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*** DEU NA INTERNET…

Garotas

Essa matéria foi colocada na comunidade ADORO ROMANCES, do Orkut, pela Lissandra. Ela, gentilmente, me liberou para publicar aqui no blog.
Se vocês compararem com as outras matérias já publicadas aqui, vão perceber que o pensamento está mudando… Aos poucos, mas está mudando.

Boa leitura!!!

Beta

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ROMANCES DE BANCA PASSAM DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO, MAS TUDO COMEÇOU COM ELAS: AS VOVÓS.

No tempo de nossas avós, os livros eram guardados a sete chaves e tinham faixa etária determinada para chegar às mãos femininas. A maior parte dessa literatura cor-de-rosa era romances que adocicavam a espera pelo príncipe encantado. Hoje, mesmo diante da revolução vivida pelas mulheres nas últimas décadas, esses livros continuam fazendo grande sucesso.
É difícil afirmar com certeza quando as mulheres passaram a comprar e se interessar por livros de amor. Na verdade isso é tão enraizado na cultura dos povos, que não é possível chegar a uma data. Mas é certo que o sexo feminino sempre se interessou por temas ligados ao romantismo e pelo sonho de viver intensamente uma grande história de amor. Prova disso é o sucesso das séries românticas vendidas há anos em bancas de jornal e livrarias.
Na década de 50, a “Coleção Biblioteca das Moças”, narrava casos de amor entre mocinhos endinheirados e heroínas pobres, mas tinham final feliz garantido. A autora Condessa de Segur também fazia sucesso com o clássico, “Meninas Exemplares”. Até hoje, mães e avós procuram seus romances nas livrarias. Ainda na linha juvenil, “Pollyana” e “Pollyana Moça”, de Eleanor Porter, continuam bastante procurados. E não se pode esquecer de Louisa May, que desde o século 19 faz as adolescentes suspirarem com “As Mulherzinhas”.
Talvez seja a fantasia de um amor perfeito que enfeitice as mulheres e as façam consumir cerca de 2 milhões de exemplares por ano da Série Romances -Editora Nova Cultural. Desde 1978 nas bancas, todos os oito livros, que têm como carros-chefe, “Julia”, “Sabrina” e “Bianca”, batem recordes de vendas e de retornos de cartas e e-mails. “Os livros preenchem as carências e anseios das mulheres”, analisa Daniella Tucci, gerente de produtos da Série.
Segundo Leonice Pomponio, editora dos Romances, a mulher é romântica por natureza. “Por mais liberais que sejamos, idealizamos um príncipe encantado ou um par ideal”.
O fenômeno dos romance
O fenômeno dos romances surpreende em tempos de sites de relacionamento, sex shops sofisticados e revistas femininas que praticamente só falam de sexo. Daniella acredita que os livros passam de geração em geração. “A cultura de se divertir com uma literatura de entretenimento, que mexe com as fantasias e permite dar asas à imaginação, sempre vai encantar as mulheres, independente da idade ou do nível sócio-cultural”.
E esse dado é mesmo curioso. Engana-se quem pensa que os romances de banca são lidos apenas por adolescentes sonhadoras. Jovens universitárias, executivas, advogadas, donas de casa, e senhoras na faixa dos setenta anos são leitoras fiéis dessa literatura popular.
Respeitando a evolução natural da sociedade e para atender à nova mulher, as heroínas e as histórias não se espelham na vida recatada das donzelas dos folhetins e coleções de antigamente. “Hoje existe sensualidade. As histórias acompanham os tempos, falam de aids, sexo, e uso de camisinha”, explica Leonice.
As personagens dessa literatura mudaram de perfil e estão problemáticas e modernas sem, contudo, perderem o intuito sonhador. O sucesso do “Diário de Bridget Jones”, de Helen Fielding, comprova isso ao apresentar uma personagem mais próxima das mulheres de hoje.

Fonte: www.acaocomunicacao.com.br

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