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Cap. 542 – Forte como a paixão – Helen Bianchin

Ciao!!!

Depois de estranhar o último livro que li da autora (Bodas com o Inimigo, para a Maratona de Banca 2011), finalmente volto ao estilo que Helen Bianchin escreve como ninguém.

Forte como a paixão – Helen Bianchin – Paixão 212 (Dominadores)
(Public marriage, private secrets – 2010 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Gianna e Raúl Velez-Saldaña

Após um fim traumático do casamento, Gianna vivera quase quatro anos em busca da paz e do distanciamento da dor, na Costa Dourada, na Austrália. No entanto, a sua bolha de isolamento estourou no dia em que seu ainda marido no papel, Raúl, entrou em sua loja com uma má notícia e um pedido. Pelo bem da sogra Teresa, que a amava como uma filha, Gianna estava convocada a morar uns dias em Mallorca (desculpa, prefiro o original ao aportuguesamento Maiorca). E a proximidade a faria pensar se o fim do casamento era mesmo a opção diante de tudo que havia acontecido entre eles…

Comentários:

We always need to hear the both sides of the story – essa música é do album mais depressivo do Phil Collins, não por coincidência escrito após um divórcio (e aviso que quem já padeceu da dor de amor não vai conseguir escutar), e cabe muito bem para essa história. Gianna e Raúl se apaixonaram, viveram um relacionamento que foi formalizado quando ela descobriu que estava grávida. Infelizmente, com sete semanas, ela sofreu um aborto natural. O distanciamento do marido, agravado pela presença constante de uma ex-namorada clamando que tinha um caso com ele, fez Gianna fazer as malas e ir embora.

– Agora a doença da sogra a leva de volta à Espanha e a convivência forçada com Raúl… e ao descobrimento de que as coisas não tinham sido bem do jeito que ela pensava. Neste festival de “revisão de conceitos” e de reaproximação com o marido, ela ainda teme o sofrimento que enfrentou sozinha antes. Eu acho que teria sido mais legal a gente ter mais que as pistas do que se passava na cabeça de Raúl. A autora fala menos sobre ele – a maior parte da história é sob o ponto de vista de Gianna, que, por motivos óbvios (o sofrimento com a perda do filho), não tinha condições de atentar para tudo que aconteceu durante a crise que resultou na saída dela da vida de Raúl. E pelo que é apresentado às leitoras, Raúl deve ser o espanhol mais paciente da face da Espanha retratada na Literatura de Mulherzinha – ou o mais estrategista: porque cercou, insistiu, seduziu e esperou que ela viesse até ele. E ambos são obrigados a lidar com a ex-namorada obcecada, psicopata sem limites em ação no momento – sem contar outras urubuas dos casamentos alheios dispostas a se aventurarem no território por considerarem que Raúl está solteiro ou quase livre do casamento.

– Agora, o que me interessou mesmo foi o diálogo entre Gianna com Cristina, sobrinha de Teresa, em um dia de meninas no shopping… Nas páginas 87 e 88, Gianna pressiona Cristina para saber sobre o relacionamento dela com “aquele jogador do Real Madrid.” – Exatamente, a partir daí, o livro poderia virar uma chacina à la Stephen King porque o meu interesse estava em descobrir quem era o tal jogador. No diálogo, Cristina diz que o rosto dele está permanentemente na mídia e que ele não pode fazer nada sem ser perseguido por fotógrafos “na esperança de uma foto milionária”. Ela diz que é uma entre “milhares… milhões” que gostam dele e que não há chance de eles darem certo… Como o livro foi escrito em 2010, posso limitar meus suspeitos a quem já defendia o time neste ano. Minha dúvida é se o jogador seria espanhol… Porque aí tenho algumas idéias. Se o tal jogador for gringo, tenho outro suspeito kkk Acho que preciso do e-mail da autora pra matar essa curiosidade…

– Links: Outros livros da Helen Bianchin já apareceram no Literatura de Mulherzinha A autora não tem site oficial, mas é possível ler sore ela na Wikipedia, na Harlequin Internacional e no Fantastic Fiction, onde há também a página para este livro.

Bacci!!!

Beta

5 Comentários

  1. Luna

    Faz já algum tempo que não leio nada da Helen Bianchin, embora ela seja uma das minhas autoras favoritas. Senti saudades dos livros dela agora… E o pior é que, creio, não existe nenhum livro dela na lista de livros que fiz para ler este ano. Não sei o que fazer agora!rsrs…

    Quando souber quem é o tal jogador, nos diz! Com foto e tudo! Fiquei curiosa. 😀

    Bjs!

  2. Andrea Jaguaribe

    Oi, beta!

    Puxa vida, estou quebrando a cabeça, mas não consigo me lembrar dessa história direito…

    Eu sei que eu já li, mas a memória tá falhando… Ô idade…

    Agora fiquei curiosa com o tal jogador. Quem será hein?

    Beijos!

  3. Andrea Jaguaribe

    Beta,

    Como não me lembrava do livro, fui catar por aí e o reli esta semana. Agora surgiu outra pergunta que não quer calar: o que aconteceu com o gato?????!!!!!

    No início da história ela amava o bichano. Quando foi para a Espanha, deixou, com o coração pesado, o bichano em um hotelzinho para animais.

    Depois passou por uma tormenta emocional das bravas e é compreensível que não tenha dedicado nem um pensamento ao felino por dezenas e dezenas de páginas. Aí, quase no finalzinho, ela lembra que tem um gatito e ele fala que "poderiam" trazê-lo para a Espanha. Depois disso… Cadê o Jazz????!!!!

    Como gatomaníaca assumida, fiquei danada com o esquecimento do bichano! No final aparece a família toda feliz e cadê ele ronronando ao sol????

    Prá mim, agora a história tem dois mistérios: quem é o jogador gatão e que fim levou o gato!

    Beijos!

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