece pelas menções nas histórias seguintes). Depois de encontrar as princesas Clarice e Amy e vê-las apaixonadas e casadas com outros, a última chance de Raigner recuperar o trono é Sorcha, a sua prometida de infância. E ele não hesita em usar táticas “agressivas” para convencê-la a deixar o convento, só que o plano não saiu exatamente como esperava e ele teve que alcançá-la na estrada e achou que ia ficar louco tentando mantê-la fora de confusão, seja vendendo os cavalos que eles usaram na fuga ou convivendo com as meninas de um bordel, no mesmo local onde ele descobrindo o que ela pensava do “Príncipe Raigner” (creia-me, Sorcha fez altas aprendizagens no local).

– De tanto cativá-la e encantá-la, Sorcha resolveu se casar com Arnou e transformá-lo em seu príncipe consorte… para descobrir após a lua de mel que ele não era quem dizia ser: era Raigner disfarçado e que destruíra no incêndio do quarto no convento as únicas lembranças que ela tinha das irmãs e chamuscou a última carta do pai. Apesar de tantas mentiras, Sorcha aceitou cumprir seu dever real, mas queria acabar com o casamento quando fosse possível…

– Isto é uma boa parte da história, que tem várias cenas e tiradas engraçadas. Sorcha é doce, suave, meiga e inocente, mas não é burra. Por ser a princesa-herdeira foi a mais protegida das três, por isso se deslumbra com tudo o que encontra do lado de fora. E Raigner não leva em consideração os sentimentos dela: seduzir Sorcha, casar com ela, conseguir o Exército e recuperar o país. A obsessão é resultado de culpa + tortura que ele sofreu por oito anos, sob o controle do ditador que o destronara. (não vou entrar em detalhes sobre esta parte, para não tirar o impacto do relato no livro, desde a estupidez que Raigner cometeu até o sofrimento que isso causou e causa nele até o reencontro com Sorcha). Seria muito amis fácil se ele tivesse contado a verdade desde o início, mas depois de ter a alma destruída, era difícil confiar em alguém…

– Claro que os planos de ambos sofrerão alterações e as certezas serão reconsideradas. Só resta torcer para que o príncipe Raigner e a princesa Sorcha alcancem seu final de contos de fadas. Gostei mais deste livro que do anterior (Amy – onde Sorcha é chamada de Anne) e espero descobrir o que acontece na história de Clarice, além do que foi contado nas tramas de Amy e Sorcha – e finalmente vamos ter a série completa à disposição.

Bacci!!!

Beta