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Mulher de Gelo – Jude Deveraux – Cap. 559

Ciao!!!

 
Todas as imagens retiradas do Romances in Pink

Este é mais um dos posts “revisitando livros que já estão no Literatura de Mulherzinha” para o Abril Imperdível 2012 – Pintando o 7. Um exemplo de como a gente se lembra de detalhes de algumas histórias – e como eles motivam nossas escolhas.

Este livro – e a história ligada a ele – me foi apresentado por minha amiga Denise, que adora os dois e disse que eu me divertiria muito. Isso, alguns anos antes de eu sonhar em ter um blog onde falaria sobre os livros que li, leio e lerei algum dia.

Alguns anos depois: eu encontro os dois livros no sebo (*sim, teve dancinha da vitória*) e os levei para casa. Depois disso, ambos ganharam um post aqui no LdM.

No fim do ano passado, minha mãe (a #madrehooligan do Twitter) decidiu retomar as leituras dos meus livros e pediu indicações. Por isso, fui garimpar no armário do “não dou, não troco, não vendo e não empresto” e reencontrei as gêmeas Houston. Este post surgiu do reencontro mais de seis anos depois com a minha história favorita

Mulher de Gelo – Jude Deveraux – Nova Cultural
(Twin of ice – 1985 – Pocket Books)
personagens: Houston Chandler e Kane Taggart

Uma história de vingança, de interesse, de paixão e, por que não?, amor. O misterioso Kane Taggert queria Houston Chandler, que estava comprometida com Leander Westfield desde que se entendia como gente. Mas isso não foi suficiente para deter o novo-rico disposto a abrir espaço na sociedade local. E a determinação de Kane não era por amor, mas parte de uma vingança pessoal, onde Houston não sabia, mas teria um papel fundamental. O problema era que nenhum dos dois era o que parecia. A fama de mau de Kane tinha explicação. Já Houston conseguia ser mais que a fachada de “dama” permitia que as pessoas vissem. Kane poderia saber fazer a Princesa de Gelo derreter, mas poderia não fazer por merecer o afeto dela…

Comentários:

– Houston era a dama perfeita de Chandler, Colorado. A família dela fundara a cidade mineradora e era vista como a realeza local. Ela tinha uma irmã gêmea, idêntica na aparência (e quase ninguém sabia quem era quem), mas com metas de vidas totalmente diferentes.

– A vida de Houston estava bem definida: ela estava pronta para se casar com Leander e cuidar e gerenciar a família e os filhos que eles teriam. (Coisa que a irmã abominava). Até que o acaso ou destino (ou “dê o nome o que quiser”) resolveu mudar as coisas.

– Kane Taggart tinha voltado à cidade e o dinheiro dele o tornou o maior atrativo para todas as mulheres solteiras. Não queria nenhuma delas. Até ter a atenção despertada pela princesa da cidade. Ela traria a ele a chancela de respeitabilidade e o berço que ele não tinha, mesmo depois de conquistar a riqueza. Por isso, a convida para jantar e, a partir daí, a trama se desenrola.

– Para ir ao jantar, Houston pede à Blair para assumir o lugar dela em um compromisso com Leander. A troca traz consequências drásticas e definitivas para os casais.

– Houston é pedida em casamento por Kane e se sente tentada a aceitar, desde que possa fazer mais que decorar a casa dele e organizar grandes eventos. O marido precisa de um extreme makeover imediato para parar de parecer um bárbaro que assustava a tudo e a todos (menos a Houston).

– Kane tem certeza – diante de coisas que aconteceram com ele na juventude – de que o dinheiro compra tudo. Só que uma esposa como Houston não tinha preço. Kane a queria como mais uma prova do status que tinha adquirido, a esposa mais perfeita que poderia conseguir em Chandler. E ele imaginou que ela seria amável, delicada e passiva o tempo todo, aceitando todas as decisões dele. Além do fato de estar certo de que ela, como as outras, estava interessada no dinheiro dele.

– Ops, mulher errada. Não é porque Houston é uma dama que ela não tenha personalidade – aliás, tem de sobra. Algo até então que ninguém na cidade imaginava, mas que Kane foi capaz de despertar nela. E Kane, obcecado em se vingar de quem o humilhou, se esqueceu de detalhes importantes: sua esposa tinha sentimentos e não se importava em deixar isso bem claro para ele.

– E repetindo o que disse no texto original (e repito volta e meia por aqui): “Tenho medo das pessoas quietinhas porque não sei do que são capazes“. A frase é perfeita para explicar Houston Chandler, que é uma heroína surpreendente…

– Aliás, uma decisão dela na reta final me causou muitas gargalhadas quando li a primeira vez – e é o motivo que eu sempre me recordo do livro. Porque quem lê imagina tudo, menos o que ela faz. E depois dá até certa pena dela ao lidar com as consequências (e o triplo de vontade de bater em Kane).

– Moral da história: a irmã Gelo é disparado melhor que a irmã Fogo. Justamente por escapar do óbvio. E Kane teve muita sorte, porque Houston é muito melhor pessoa do que ele – independente de dinheiro, de berço e de qualificação da vida.

– Se quiser saber mais sobre a outra parte desta série, a história de Blair, a gêmea de Houston, leia aqui sobre Mulher de Fogo. A autora tem site oficial – cuidado para não ficar aguando em outros livros dela…

Arrivederci!!!

Beta

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Oh, eu tenho "Mulher de Fogo" e "Mulher de Gelo", reencontrados em meu armário ontem à noite ! E por falar em reencontro: reencontrei uma de minhas bobagens. Máfia de Romance: eu cometi um engano quanto à uma declaração sobre publicações de livros recentemente. Existe um título chamado "Sedução Nas Terras Altas" que foi usado por duas vezes, mas não foi em uma reedição. Duas autoras diferentes, de nomes semelhantes, chamadas Michelle Sinclair e Michelle Willingham, têm esse título em um de seus livros em nosso país. Michelle Sinclair escreveu uma trilogia. Michelle Willingham escreveu um dueto (cujo enredo enlaçado eu não confirmei ainda para saber se trata-se de uma série). O que eu falei sobre reedição foi uma bobagem leviana que tem de ser ignorada a qualquer preço por todos que tenham lido.

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