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Cap. 337 – O Doce Sabor da Vingança – Melanie Milburne

Estava me deleitando com os livros enviados pela Andréa (patrocinadora oficial do LdM XD) quando li a contracapa deste livro. Mesmo sabendo onde embarcar, não resisti e passei esta história na frente da pilha para matar a minha curiosidade…

O Doce Sabor da Vingança – Melanie Milburne – Paixão 172 (Dominadores)
(Castellano’s mistress of revenge – 2009 – Mills & Boom Modern Romance)
Personagens: Ava McGuire e Marc Castellano

Cinco anos depois, a hora da vingança: Marc Castellano tinha tudo nas mãos para fazer Ava McGuire pagar por tê-lo abandonado e se casado com seu maior rival e, por muito pouco, não ter causado a sua falência. Agora ele pagaria uma fortuna a ela para ser sua amante temporária e faria o possível para não deixá-la respirar sem sua autorização. Ava só podia pedir forças aos céus para não ser destruída ao final desta jornada, pelo orgulho dele e por vergonha dela mesma…

Comentários

– Marc Castellano é um ser inferior, indigno e nojento. Isto estabelecido e bem entendido por todos podemos continuar. No passado, ele tentava se estabelecer como dono de construtora e tinha um caso com Ava McGuire… Até que ela decide que aquele relacionamento temporário era pouco para ela e termina com ele. O orgulho ferido do empresário faz com que ele se afaste, apareça na imprensa com outras para que ela voltasse rastejando e ele, magnânimo, a aceitasse de volta ao posto de onde ela não deveria ter saído: a amante exclusiva para seu prazer. No entanto, duas semanas depois ela se casava com seu maior rival e isso contribuiu para ele perder um contrato milionário justamente para seu arqui-inimigo. Desta forma, triplamente ofendido (ela o largou, casou com o rival e juntos o derrotaram), Marc jurou vingança e trabalhou pacientemente por ela até voltar ao início da história: Ava sob seu total e irrestrito controle.

– A essa altura vocês imaginam que Ava era uma bolinha de pingue-pongue do destino. Há um momento em que ela desabafa que está cansada de ser vítima de joguinhos de ricaços. Até tenta se defender das acusações de Marc, mas ele tem (pra variar) “certezas” muito definitivas sobre tudo (leia-se, o que ele sabe é o certo. O que não sabe, não existe. Se não existe, não o interessa. O problema está nisso: deveria interessar, antes de ele sair brincando de “Santa Inquisição” com a vida alheia…) Aí na ânsia de dominar Ava e se vingar de ter sido abandonado e traído, ele não tem limites. Alguns exemplos: a cena inicial do reencontro dele, quando ela descobre que ele pode evitar a cobrança das dívidas do rival desde que ela aceite receber uma quantia obscena para ser a amante temporária… Ah, claro, as ameaças dele à irmã e ao cunhado dela. Onde já se viu? Uma pena que estas mocinhas não são escorpianas iradas, que chamariam a polícia na hora – evitaria o murro certo que ele merecia na fuça! O fato dele não acreditar na palavra dela, a agredir verbalmente o tempo todo (“pistoleira” é a mais direta, o resto é velado, mas dá para entender claramente o recado) e ainda reclamar quando descobre por outras pessoas que as suas certezas não eram tão corretas assim (e ela disse a verdade: “Se eu contasse, você não acreditaria em mim…”). Moral da história: Ava é uma mártir do tipo “carro-chefe do grupo de santos que abalaram o mundo”. E se um vingador chantagista não-tão arrependido (vocês não vão acreditar no tamanho da cara de pau dele ao tentar ser obedecido de toda maneira até mesmo quando as tais “certezas” já tinham ido por água abaixo), que tem a missão de compensá-la por tudo de errado – afinal de contas, uma pessoa tão abnegada, merecia ser reconhecida, mimada e protegida, tudo que ninguém nunca fez por ela. E neste livro, à exceção do amável cunhado de Ava, os homens não prestam. E qualquer garota, inclusive a santa Ava, merece muito mais que estes rascunhos malfeitos de seres humanos.

– Resumindo: gostei do livro por lembrar tudo o que eu NÃO quero pra minha vida. E a autora está de parabéns por ter criado um crápula de dar nojo… Pena que, nos nossos livrinhos, até eles mereçam ser amados… Só acho que deveriam ter umas aulinhas com os Príncipes de Judar pra descobrir o caminho da luz rumo a ser gente…

Bacci!!!

Beta

4 Comentários

  1. Luna

    kkkkk….. Beta eu adoro as suas resenhas. Elas sempre me fazem rir muito.

    Você já leu o livro Loucuras de Verão – Anne Hampson? Quando li esse livro só faltei atacar o notebook longe…rsrsrs.

    Vou colocar o livro "O Doce Sabor da Vingança" na minha lista para futuras leituras.

    Bjs!

  2. renanthesecond2

    Beta, o pior de tudo é que o forte dessa autora são os "mocinhos" dominares e um tanto canalhas. Não tem praticamente nenhum romance dela que fuja desse padrão. Portanto, se tiver um livro dela nas mãos, esteja consciente disso.

    Renan.

  3. Andrea

    Oi, Beta!

    Esse tal de Castelano é um calhordão daqueles. Que raiva deu ler esse livro: as páginas passando e a boboca da Ava não atirou nem um vaso na cabeça dele!

    Fala sério. Quase não cheguei ao fim, tava difícil controlar a náusea e a falta de paciência. O pior de tudo é que ele não levou nem uma liçãozinha e foram felizes para sempre…

    Viva as escorpianas iradas!

    Beijo,

  4. Ili

    Oi Beta!! Esse livro me deu muita raiva, e cheguei a pensar se eu estava louca por ter pego este livro para ler e posso dizer que não fiz leitura dinâmica para terminar logo a tortura. Decidi que não lerei mais Melanie Milburne, pois não é uma leitura relaxante. outro livro que me deu muita raiva foi o da autora Sandra Marton – doce invasão, editora Harlequin ed. 182, para quem gosta de viagem no tempo quem sabe goste, mas eu não passei do segundo capítulo, e olha que gosto da Sandra Marton.
    Beta as suas resenhas são ótimas.
    Um abraço!!

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