Ciao!!!
Depois de estranhar o último livro que li da autora (Bodas com o Inimigo, para a Maratona de Banca 2011), finalmente volto ao estilo que Helen Bianchin escreve como ninguém.
Forte como a paixão – Helen Bianchin – Paixão 212 (Dominadores)
(Public marriage, private secrets – 2010 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Gianna e Raúl Velez-Saldaña
Após um fim traumático do casamento, Gianna vivera quase quatro anos em busca da paz e do distanciamento da dor, na Costa Dourada, na Austrália. No entanto, a sua bolha de isolamento estourou no dia em que seu ainda marido no papel, Raúl, entrou em sua loja com uma má notícia e um pedido. Pelo bem da sogra Teresa, que a amava como uma filha, Gianna estava convocada a morar uns dias em Mallorca (desculpa, prefiro o original ao aportuguesamento Maiorca). E a proximidade a faria pensar se o fim do casamento era mesmo a opção diante de tudo que havia acontecido entre eles…
Comentários:
– We always need to hear the both sides of the story – essa música é do album mais depressivo do Phil Collins, não por coincidência escrito após um divórcio (e aviso que quem já padeceu da dor de amor não vai conseguir escutar), e cabe muito bem para essa história. Gianna e Raúl se apaixonaram, viveram um relacionamento que foi formalizado quando ela descobriu que estava grávida. Infelizmente, com sete semanas, ela sofreu um aborto natural. O distanciamento do marido, agravado pela presença constante de uma ex-namorada clamando que tinha um caso com ele, fez Gianna fazer as malas e ir embora.
– Agora a doença da sogra a leva de volta à Espanha e a convivência forçada com Raúl… e ao descobrimento de que as coisas não tinham sido bem do jeito que ela pensava. Neste festival de “revisão de conceitos” e de reaproximação com o marido, ela ainda teme o sofrimento que enfrentou sozinha antes. Eu acho que teria sido mais legal a gente ter mais que as pistas do que se passava na cabeça de Raúl. A autora fala menos sobre ele – a maior parte da história é sob o ponto de vista de Gianna, que, por motivos óbvios (o sofrimento com a perda do filho), não tinha condições de atentar para tudo que aconteceu durante a crise que resultou na saída dela da vida de Raúl. E pelo que é apresentado às leitoras, Raúl deve ser o espanhol mais paciente da face da Espanha retratada na Literatura de Mulherzinha – ou o mais estrategista: porque cercou, insistiu, seduziu e esperou que ela viesse até ele. E ambos são obrigados a lidar com a ex-namorada obcecada, psicopata sem limites em ação no momento – sem contar outras urubuas dos casamentos alheios dispostas a se aventurarem no território por considerarem que Raúl está solteiro ou quase livre do casamento.
– Agora, o que me interessou mesmo foi o diálogo entre Gianna com Cristina, sobrinha de Teresa, em um dia de meninas no shopping… Nas páginas 87 e 88, Gianna pressiona Cristina para saber sobre o relacionamento dela com “aquele jogador do Real Madrid.” – Exatamente, a partir daí, o livro poderia virar uma chacina à la Stephen King porque o meu interesse estava em descobrir quem era o tal jogador. No diálogo, Cristina diz que o rosto dele está permanentemente na mídia e que ele não pode fazer nada sem ser perseguido por fotógrafos “na esperança de uma foto milionária”. Ela diz que é uma entre “milhares… milhões” que gostam dele e que não há chance de eles darem certo… Como o livro foi escrito em 2010, posso limitar meus suspeitos a quem já defendia o time neste ano. Minha dúvida é se o jogador seria espanhol… Porque aí tenho algumas idéias. Se o tal jogador for gringo, tenho outro suspeito kkk Acho que preciso do e-mail da autora pra matar essa curiosidade…
– Links: Outros livros da Helen Bianchin já apareceram no Literatura de Mulherzinha. A autora não tem site oficial, mas é possível ler sore ela na Wikipedia, na Harlequin Internacional e no Fantastic Fiction, onde há também a página para este livro.
Bacci!!!
Beta
Faz já algum tempo que não leio nada da Helen Bianchin, embora ela seja uma das minhas autoras favoritas. Senti saudades dos livros dela agora… E o pior é que, creio, não existe nenhum livro dela na lista de livros que fiz para ler este ano. Não sei o que fazer agora!rsrs…
Quando souber quem é o tal jogador, nos diz! Com foto e tudo! Fiquei curiosa. 😀
Bjs!
Oi, beta!
Puxa vida, estou quebrando a cabeça, mas não consigo me lembrar dessa história direito…
Eu sei que eu já li, mas a memória tá falhando… Ô idade…
Agora fiquei curiosa com o tal jogador. Quem será hein?
Beijos!
Fiquei mega interessada no livro quero ler, será que vai virar uma série, coma história da sobrinha de Teresa???? Esperança…rs
Oh, eu lembrei imediatamente daquele goleiro de seleção espanhola e sua namorada jornalista naquela polêmica !
Beta,
Como não me lembrava do livro, fui catar por aí e o reli esta semana. Agora surgiu outra pergunta que não quer calar: o que aconteceu com o gato?????!!!!!
No início da história ela amava o bichano. Quando foi para a Espanha, deixou, com o coração pesado, o bichano em um hotelzinho para animais.
Depois passou por uma tormenta emocional das bravas e é compreensível que não tenha dedicado nem um pensamento ao felino por dezenas e dezenas de páginas. Aí, quase no finalzinho, ela lembra que tem um gatito e ele fala que "poderiam" trazê-lo para a Espanha. Depois disso… Cadê o Jazz????!!!!
Como gatomaníaca assumida, fiquei danada com o esquecimento do bichano! No final aparece a família toda feliz e cadê ele ronronando ao sol????
Prá mim, agora a história tem dois mistérios: quem é o jogador gatão e que fim levou o gato!
Beijos!