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*** Notícias da XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro

Quem tiver chance, vá lá! Bienal do Livro – site oficial

E achei isso no G1:

15/09/09 – 18h43 – Atualizado em 15/09/09 – 18h43

Site de sebos monta estante para trocas de livros na Bienal
Estante Virtual tem mais de 2 mil livros à disposição para troca

Livros restantes serão doados para instituição indicada por leitores.
Do G1, em São Paulo

O site Estante Virtual, central que congrega sebos Brasileiros na internet, está com uma estante real na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. No espaço existem mais de 2 mil livros disponíveis para troca, arrecadados entre os sebos da rede.
Os frequentadores da Bienal só precisam levar um livro que já tenham lido para trocar pelo que escolher na estante. Ao final do evento, os livros restantes serão doados para uma das instituições indicadas pelos leitores que realizarem as trocas.
O site, além de integrar em um sistema de busca em torno de 1.500 livreiros e sebos, está também desenvolvendo um sistema de trocas na internet. Em vários locais os leitores poderão trocar livros por crédito para compras em toda a rede da Estante Virtual.

Fonte: G1

13/09/09 – 10h00 – Atualizado em 13/09/09 – 11h49

‘Meninas, descubram-se, para depois descobrir o amor’, diz Meg Cabot
Escritora americana é atração da Bienal do Livro neste domingo (13).
Fenômeno entre adolescentes, ela já vendeu 15 milhões de livros.

Henrique Porto
Do G1, no Rio

Muito antes de vender 15 milhões de livros em todo o mundo, a vida foi irônica com a escritora americana Meg Cabot. “Fui muitas vezes rejeitada pelo mercado editorial”, revela a autora, que entre outras obras, escreveu a série “O diário da princesa”, sobre uma adolescente que se descobre herdeira do trono de Genóvia, um reino fictício.
Meninas na faixa dos 14 aos 19 anos são assunto recorrente nos livros de Cabot, que está no Rio de Janeiro e participa de um encontro com o público neste domingo (13), às 15h, da XIV Bienal Internacional do Livro.
“Quando penso sobre o que gosto de ler, percebo que é o mesmo assunto sobre o qual gosto de escrever: garotas, histórias de amor… Por falar nisso, aqui vai um conselho: vocês só descobrirão o amor depois de descobrirem a si mesmas”, diz Cabot, baseada em suas experiências próprias.
Em entrevista ao G1, Meg Cabot falou ainda sobre internet, o trabalho como escritora, deu dicas a futuros(as) escritores(as) e revelou suas primeiras impressões sobre o Brasil.

G1 — Quando começou a escrever, pensou que fosse chegar tão longe e se tornar uma celebridade?
Meg Cabot — Comecei a escrever com sete anos, mas só tentei a primeira publicação aos 26. Mas nunca imaginei fazer sucesso. Inclusive, fui muitas vezes rejeitada pelo mercado editorial até os 30 anos. Finalmente as coisas aconteceram e, agora, posso estar aqui no Rio de Janeiro como conseqüência direta do meu trabalho.

G1 — Como você faz para se atualizar com relação aos adolescentes?
Meg Cabot — No meu site (www.megcabot.com) tenho um espaço onde eles podem postar comentários sobre diversos assuntos, como música, livros etc. É assim que fico por dentro do mundo deles (risos). Além disso, também sou uma leitora, gosto de ler. E quando penso sobre o que gosto de ler, percebo que é o mesmo assunto sobre o qual gosto de escrever: garotas, histórias de amor… Por falar nisso, aqui vai um conselho, meninas: vocês só descobrirão o amor depois de descobrirem a si mesmas. Foi o que aconteceu comigo.

G1 — Qual a relação entre a internet e o seu trabalho?
Meg Cabot — Eu uso bastante o Google. Às vezes, quando estou navegando na internet, perco a noção do tempo. De repente já se passaram duas horas e eu me dou conta de que preciso trabalhar no meu livro. Tento ficar on-line uma média de três vezes por semana, não mais do que uma hora. E escrever todos os dias em um horário fixo, geralmente entre 10h e 17h. Nem sempre isso é possível. É culpa do Google (risos).

G1 — O que está achando do Brasil? O que dirá sobre o país às pessoas no exterior?
Meg Cabot — Bem, estou aqui há pouco tempo, mas, até agora, estou adorando. As pessoas têm se mostrado muito simpáticas e receptivas. Adorei também o fato da Bienal do Rio ser aberta ao público. É tão grande! Além disso, o clima aqui no Brasil é bem parecido com o da Flórida, o lugar onde eu vivo nos Estados Unidos. Também gostei da comida, da praia… Ainda não vi o bastante, mas, por enquanto, estou achando tudo muito bom.

G1 — Depois da adaptação da série “O diário da princesa” para o cinema, não ficou com vontade de trabalhar em um filme?
Meg Cabot — Na verdade, já havia escrito o roteiro de um longa-metragem, em 2005, chamado “Sonhos no gelo” (“Ice princess”), com Michelle Trachtenberg, Kim Cattrall e Joan Cusack, com direção de Tim Fywell. Mas não gosto tanto de escrever roteiros quanto de escrever livros. No caso de “Sonhos no gelo”, a montagem final não saiu exatamente como havia roteirizado. A partir de então, decidi não fazer mais esse tipo de trabalho. Quando você escreve um livro é só você e o seu editor. Quando você escreve um roteiro para o cinema, é você, o produtor, o diretor, os executivos do estúdio… É muita gente. É difícil lidar com isso. Você acaba vendo uma história bem diferente na tela.

G1 — Que dica daria a um fã que quer se tornar escritor?
Meg Cabot — Leia muitos livros, nunca deixa de escrever e não tenha medo de ser rejeitado, de receber respostas negativas. Como já disse, fui rejeitada muitas vezes. E continue enviando seu livro para as editoras mas, enquanto isso, escreva um outro livro. Ah! E arrume um bom emprego (risos). Faça outra coisa para ter dinheiro, que permita ganhar o suficiente para pagar as contas. Foi isso que fiz, porque leva tempo até as coisas acontecerem. Bem, no meu caso levou. Pode ser que, para outra pessoa, não demore tanto. Existe gente que tem seus livros publicados de cara, mas comigo não foi assim. Seja médico ou advogado e escreva por hobby. É o melhor plano.

Fonte: G1

10/09/09 – 18h23 – Atualizado em 11/09/09 – 16h29

‘Meus leitores são como filhos para mim’, diz Meg Cabot
Fã de Clarice Lispector, ela conversou com jornalistas durante Bienal.
‘O diário da princesa’ surgiu a partir de relacionamento da mãe.

Henrique Porto
Do G1, no Rio

A escritora norte-americana Meg Cabot, que virou campeã de vendas com a série adolescente “O diário da princesa”, mostrou simpatia em um bate-papo com jornalistas nesta quinta (10), primeiro dia da XIV Bienal do Livro, que acontece no Rio de Janeiro até o próximo dia 20. “Eu devia uma visita ao Brasil. Recebo muitos e-mails de leitores daqui. E eles são como filhos para mim”, explicou a best-seller, que é fã de Clarice Lispector e trouxe na mala um exemplar de Paulo Coelho.

A autora norte-americana Meg Cabot participa de uma conversa com os jornalistas nesta quinta-feira (10) na Bienal do Rio. A escritora, autora da série ‘Diário da princesa’, participa da palestra ‘Minha vida de princesa’ neste domingo (13) às 15h no auditório Euclides da Cunha, na XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro. (Foto: André Durão / G1)

Cabot, que já vendeu 15 milhões de livros pelo mundo — 800 mil deles só no Brasil —, festejou a iniciativa do evento, justamente por permitir este encontro entre fãs e autores. “Quando jovem, nunca tive a oportunidade de conhecer pessoalmente meus escritores favoritos, o que faz desta uma ocasião fantástica”, diz. Segundo ela, a maior parte das feiras literárias que acontecem pelo mundo são restritas apenas a livreiros, autores e editores.
Mas a identificação com o país vai além da relação com seus leitores. Cabot é fã declarada de Clarice Lispector, quase sempre objeto de adoração em seu blog, onde publica fotos e comenta os livros da escritora brasileira. Ela, inclusive, diz que pretende visitar a exposição de pinturas de Lispector, em cartaz no Instituto Moreira Salles, no Rio. E recomenda ‘Laços de família’, “um belíssimo livro dela”, diz.
“Gosto de Clarice por ser uma mulher que trata de temas femininos do dia a dia, mas não exatamente do cotidiano. Ela consegue ser mais profunda. E muito glamourosa”, derrete-se a norte-americana, que afirmou também ter um exemplar de “A bruxa de Portobelo”, de Paulo Coelho, na mala. “Ainda ainda não tive tempo de ler”, justifica.
Sobre o sucesso de “O diário da princesa”, Cabot conta que se baseou em seu próprio diário para escrever as histórias. “Quando era jovem, não existia internet, telefone celular, nada disso. Então, mantinha um diário. Infelizmente, ainda me lembro da sensação de ser uma adolescente”, diz bem humorada e sorridente.
A série, aliás, teve uma origem em uma episódio bem desagradável ocorrido à época. “Descobri que minha mãe estava saindo com um dos meus professores. Achei nojento! Jamais imaginei que, a partir disso, surgiria uma história de sucesso. Foi uma surpresa”, revela a escritora.
Mas nem tudo aconteceu de uma hora para outra. Ela conta que foi rejeitada por muitas editoras antes de emplacar sua primeira publicação. E dá a dica. “Quem pretende seguir esse caminho, deve desenvolver uma capa protetora contra esse tipo de coisa. Não desanimem. Eu sou exemplo disso”, recomendou.

6 Comentários

  1. Beta

    Ciao, Bibinha e Fabi!!!

    Divirtam-se na Bienal do Livro, peguem ótimos livros, bem que eu queria ir, mas acho que não vai dar…
    Tirem fotos e depois me mandem, eu posto aqui com os devidos créditos!

    Bacci!!!

  2. Beta

    Ô Bibinha, depois do meu momento turista-pela-janela em Curitiba, estou recomendando tirar fotos a torto e direito!!!! 🙂
    Tira e me manda, por favor!!! 😀

  3. Fabi Lameirinha

    Oi Beta!

    Eu sou de SP, mas bem que eu queria uma semana de férias pra curtir a Bienal (e o Rio de Janeiro!). Fui ver a Meg aqui em SP mesmo, e adorei, apesar dos meus quase 30 anos, fiquei emocionada em conhecer a autora…
    Tenho algumas fotos, se vc quiser, me avisa ok?!
    Fiz um post no meu blog coletivo sobre a Bienal do ano passado, se te interessar tá aqui: http://cafecomcuca.blogspot.com/2008/08/notcias-do-front-edio-especial.html

    Bjs.

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