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Cap. 634 – Dama de Espadas – Carole Mortimer (Irmãs Copeland 3/3)

Ciao!!!


JESUS.
MARIA.
JOSÉ.
Ok. A culpa é minha. Admito, assumo e assino
embaixo. Quem já leu as outras resenhas desta série sabe que rolou uma
incompatibilidade séria com o livro 1. Não perdoei a atitude da irmã do meio,
Caroline (a mala). Gostei mesmo da história de Diana (a mais velha, que
descascou o abacaxi). E voltei a me estressar com a caçula, Elizabeth. E aqui
ainda houve um agravante que não havia acontecido antes… tsc…tsc…tsc…
Dama
de Espadas – Carole Mortimer – Harlequin Históricos 110 (Irmãs Copeland 3/3)
(The Lady Confesses – 2011 –
Mills & Boon Historical Romance)
Personagens: Lady Elizabeth
Copeland e Nathaniel Thorne, conde de Osbourne
Elizabeth era a acompanhante do cachorro de uma lady
idosa, que estava às voltas com um sobrinho em recuperação. Um excelente
disfarce para quem fugira da possibilidade de um casamento com o guardião. Só
não foi totalmente perfeito porque ops, o tal guardião era amigo do conde
dodói. Então, ‘bora pro campo, pra ter mais sossego na recuperação e respirar
melhores ares. Só que um vizinho se encantou pela dama de companhia… E o tal
conde, poderia estar dodói para muitas coisas, mas para desconfiar dela,
provocá-la e tomar liberdades que não devia estava ótimo. Isso é apenas a ponta
do iceberg, porque tem muito mais caroço neste angu que qualquer um deles
poderia imaginar…
Comentários:
– E essa é a parte onde eu saio correndo e gritando?
Confesso que pensei isso várias vezes lendo o livro. Pode ser que eu estivesse
em uma semana (ou mais – meu ritmo de leitura off-Mestrado ainda mais lento que
lesma com cãibras) muito chata, enjoada e exigente. Mas Elizabeth, assim como a
outra irmã-mala Caroline, não me desceu. O motivo foi o mesmo: a reação ao
saber do desejo do tutor de se casar com uma das três. Como Diana, a mais
velha, estava com o compromisso apalavrado com um vizinho, Caroline fez as
malas e se mandou pra Londres e a bunita desse livro aqui achou a ideia legal e
picou a mula pra capital… Onde, em algum momento, ela diz que não havia
aventura possível em Londres para quem não tinha dinheiro e influência. E por
mais que sentisse falta de suas irmãs (aham, não me convenceu), ela “percebera,
desde sua chegada a Londres, que, quando deixara Hampshire de maneira tão
repentina, não considerara de que forma descobriria quando, ou se, lorde
Faulkner tinha ido embora de Shoreley Park, consequentemente tornando seu
retorno ao lar seguro
”. (p.21). Sim, assim como Caroline, Elizabeth só pensa em
voltar pra casa com essa condição, Diana que se vire para resolver o problema.
Não dá pra eu ter a menor simpatia por uma covarde e egoísta dessas, né? Nem me
peçam isso – sou filha mais velha e escorpiana demais para ser condescendente
com a bunita daqui e a mala do primeiro livro.
– Para provar que era uma conspiração intransferível
contra minha pessoa, a vantagem do livro da mala e o reforço do livro de Diana,
a santa que tudo resolve, não aparece aqui. Lorde Nathaniel é outro mala, um
tanto arrogante, abusado no mau sentido e de uma indecisão para irritar até meu
ascendente geminiano, que adora causar dúvidas na minha organizada mente
escorpiana. Simples, o bunito estava entediado com as restrições impostas pela
recuperação da surra que levou no primeiro livro (e eu bem que desejei que ele
levasse outra, pra aprender a não ser besta) ficou encantado com a beleza da
bunita da babá do cachorro – e por ela ser uma empregada da tia, por que não
tomar umas liberdades com ela, né??? Só que Elizabeth demonstra claramente ser
mais do que diz ser e se ela fosse uma igual, uma lady, ele nunca poderia
desonrá-la. Então ele sofre por não saber o que fazer…
OI?
OI?
OI?
Então quer dizer que se ela fosse empregada, sinal
verde pra bolinar e outras coisas, mas se ela fosse uma lady nem pensar? Tá,
seria até passável este dilema (nada) ético e (a)moral se ele durasse poucas
páginas. Só que é esse chove-não-molha quase o livro inteiro. E a bunita, ao
invés de enquadrar o cidadão infrator, fica num nhen-nhem-nhem de “eu não devia
estar fazendo isso, sou uma lady mas adoooooooooooro o calor que sobe pelo
corpo”.
– Claro que surge um rival para agravar a situação.
Lorde Rufus Tennant é outra chatice de uma nota-só do livro: também ficou
encantado pela beleza da bunita e quer se aproximar dela. A patroa deixa,
achando que seria uma ótima oportunidade de bom casamento para a babá do
cachorro. Só que isso atiça o sobrinho bunito que, enquanto não decide se pega
ou larga, não quer ninguém por perto. E quando a curiosidade de Elizabeth é
atiçada, a imbecil decide fazer uma investigação e, adivinha, como a irmã
tapada do primeiro livro se coloca em riscos desnecessários. Sim, foi outro
caso de MORRE CONDENADA! – infelizmente, devo dizer pra vocês, não atendido.
– No fim das contas, os personagens mais legais
dessa história são o cachorro Hector (e esta é a opinião de uma GATEIRA
assumida), o cavalo Midnight (adoro cavalos, acho um animal lindo) e a sra.
Wilson, tia do bunito e patroa da bunita. Ela me distraía a atenção de tanta
buniteza #not.
– No fim das contas, a premissa da série me lembrou
algumas escritas pela Ruth Langan – três irmãs, de diferentes aparências
(sempre são uma loira, uma morena e uma ruiva – filhas dos mesmos pais: a festa da genética ausente) e
temperamentos enfrentando o mundo após a perda de uma figura masculina
importante (nos livros da Ruth, sempre morria o pai e o irmão mais velho,
afinal de contas, os livros se passavam na Idade Média na nada tranquila
relação entre Escócia-Irlanda-Inglaterra ou no nada singelo e sereno velho
Oeste) e encontrando o amor em meio a esta turbulência. Só que, nos livros da
Ruth Langan, as irmãs realmente se amavam, se preocupavam umas com as outras e
se apoiavam – sem o “SE o guardião for embora” ou “QUANDO for seguro que EU
volte para casa”. Nos dois primeiros livros, os mocinhos fazem valer a pena –
assim como nos livros da Ruth Langan, são heróis pelos quais torcemos, mesmo
que tenham manchas no passado ou tenham sofrido com injustiças impostas por um
mundo controlado por uma moral de fachada ou uma justiça corrompida. Neste
aqui, o bunito se revelou tão imaturo, irresponsável e egoísta quanto a bunita.
No fim das contas, eles se mereciam – realmente foram feitos um para o outro.
Enfim, no fundo,deve ser problema meu, não gostar de heroínas covardes e
mimadas. Ainda bem que teve a Diana para justificar minha leitura desta
trilogia…

Outros links:
no Goodreads reviews
sobre o livro e sobre a série; no
eHarlequin e, claro, o Fantastic Fiction e o que já tem sobre a autora no Literatura de Mulherzinha. A Tonks fez um post sobre toda a série no Romances in Pink, vale visitar!
Eis
a série Copeland Sisters/ As irmãs Copeland:

Dama de Copas
The Lady Gambles (2011) – lançado em março pela Harlequin
Dama de Ouros
The Lady Forfeits (2011) – lançado em agosto pela Harlequin
Dama de Espadas – The Lady Confesses (2011) – lançado em outubro pela Harlequin

Bacci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Andrea Jaguaribe

    Realmente, passarei longe dessa bomba!

    Já tinha lido o da primeira irmã desavisadamente e foi o Ó. Como você recomendou bem, li o da segunda e gostei. Como confio na sua recomendação, não perderei meu tempo nem meu suado dindin com essa daí.

    Beijos!

  2. Lidy

    Beta, eu nem li essa trilogia e depois dos elogios rasgados #sóquenão que você fez, nunca vou ler. Mas acho que o mal nesse caso é que todos os históricos da Carole Mortimer são ruins – e olha que só li "The Duke's Cinderella Bride". Pelo título, já dá pra ver que é uma bomba. rs

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