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Fim do mistério: depois da Igreja Católica, agora é a vez dos Maçons.

15 de setembro. Data em que The Lost Symbol chegou às livrarias lá fora. E como sempre, as notícias pipocam por aqui… Alguns mistérios foram desfeitos, mas de resto, os brasileiros esperam até dezembro…

Fonte: G1

15/09/09 – 12h32 – Atualizado em 15/09/09 – 14h52

Dan Brown repete fórmula de ‘O código Da Vinci’ em novo livro
‘The lost symbol’ está sendo lançado nesta terça (15) e traz trama sobre maçonaria.

Da BBC

Capa do livro ‘The lost symbol’. (Foto: BBC)”The lost symbol” (”O Símbolo Perdido”, em tradução livre), novo livro do escritor americano Dan Brown, está sendo lançado nesta terça-feira (15) no mercado anglo-saxônico e deve adicionar mais alguns cifrões à conta do autor de “O código Da Vinci”.

Leitores fazem fila e até competição por novo livro de Dan Brown

No novo trabalho de Brown, o herói das aventuras do escritor, o professor da Universidade de Harvard Robert Langdon, está envolvido em uma trama que envolve a maçonaria, tendo como cenário a capital dos Estados Unidos, Washington.
A localização pode ter mudado, mas o modelo do novo livro é bastante parecido com o de “O código Da Vinci”, de 2003, e o de “Anjos e demônios”, de 2000.
Há o vilão zeloso, a companheira inteligente, um laboratório secreto, uma corrida contra o tempo para decifrar códigos esotéricos e, obviamente, há aqueles personagens que aparentam ser quem não são.

“Escândalo delicioso”

Há uma passagem no início de “The lost symbol” em que Dan Brown parece comentar toda a confusão em volta das ”revelações” ficcionais de “O código Da Vinci” sobre Maria Madalena e o Santo Graal.
Em determinado trecho, Robert Langdon se encontra com uma mulher em um aeroporto. Ela diz que ela e seus amigos leram seu livro sobre o sagrado feminino e a Igreja. “Que escândalo delicioso que isto causou. Você gosta mesmo de colocar a raposa no galinheiro”, diz a mulher.
Langdon então responde à mulher que “não era sua intenção causar escândalo”.
Em outra passagem do livro, enquanto cita o nome de diversos supostos membros da maçonaria, como o ex-presidente americano George Washington, Langdon também fala muitas vezes sobre a ”desinformação” acerca dos maçons e classifica um ritual como “bizarro e inócuo”.
Mesmo assim, é improvável que alguém ou algum grupo fique contrariado com o novo livro de Brown. A trama sobre a maçonaria é usada como ponto de partida para abordar temas mais abrangentes, como a ciência moderna e o misticismo antigo.

Fórmula

O que deve irritar um pouco os leitores, no entanto, é o quase constante uso de letras em itálico para indicar monólogos interiores, o que ocorre já na primeira frase do livro.
Além disso, há muito jargão técnico, flashbacks estranhos e passagens onde o sabe-tudo Langdon parece ter uma enciclopédia na cabeça.
Apesar disso, as 509 páginas de “The lost symbol” prendem o leitor. Dan Brown criou uma fórmula de sucesso e se prendeu a ela.
Washington pode não ser tão sedutora como o Vaticano ou o Louvre, palcos dos livros anteriores, mas Brown consegue tirar tantas histórias deste cenário que tornam o passeio fascinante.
Além disso, ele insere à trama diversas referências contemporâneas: personagens fazem buscas no Google usando celulares, mandam mensagens por seus iPhones e fazem piadas sobre o Twitter.
Com o estilo descritivo de Brown, ao terminar a última página da obra, a impressão é que você não apenas leu o livro, mas também assistiu ao filme.

Fonte: Folhaonline

15/09/2009 – 14h31

Maçons dizem que novo livro de Dan Brown é “boa diversão”
da Reuters, em Sydney

O escritor Dan Brown pode ter provocado o ultraje do Vaticano com “O Código Da Vinci”, mas seu novo livro, “O Símbolo Perdido”, está sendo bem recebido pelos maçons, que são o tema da obra.

Capa de “O Símbolo Perdido”, novo romance do escritor Dan Brown

Lançado nesta terça-feira em vários países, o romance de Brown traz de volta o fictício simbologista de Harvard Robert Langdon, afeito a decifrar enigmas. Desta vez a história acontece ao longo de um período de 12 horas em Washington. No Brasil, o lançamento está previsto para 4 de dezembro.
Mas enquanto a trama fictícia de “Código Da Vinci”, envolvendo a Igreja Católica e uma conspiração, provocou ultraje entre alguns católicos e críticas do Vaticano, um alto representante da maçonaria na Austrália descreveu “O Símbolo Perdido” como trabalho de “um romancista tremendo.”
“Estamos muito satisfeitos. Não há nada neste livro que vá ofender minha organização. Isto nos proporciona a oportunidade de nos abrirmos um pouco”, disse Greg Levenston, grão-mestre da loja maçônica Unida de Nova Gales do Sul e do Território Australiano Capital dos Maçons.
Levenston disse que os maçons estão tão instigados com o livro que fundaram um clube do livro que vai se reunir na próxima semana. “É claro que o primeiro livro que vamos rever é ‘O Símbolo Perdido’. É um ótimo começo”, disse ele.
Levenston falou à Reuters em Sydney num evento de lançamento do livro, que terá tiragem global em inglês de 6,5 milhões de exemplares, a maior tiragem da história da editora Random House, uma unidade do grupo de mídia alemão Bertelsmann AG.
Alguns livreiros esperam que “O Símbolo Perdido” e outros lançamentos de autores de sucesso como Michael Crichton ajudem a reanimar um setor fortemente atingido pela recessão econômica mundial.
“O Código Da Vinci” teve mais de 81 milhões de cópias impressas desde seu lançamento em 2003, encabeçando listas internacionais de livros mais vendidos.
Levenston disse que os maçons modernos não são tão sigilosos quanto seus antecessores, mas que apertos de mão secretos e palavras especiais ainda são usados para ajudar os membros a identificar-se uns aos outros como “homens de confiança”.
Ele revelou que dez primeiros-ministros australianos foram maçons.
A história da maçonaria, uma organização fraterna, data aproximadamente do século 16. Existem cerca de 4 a 5 milhões de maçons em todo o mundo.

*** Uma notícia de ontem na Folhaonline:

14/09/2009 – 12h46

Novo livro de Dan Brown chega às lojas amanhã em meio a mistério

SEBASTIAN SMITH
da France Presse, em Nova York

Os livros estão sob custódia, a trama é um segredo de Estado e o autor guarda silêncio, mas tudo vai mudar nesta terça-feira com o lançamento de “O Símbolo Perdido”, o novo romance do escritor americano adepto das teorias de conspiração esotérica Dan Brown. No Brasil, o livro deve sair em 4 de dezembro.
Foram tomadas medidas extraordinárias para que esta continuação de “O Código Da Vinci”, sucesso mundial de 2003, se mantivesse em segredo a ponto de guardas de segurança serem posicionados diante dos depósitos da editora onde estão guardados os livros.
Mas nas complexas intrigas de Brown –cujos detratores consideram sem pé nem cabeça–, que misturam sociedades secretas com mentiras da igreja católica e cujo herói é o fascinante especialista em simbologia Robert Langdon, nada é tão simples como parece.
Na realidade, o mistério é parte integral da impressionante campanha publicitária que culminará nesta terça com o lançamento de “O Símbolo Perdido” pela editora Doubleday, que espera repetir o recorde de venda de 80 milhões de exemplares de “O Código Da Vinci”.
Nesta ocasião foram impressas cinco milhões de cópias e, num gesto sem precedentes, também haverá uma versão eletrônica no mesmo dia disponível na internet.
A partir de amanhã, deve começar também um intenso trabalho de relações públicas, destacando em particular a aparição do recluso autor no canal NBC. Mas até agora o silêncio –ou a promoção desse silêncio– é a palavra de ordem.
A NBC revelou que qualquer pessoa da Doubleday que tenha tido em suas mãos um exemplar do livro precisou assinar um acordo de confidencialidade. E as cópias finais da obra estão guardadas literalmente a sete chaves.
“Temos câmeras de vigilância nos livros a todo momento e em um lugar seguro “, declarou Jacqueline Updike, da editora Random House, casa matriz da Doubleday.
A capa do livro, o terceiro da série estrelada pelo professor de Harvard, Robert Langdon, mostra o Capitolio, sede do Congresso em Washington, e um selo de cera com uma fênix de duas cabeças, o número 33 e as palavras “ordo ae chao”, da ordem ao caos, em latim.
Esta imagem apóia teses segundo as quais o livro é dedicado à maçonaria. Mas além desses poucos indícios e da declaração do editor de Brown, Jason Kaufman, de que a história se desenvolve ao longo de 12 horas, nada além vazou.
As especulações, alimentadas por indícios dispersos, são muitas em sites de relacionamento como o Facebook ou o Twitter. Estes raros indícios seriam obra de funcionários da editora que, no entanto, não tiveram acesso à obra.
O site oficial do autor também não fornece pistas. O visitante é convidado a brincar de “busca do símbolo”, tendo de adivinhar que símbolo, tomado de uma coleção de sinais esotéricos, se integra em um círculo que Apesar do êxito financeiro parecer inevitável, a reação dos meios literários também é previsível.
As críticas não são generosas com o estilo de Brown, considerado ruim. O escritor Salman Rushdie classificou “O Código Da Vinci” como um “romance tão ruim que a seu lado os romances piores parecem bons”.
O Vaticano também acusou “O Código Da Vinci” e seus inúmeros derivados, incluindo o filme de mesmo nome estrelado por Tom Hanks, de anticatólico.
Para os fãs, no entanto, o que interessa é o fim da contagem regressiva que figura no site oficial junto a uma promessa: “Tudo será revelado”.

Textos em Inglês:

The Guardian

The Washington Post

Matéria sobre entrevista de Dan Brown no G1

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