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Cap. 435 – Fim da solidão – Maureen Child

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Peguei este livro para ler por causa do resumo, porque cismei que ele fazia parte de uma série. E depois da leitura e de uma pesquisa na internet (claro), descobri que estava meio certa.

Fim da solidão – Maureen Child – Harlequin Special 34 (O Homem Mais Lindo do Mundo!)
(The last lone wolf – 2010 – Silhouette Desire)
Personagens: Daisy Saxon e Jericho King

Jericho queria sossego para aplacar a consciência e, para isso, nada melhor que comandar uma pousada nas montanhas. Os planos dele foram por água abaixo quando Daisy Saxon chegou ao local, se candidatando ao cargo de cozinheira. Na opinião de Jericho, a irmã de um falecido fuzileiro naval nunca pertenceria ao lugar. Mas ele não sabia que Daisy tinha um plano em mente e precisava da colaboração de Jericho. O duelo de vontades entre eles para ver se ela ficaria na King Mountain prometia testar resistências e mostrar quem era mais forte: a “frágil” mocinha ou o “durão” rancheiro…

Comentários:

– Este livro me lembrou uma música do Frank Sinatra (talvez vocês conheçam do filme O que as mulheres querem?, com o Mel Gibson, antes de ele surtar): Something’s gotta give. Ela começa assim:
“Quando uma força irresistível como você
encontra um objeto velho imóvel como eu
pode apostar tão certo quanto a sua vida:
alguma coisa tem que ceder,
alguma coisa tem que ceder,
alguma coisa tem que ceder”.
Daisy quer ficar. Jericho quer que ela vá embora e não disfarça que não fará o menor esforço para ajudá-la. Já viu que vai sair lasca, né?

– Daisy parece o estereótipo da típica patricinha da cidade: loira, bonita, bolsas e uma cachorrinha minúscula (pela descrição, eu jurava que era Pincher ou Chihuahua e lá pelas tantas o livro esclarece que era uma Poodle! O que comprova que entendo mesmo é de gatos e patos de pelúcia!), além de querer andar pela montanha como se fosse Penélope Charmosa, com direito a achar que seria inteligente ir DE SALTO para um acampamento na mata. (Aham, a Scully corria de sapato de salto em Arquivo X e as Panteras detonavam no salto agulha. A médica detetive era baixinha e o trio de Charlie gravava amarrado por cabo de aços, né?) Isso só reforça a certeza de Jericho de que ela não combinava com o lugar. Só que ele era o seu próprio traidor, porque o corpo dele dava sugestões cada vez mais interessantes de onde Daisy se encaixaria como uma luva. E a atração só aumentava o fator “ouriço” de Jericho cada vez que ele pensava ou tinha que lidar diretamente com ela.

– Daisy é uma figura rara e, apesar da tentação em concordar com o ex-fuzileiro agora rancheiro que ela não era para ficar ali, você tem que admitir que a persistência e a coragem dela em se adaptar ao local e ao grupo que vivia ali ganham a admiração do leitor e eu me vi torcendo pra que ela quebrasse a casa de Jericho. Mas mais que a suposta incompatibilidade (que eles logo entenderão que há certas formas de compatibilizar o aparentemente incompatível), ele tem algumas contas com o passado para resolver e ela com o presente, para que ambos tenham chance de futuro…

– E eu disse ali no alto que eu estava meio certa. Sim, acertei ao supor que era uma série, mas errei qual série era. Ao ver “família de fuzileiros navais” pensei nos Irmãos Wilder, de Cathie Linz. Esta série de Maureen Child se divide entre os irmãos fuzileiros e os primos da Califórnia – conforme o Fantastic Fiction. Em se tratando desta parte, a história de Jericho é a que encerra a saga – afinal, aqui os irmãos Jefferson, Justice e Jesse já estão casados com esposas concentradas em evitar que ele se torne um eremita. E pelo que pesquisei, os demais livros não foram lançados em Português.

Bacci!!!

Beta

5 Comentários

  1. Renata

    Ri demais com sua resenha. Excelente. Já estou na busca pelo livro.
    Agora, que nome mais feio é esse do mocinho?? Jericho?? Ninguém merece, kkkkk!!!
    beijos

  2. Andrea Jaguaribe

    Não sei se foi o meu humor no dia que li, mas não achei essa história tãããooo interessante.

    É boa para passar o tempo, mas o texto demora prá engrenar e não foi uma história inesquecível. Mas tem seus momentos.

    Beijo!

  3. Mara

    Oi Beta!

    Eu li esse livro recentemente… e admito que dei nota 10.

    Alguns pontos de minha opinião:.

    Precisando de um homem teimoso? Jericho King não serve!… Por que?
    … É teimoso demais.

    O que salva o romance com certeza é a determinação de Daisy. Sua alegria e vivacidade neutralizam a rabugice e o mau-humor de Jericho.

    As cenas hots são envolventes e de muito bom gosto, a química do casal é quase que palpável.

    Bj
    Mara

  4. Sil de Polaris

    Uma resenha ótima que fez rir mas eu não tenho queda por cowboy. Ah ! Jericho significa Jericó, nome de uma cidade bíblica cujas muralhas eram intransponíveis até deus resolver que isso mudaria.

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