Em um dos raros momentos recentes onde eu não estava ouvindo música italiana (Ciao, Il Volo!!!, Ciao, dueto Sheeran-Bocelli!), uma música de uma banda que eu gosto apareceu no aleatório do Spotify e eu percebi que era uma excelente introdução para a lista de hoje da #LdMRetrô.
Vamos ver as garotas que botaram para quebrar em 2018:
17 – Arabella “Rebel” Daniels, Falsas Apostas, Maya Blake e Ravenna Ruggiero, Promessa de Paixão, Annie West:
Em comum, duas mulheres que tiveram que se superar problemas sérios pessoais, emocionais e afetivos enquanto lidavam com homens mais preocupados em julgá-las que em enxergá-las de verdade. Elas fazem as duas tramas valerem a pena.
Bardugo:
Ela botou para quebrar nos cinemas. E finalmente prestei atenção nesta heroína, que é uma inspiração para qualquer garota. Ela mostra que não precisa ser endurecida ou perder a fé na humanidade para se tornar uma guerreira e lutar pelas causas certas.
Dois patinhos feios que tiveram que superar as vulnerabilidades, se descobrirem e se afirmarem, a partir de quem são de verdade, não pelos olhos de quem as viam e julgavam.
14 – Ceci d’Aplièse, A Irmã da Pérola, Lucinda Riley:
Confusa, perdida, em busca de quem era sem a irmã por perto. Na viagem em busca de suas origens, encontra muito mais do que esperava – até porque evitou ter expectativas para não se decepcionar. Gostei de vê-la se tornar mais forte, superar a forma como tentaram – e ela aceitou – rotulá-la e limitá-la.
Caroline Trent; Como agarrar uma herdeira e Elizabeth Hotchkiss, Como se casar com um marquês,
Julia Quinn:
Inteligentes, articuladas, divertidas, que aproveitaram as oportunidades da melhor forma que puderam. Honória e Sarah, na sofrência musical forçada das Smythe-Smith. Caroline, confundida com um espiã; Elizabeth precisava se casar para cuidar dos irmãos. Preparem-se para comprar a briga e torcer por elas!
de Carrie Fisher:
Por motivo de: princesa que vai para a guerra e se torna a mente estratégica da resistência ao Império. E para entender a humanidade da mulher que se tornou carne, osso e alma desta princesa.
Uma heroína forte para sobreviver às armações da madrasta e proteger quem ama. Curiosa, corajosa, assume as consequências das próprias decisões e que não perde uma chance de botar o príncipe para fora do pedestal.
Pressionada pelas exigências da vida moderna, Fernanda perdeu o rumo da própria saúde e agora precisava reaprender a cuidar de si mesma. A gente se identifica com a jornada dela e eu torço pra que o conto dê origem a um livro.
09 – Viveka Brice – O segredo através do véu, Dani Collins:
Heroína abnegada que se sacrifica pela irmã. E se torna aliada de um homem que tem o mesmo inimigo que ela. Apesar de vulnerável, ela se faz forte para enfrentar os desafios para se libertar dos traumas e da ameaça de violência. No fundo, só queria ser amada. E irá conseguir mais do que deseja.
08 – Tina e Queenie Goldstein, Animais fantásticos e onde
habitam: o roteiro original, J.K. Rowling:
Duas irmãs, tão distintas, mas igualmente corajosas. Tina buscava a redenção profissional, sem se deixar corromper. Queenie tinha uma forma de enxergar o mundo, conseguindo captar a verdadeira essência das pessoas. E apesar de nem sempre encontrar beleza e pessoas boas, ela não perdeu a doçura.
07 – Natasha – O sol também é uma estrela, Nicola Yoon:
Em meio ao mundo e à vida como conhece desabar, ela vive um dia decisivo, onde um fiapo de esperança a conduzia para tentar evitar que tudo desse errado. Adolescente em crise não é história nova, mas a forma como a autora aborda a confusão de sentimentos e desejos da garota que não pertencia ao lugar onde gostaria de ficar.
Loretta Chase:
As irmãs que encontram oportunidade e solução para todos os problemas e ainda divulgam as criações para se tornarem as modistas que ditam as tendências na Inglaterra. Adorei as personalidades delas, as formas como enfrentaram desafios e os parceiros que encontraram na missão de proteger a família e manterem a independência.
05 – Cecilia Blanc, Redenção pelo Amor, Nana Pauvolih:
A protagonista mais positiva, assertiva, lutadora da trilogia da Redenção. Cecilia não se deixou abater pela rasteira que levou ao se apaixonar por Antônio e não perdeu a chance quando o reencontrou. Maiana e Sophia me tiraram do sério, Cecilia me fez torcer por ela.
e Isla Sinclair, A Serviço da Paixão, Susan Stephens:
Duas lutadoras que se valorizaram a partir do estudo e da profissão. Roberta era a expert do mercado fonográfico que poderia ser o passe para uma banda irlandesa chegar ao sucesso. Isla confiava na formação acadêmica para se estabelecer na vida. Isso me fez admirá-las ainda mais.
03 – Juliana Fiori, Onze leis a cumprir na hora de seduzir,
Sarah MacLean:
A intempestiva e escandalosa italiana não era de levar desaforos para casa. Ainda mais de integrantes da empoada e hipócrita sociedade britânica. No caminho dela, estava o pilar da moralidade. Nenhum dos dois permaneceria o mesmo após este confronto anunciado nos livros anteriores.
02 – Harper Holiday, Mister O, Lauren Blakely:
Uma garota inteligente que sabe o que quer. Para isso pediu ao melhor amigo do irmão que a ensinasse a namorar. Charmosa, inteligente, provocante e feminina. Literalmente mágica. Como não gostar e não torcer por ela.
As duas melhores heroínas do ano mostraram que somos muito mais que a forma como o mundo ou pessoas obtusas insistem em nos rotular. Elas vão se encontrar, se empoderar e descobrir como viver plenas e felizes como são. Por isso gostei tanto delas.