Ciao!!!
Sim, viciei em biografias. óbvio de pessoas que, por alguma razão, são importantes na minha vida. Por enquanto, estão imperando os esportistas. E em março, lançaram um livro sobre a vida de um dos meus xodós escancarados: Xabi Alonso.
Como o destino dá uma mãozinha, ele fez parte da listinha de encomendas que passei para a Andrea quando ela viajou para a Espanha (e eu não tenho palavras para agradecer o fato de ela ter trazido para mim). Por conta de alguns compromissos, lerdeza e cansaço, levei uma semana para ler o livro. Foi bom porque pude aproveitar para colocar em sequência algumas informações que catei aqui e ali quando peguei (no início, estava abrindo ele tipo “Minuto da Sabedoria” – abria, lia um trecho e fechava. Não pergunte o motivo. Nem Freud explica essa – eu acho…).
Como o destino dá uma mãozinha, ele fez parte da listinha de encomendas que passei para a Andrea quando ela viajou para a Espanha (e eu não tenho palavras para agradecer o fato de ela ter trazido para mim). Por conta de alguns compromissos, lerdeza e cansaço, levei uma semana para ler o livro. Foi bom porque pude aproveitar para colocar em sequência algumas informações que catei aqui e ali quando peguei (no início, estava abrindo ele tipo “Minuto da Sabedoria” – abria, lia um trecho e fechava. Não pergunte o motivo. Nem Freud explica essa – eu acho…).
E já que o moço, como eu, também é de Novembro (dia 25, aniversariante do dia), não havia mês melhor para falar sobre este livro, né?
Xabi Alonso, un modelo de futbolista – Enrique Marín – Ediciones Al Poste
(2013 – Madrid)
Logo no início o jornalista Enrique Marín (que é conterrâneo de Xabi – ambos nasceram em San Sebastían, no País Basco) conta que o livro se chamaria “El crack silencioso”, porque ele é uma pessoa discreta, que protege a vida familiar e que foge dos holofotes. E resolveu outra curiosidade, porque eu achei que era uma biografia sem autorização – ao contrário das que li (Roger Federer, Rafa Nadal e Íker Casillas – os dois últimos ajudaram a escrever os respectivos livros. E o livro do Íker Casillas foi publicado pela editora do Real Madrid, dentro de uma série dedicada aos nomes marcantes da equipe.). N
o entanto, ele relata que é uma “biografía no desautorizada“, que analisa a carreira e conta detalhes da vida pessoal (mas não vá esperando grandes revelações – o personagem deste livro é definido como “hermético”) do meio-campo basco Xabier Alonso Olano, 32 anos, que vem de uma família ligada ao futebol: filho de Periko Alonso (jogou na Real Sociedad e no Barcelona), o irmão mais velho, Mikel, também joga e o caçula, Jon, é juiz!
Xabi jogou mais tempo em três clubes: início na Real Sociedad, de San Sebastían (a terra natal, time do qual é sócio e torcedor declarado), destaque no Liverpool (foram 5 anos, destaque para o primeiro e o último) e a transferência para o Real Madrid, que é o clube que ele defende atualmente. São 14 capítulos (número da camisa dele – Liverpool, Real Madrid e na seleção da Espanha) que destacam algum momento da vida dele profissional e pessoal (embora mencionem outras fases que já foram ou ainda serão citadas).
Pela ausência de uma entrevista exclusiva para este livro (se houve, confesso, me passou batido), o mérito do Enrique Martín foi catalogar tudo sobre Xabi que foi publicado antes em jornais e revistas, costurar as informações de forma que fizesse sentido e acrescentar a visão de
técnicos (exceto um) e jornalistas sobre o jogador. Achei legal este complemento, porque ele incluiu pessoas que viram diferentes fases da carreira, cujas avaliações aumentam a capacidade do leitor em entender o biografado.
o entanto, ele relata que é uma “biografía no desautorizada“, que analisa a carreira e conta detalhes da vida pessoal (mas não vá esperando grandes revelações – o personagem deste livro é definido como “hermético”) do meio-campo basco Xabier Alonso Olano, 32 anos, que vem de uma família ligada ao futebol: filho de Periko Alonso (jogou na Real Sociedad e no Barcelona), o irmão mais velho, Mikel, também joga e o caçula, Jon, é juiz!
Xabi jogou mais tempo em três clubes: início na Real Sociedad, de San Sebastían (a terra natal, time do qual é sócio e torcedor declarado), destaque no Liverpool (foram 5 anos, destaque para o primeiro e o último) e a transferência para o Real Madrid, que é o clube que ele defende atualmente. São 14 capítulos (número da camisa dele – Liverpool, Real Madrid e na seleção da Espanha) que destacam algum momento da vida dele profissional e pessoal (embora mencionem outras fases que já foram ou ainda serão citadas).
Pela ausência de uma entrevista exclusiva para este livro (se houve, confesso, me passou batido), o mérito do Enrique Martín foi catalogar tudo sobre Xabi que foi publicado antes em jornais e revistas, costurar as informações de forma que fizesse sentido e acrescentar a visão de
técnicos (exceto um) e jornalistas sobre o jogador. Achei legal este complemento, porque ele incluiu pessoas que viram diferentes fases da carreira, cujas avaliações aumentam a capacidade do leitor em entender o biografado.
Então, temos um jogador que lida com o futebol desde pequeno, que tem algumas lembranças da carreira do pai, que começou em um time pequeno até passar para as categorias de base da Real Sociedad. Sempre discreto e talentoso, foi pretendido pelo Barcelona (ainda na base), pelo Real Madrid (em 2003), mas foi para Liverpool, onde é até hoje querido por torcida e imprensa (sempre tem exceções, mas tudo indica que são poucas) até a transferência para o Real Madrid em 2009. Neste meio tempo, é um dos integrantes da atual geração da seleção da Espanha, que deixou de ser aquela que “jogava como nunca e perdia como sempre” e se tornou uma papa-títulos: Eurocopa 2008, Copa do Mundo 2010, Eurocopa 2012 e, adivinha: querem mais…
Pausa: O livro não detalha as críticas que ele recebe: tem torcedor que não gosta dele (basta ver os comentários nos sites esportivos espanhóis): por causa da rivalidade exacerbada entre Real Madrid x Barcelona, muitas opiniões vindas da Catalunha (inclusive da imprensa) o taxam de “jogador sujo” (como o Mundo Deportivo: 1, 2, 3 e 4), comparsa do Mourinho (ex-técnico do Real, beirou a unanimidade na imprensa – a maioria o odiava declaradamente).
Não querendo bancar a advogada do diabo, mas levem em consideração que, para estes jornais, o suprassumo da santidade são os jogadores do Barcelona e para os jornais de Madri, o que interessava era detonar o técnico, pouco importando como e se havia veracidade no que era publicado.
A imprensa espanhola consegue ter comportamentos tão ridículos (acredita que o Mundo Deportivo publicou que os jogadores que seriam amigos do Mourinho, como Arbeloa e Xabi, estariam isolados na seleção? Sim… olha aqui. Segundo ele, a atual campeã do mundo nada mais é que uma equipe com comportamento de criança do jardim de infância, ficando de “mau” e isolando os “ex-coleguinhas”) e irresponsáveis quanto alguns que vi no Brasil – tanto lá quanto cá, no mínimo, péssimo.
Para lidar com jornalistas assim, só leitores que comparam e são críticos – o que nem sempre acontece, e pronto, um veneno disfarçado de matéria vira verdade universal. É uma droga. Meu diploma morre de vergonha disso.
Não querendo bancar a advogada do diabo, mas levem em consideração que, para estes jornais, o suprassumo da santidade são os jogadores do Barcelona e para os jornais de Madri, o que interessava era detonar o técnico, pouco importando como e se havia veracidade no que era publicado.
A imprensa espanhola consegue ter comportamentos tão ridículos (acredita que o Mundo Deportivo publicou que os jogadores que seriam amigos do Mourinho, como Arbeloa e Xabi, estariam isolados na seleção? Sim… olha aqui. Segundo ele, a atual campeã do mundo nada mais é que uma equipe com comportamento de criança do jardim de infância, ficando de “mau” e isolando os “ex-coleguinhas”) e irresponsáveis quanto alguns que vi no Brasil – tanto lá quanto cá, no mínimo, péssimo.
Para lidar com jornalistas assim, só leitores que comparam e são críticos – o que nem sempre acontece, e pronto, um veneno disfarçado de matéria vira verdade universal. É uma droga. Meu diploma morre de vergonha disso.
E quanto a grande polêmica na carreira do Xabi até agora – a saída do Liverpool – o livro consegue, sem trazer novidades, ajudar a formar uma opinião. Vou resumir o que ele detalha citando a cobertura da época: em março de 2008, Xabi ficou fora de um jogo da Liga dos Campeões para acompanhar o nascimento do filho. Na época, houve rumores de que a atitude – priorizar a família à profissão – não foi aprovada pelo técnico Rafa Benítez. Tudo desmentido.
No final da temporada (na Europa, é no meio do ano), começaram notícias de que Benítez queria contratar Gareth Barry, por causa de uma norma que obrigaria a equipe a ter mais jogadores ingleses (bla bla bla) e que para isso teria que vender alguém. Adivinha o escolhido? Coincidentemente, claro, Xabi Alonso que, segundo o técnico, não estava em uma boa fase, mas tinha clubes interessados. Ele quase foi para a Juventus (mas os italianos se desinteressaram por causa do valor e do fato de ser um jogador lento) e o Arsenal teria aceitado o preço, mas o Benítez desistiu porque não queria reforçar um rival direto.
No fim das contas, Benítez não o vendeu e viu Barry ir pro Manchester City. Pois bem, na temporada 2008/2009, Xabi arrasou. Jogou muito bem. Carregou o time quando o principal jogador – Gerrard – esteve machucado. Aí quando terminou a temporada, chegou uma proposta do Real Madrid, o técnico não queria liberar dizendo que o clube não venderia um dos principais jogadores (aham…) e a situação se arrastou até o ponto de Xabi apresentar um transfer request – que é um pedido formal para ser vendido.
O livro não fala, mas eu me lembro que, embora tenha havido uma tentativa de usar a mídia local para retratá-lo como um mercenário que abandona o clube que dizia amar por dinheiro, a torcida e muitos jornalistas culparam a atitude do técnico em querer vendê-lo um ano antes pela saída dele em 2009 (e a biografia cita comentários sobre isso). Ao contrário de outros jogadores, Xabi não foi autorizado a publicar uma carta de despedida para a torcida no site oficial. E onde o livro acrescenta detalhe neste episódio: ao mencionar com todas as letras que Rafa Benítez foi o único dos convidados pelo autor que se recusou a escrever um texto sobre o Xabi Alonso.
Para bom entendedor…
No final da temporada (na Europa, é no meio do ano), começaram notícias de que Benítez queria contratar Gareth Barry, por causa de uma norma que obrigaria a equipe a ter mais jogadores ingleses (bla bla bla) e que para isso teria que vender alguém. Adivinha o escolhido? Coincidentemente, claro, Xabi Alonso que, segundo o técnico, não estava em uma boa fase, mas tinha clubes interessados. Ele quase foi para a Juventus (mas os italianos se desinteressaram por causa do valor e do fato de ser um jogador lento) e o Arsenal teria aceitado o preço, mas o Benítez desistiu porque não queria reforçar um rival direto.
No fim das contas, Benítez não o vendeu e viu Barry ir pro Manchester City. Pois bem, na temporada 2008/2009, Xabi arrasou. Jogou muito bem. Carregou o time quando o principal jogador – Gerrard – esteve machucado. Aí quando terminou a temporada, chegou uma proposta do Real Madrid, o técnico não queria liberar dizendo que o clube não venderia um dos principais jogadores (aham…) e a situação se arrastou até o ponto de Xabi apresentar um transfer request – que é um pedido formal para ser vendido.
O livro não fala, mas eu me lembro que, embora tenha havido uma tentativa de usar a mídia local para retratá-lo como um mercenário que abandona o clube que dizia amar por dinheiro, a torcida e muitos jornalistas culparam a atitude do técnico em querer vendê-lo um ano antes pela saída dele em 2009 (e a biografia cita comentários sobre isso). Ao contrário de outros jogadores, Xabi não foi autorizado a publicar uma carta de despedida para a torcida no site oficial. E onde o livro acrescenta detalhe neste episódio: ao mencionar com todas as letras que Rafa Benítez foi o único dos convidados pelo autor que se recusou a escrever um texto sobre o Xabi Alonso.
Para bom entendedor…
E ainda a biografia fala muito sobre ele ser basco, mas aborda bem discretamente sobre o fato de ele ser um atleta nascido no País Basco (uma região com uma cultura bem definida e que por décadas lutou para se separar do restante do país) e que joga no símbolo máximo do governo central, o time da capital, Madri. Muitos entenderam. Outros, não. Tanto que ele sempre faz o possível para jogar os amistosos da Seleção Basca (geralmente disputados no fim do ano, o que inviabilizou a participação enquanto ele jogou na Inglaterra) – e desde que foi para o Real Madrid, houve vaias quando ele entrava em campo. Compreendo que seja um assunto complexo demais para uma biografia, porque envolve aspectos históricos, políticos e econômicos muito além da vida e carreira do Xabi. E confesso que eu procuro ler tudo sobre esporte e futebol que encontro, mas não tenho informações que me permita entender o quadro. Portanto, a biografia levanta a bola para caçar outros textos e livros sobre este tema. E será argumento quando alguém falar comigo que futebol é um jogo bobo bla bla bla.
O livro também aborda com muita discrição a vida pessoal – e aqui, a maioria já foi publicada antes: o casamento com Nagore Aramburu, os filhos Jon e Ane (a biografia foi lançada antes da terceira gravidez). Os gostos pessoais – estilo gastronômico (parece ser um detalhe da cultura basca, ele adora comida), musical, de cinema, livros (sim, ele gosta de ler e sempre leva um livro para a concentração) e seriado (aliás, foi justamente de um seriado que surgiu o apelido que ele recebeu na seleção: Dexter) – volta e meia são mencionados. E ainda o fato de várias empresas o usarem como modelo, afinal de contas, a imagem pública dele (exceto na Catalunha) é positiva. E as empresas prestam atenção nisso.
Talvez, caso haja uma reedição, o autor acrescente o ano complicado que ele está enfrentando. No primeiro semestre, se sacrificou pelo time, jogando contundido. Para tratar da pubalgia, foi operado ao final da temporada e não veio à Copa das Confederações (o que me deixou arrasada), depois teve uma fratura no pé. Enquanto isso, as especulações o venderam para vários times no próximo ano porque ele ainda não renovou o contrato com o Real Madrid. Só voltou a jogar há algumas semanas – GRAÇAS A DEUS! Porque o meio campo do Real Madrid estava pior que galinha sem cabeça e ele botou ordem no caos mesmo não estando 100%. Enfim, 2013 não está sendo fácil e renderia um capítulo interessante…
Talvez, caso haja uma reedição, o autor acrescente o ano complicado que ele está enfrentando. No primeiro semestre, se sacrificou pelo time, jogando contundido. Para tratar da pubalgia, foi operado ao final da temporada e não veio à Copa das Confederações (o que me deixou arrasada), depois teve uma fratura no pé. Enquanto isso, as especulações o venderam para vários times no próximo ano porque ele ainda não renovou o contrato com o Real Madrid. Só voltou a jogar há algumas semanas – GRAÇAS A DEUS! Porque o meio campo do Real Madrid estava pior que galinha sem cabeça e ele botou ordem no caos mesmo não estando 100%. Enfim, 2013 não está sendo fácil e renderia um capítulo interessante…
Enfim, boa leitura sobre um jogador que me intriga – li em algum lugar que disseram que ele escolhe muito bem as amizades e pessoas mais próximas e que a imagem pública é uma fração mínima de quem ele é. Há mais que o homem trilíngue, da cidade litorânea, que mora na zona urbana, ligado à família, que parece estar sempre impecável e dizer a frase certa na hora necessária. Nada melhor para atiçar a minha curiosidade, né?
– Links: bem, tem para todos os gostos. Separados em sobre o livro, sobre ele, gols e comerciais (ao contrário do Íker Casillas que tem uns que nem Deus explica, Xabi escolhe muito bem o que faz).
Sobre o livro: Corazón Txuri-Urdin (branco-azul em basco, referência às cores da Real Sociedad); Every Futbol; Europapress; Grada 360; Marca; Te interessa; entrevista com Enrique Marín e site da editora Al Poste.
Uma matéria do Diário Vasco sobre um fato citado no livro: que ele comemorou o título da Espanha com uma bandeira da Real Sociedad amarrada no pescoço. “Real Alonso”, entrevista para a Real Madrid TV. Matéria de quando ele recebeu o Tambor de Ouro, que é a maior honraria de San Sebastían.
E o vídeo onde ele, Sr. Certinho, apareceu para lá de bêbado: festa após a Copa 2010 (houve outro porre homérico após o título espanhol em 2012, mas não achei o vídeo). A matéria sobre uma sessão de autógrafos na loja oficial do Real Madrid (veja a alegria das torcedoras presentes).
Carreira: Real Sociedad (vitória de 4 x 2 contra o Real Madrid em 2003), Liverpool, Real Madrid e Seleção (100 jogos e gols na vitória contra a França, na Euro 2012) e a porrada que ele levou na final da Copa de 2010.
Comerciais:
La Gula del Norte (comercial gravado antes de um clássico espanhol e é cheio de referências à carreira de Xabi – making off).
Real Madrid: nova loja oficial no estádio Santiago Bernabéu;
uniforme 2012/2013;
3ª uniforme 2012/2013;
uniforme Espanha 2011;
uniforme Espanha 2012 – primeira camisa e segunda camisa;
Adidas decisão Copa do Rei 2011;
Adidas nova camisa Espanha;
La Gula del Norte (comercial gravado antes de um clássico espanhol e é cheio de referências à carreira de Xabi – making off).
Real Madrid: nova loja oficial no estádio Santiago Bernabéu;
uniforme 2012/2013;
3ª uniforme 2012/2013;
uniforme Espanha 2011;
uniforme Espanha 2012 – primeira camisa e segunda camisa;
Adidas decisão Copa do Rei 2011;
Adidas nova camisa Espanha;
Ensaios para Hugo Boss, Vogue (com a esposa), DTux; Vanity Fair, Esquire; catálogo Chocrón; Emílio Tucci para El Corte Inglés (inverno, primavera, e o mais recente outono/inverno *e making off*), Jot Down Magazine (dizem que é a melhor entrevista dele e, óbvio, é a única que não consegui ler ainda).
Arrivederci!!!
Beta
Ah, pelos céus, ele é culto e lindo e você adora mesmo esse homem, pois eu nunca vi uma postagem sobre um esportista escrita por você que fosse tão longa e tão repleta de detalhes esmiuçados !!! Meus parabéns pelo texto, que ficou muito bom mesmo !!! ^^