Ciao!!!
A culpada deste post é #madrehooligan. Andei revirando o baú atrás de livros para ela ler e resgatei as duas histórias dos Irmãos Ferguson. Eles já tiveram um post no Literatura de Mulherzinha, mas como é um daqueles das antigas, resolvi pegar ideias e ampliá-las. Em breve, O irreverente Sam vai aparecer por aqui. Enquanto isso, posso admitir: da dupla, este livro de hoje é o meu favorito.
O Galante Sr. Ferguson – Kristin James – Clássicos da Literatura Romântica
(The gentleman – 1990 – Silhouette)
personagens: Jessamine “Jessie” Randall e Stephen Ferguson
A mãe morreu. E esse não foi único choque na vida de Stephen: ele descobriu que o irmão e o pai ainda estavam vivos. Por isso, resolveu deixar St. Louis e partir rumo à Montana para recuperar parte do passado. O reencontro com o pai, Joe, foi o que ele imaginava. Com o irmão mais velho, Samuel, as coisas estavam esquisitas. Mas o que virou a cabeça dele do avesso foi a independente Jessie Randall. Longe de parecer uma dama, ela era perfeitamente integrada ao clima rústico de Montana. E absolutamente sedutora, mesmo que de forma inconsciente. Um atentado atrapalha os planos de Stephen, o prende, por mais tempo que o previsto, à Nora Springs, aos problemas da serralheria do pai e à paixão pela ruiva desbocada, que o considerava um almofadinha…
Curiosidade:
– Eu AMO a história de Stephen e Jessie – porque é o festival dos preconceitos quebrados – dos dois lados. Aliás, a microssérie trata disso, como lidar quando se está fora do seu ambiente e se é o estranho no ambiente alheio.
– Com a morte da mãe, Stephen descobriu que o pai, Joe, e o irmão, Sammy, estavam vivos – ele acreditava que ambos haviam morrido. E partiu em busca desta parte perdida da própria história. E se com o pai, ele teve o reencontro que esperava, as coisas não foram tão fáceis com o irmão.
– E pior ainda com Jessie… Por quê? Bem, primeiro ele achou que ela era um rapazinho que poderia ajudar o valete dele com as bagagens. Segundo que ele ficou encafifado com aquele tipo de garota tão diferente das damas elegantes, educadas e gentis a que ele estava acostumado. E ruivíssima Jessie, criada em ambiente masculino, se acostumou a ser a garota que age como um deles, cavalga como um deles e atira como um deles.
– O que a denuncia que não é um deles é o fato de seguir Sam para todo lado – ao ponto de dizerem que eles deveriam se casar. Nada de vestido, nada de bordados, nada de “coisas de mulher”. Jessie vive em Nora Springs, cidade dependente da indústria madeireira, portanto plenamente adaptada – e razoavelmente aceita – pelas pessoas conhecidas.
– Até que o almofadinha da cidade – acompanhado de um valete (babá) que não desgruda, que o seguiu em busca de aventuras, o que rende cenas hilárias – se atreve a tirar conclusões sobre ela! Nem deu para se livrar dele, já que Stephen – e toda a sua irritante educação – era filho de Joe e irmão de Sam. Para completar, ele sofre um atentado e fica sob os cuidados dela e da mãe.
– E entre tapas e beijos, ele se convive com Jessie, que surge com uma ideia um tanto quanto surpreendente (leiam para saber qual é). E os dois se aproximam e se surpreendem. Jessie consegue ser vulnerável debaixo daquela capa de durona. Já o almofadinha Stephen surpreende ao descobrir que não é um Ferguson apenas no sobrenome (e demora pra ele provar isso, porque Jessie está sempre protegendo o janota da cidade).
– O romance entre eles só não anda mais rápido por dois motivos: Elizabeth, a noiva prometida de Stephen, está a caminho de Nora Springs com Sam e tudo indica que há um complô para sabotar a serralheria e levá-la à falência. Descobrir quem é essa pessoa se torna vital: afinal de contas, as vidas dele, do pai e do irmão estão em risco.
– Enfim, tem humor, tem romance, tem aventura e tem emoção de sobra. Temos a patinho feio Jessie se encontrando com suas asas para finalmente ser alguém que não está em transição entre “ser uma dama” e “ser vista como uma igual”. E, cá entre nós, quem não gostaria de um cavalheiro como Stephen??? Sei que a educação hoje em dia assusta e, provavelmente, muitas mulheres não teriam paciência com todo o repertório de boas maneiras… Mas vocês sabem o que penso sobre os quietinhos kkk
– Minha única crítica (que também vai aparecer no post de O irreverente Sam): queria um final claro. Sei que é legal poder imaginar o que aconteceu com o reencontro entre Sam e Stephen e as revelações bombásticas que um terá para o outro, Mas assim como as autoras criaram a cena impactante da abertura – a partida de Eleanor, aqui, pela visão de Stephen e, em O irreverente Sam, pela visão de Sammy – achei que os dois livros mereciam algo assim no encerramento. A certeza de que os irmãos, mesmo tão diferentes, recuperaram aquele laço que os unia quando eram crianças.
– Linkitos: Pra começar, Kristin James é um pseudônimo da Candace Camp (na época eu não sabia o que sei hoje: ler qualquer coisa escrita por Candace Camp é obrigação!); e confesso, nunca vi um post assim sobre livro nenhum; comentários no Goodreads e as páginas no Fantastic Fiction sobre a autora e sobre o livro. Em Português, há posts da Sabrina, do Leituras e Devaneios (fala dos dois livros); da Leninha, do Sempre Romântica, no Apaixonada por Livros e os hilários comentários sobre os dois livros da Carla, Doida y Romantica.
Arrivederci!!!
Beta
Oi Beta!
Eu amo esses dois irmãos.
Eu gosto mais do Sam (amo o jeito rude dele) kkkkkk.
Com certeza são realmente clássicos da literatura romântica.
Acho que o final poderia te sido melhor (olha o meu lado critica literária falando … kkkk) pois na verdade o final de ambos seria o ponto auge, já que seria a hora que veriam os "casais trocados" mas isso ficou pra nossa imaginação.
Mas eu ameiiiiiiiiii os dois livros!
Faby – Adoro Romances de Aracaju.
Estou a caça desses livros há tempos, mas são raridades. Já li tanto sobre eles que a vontade de conferir as histórias pessoalmente só aumenta.
Adorei o post, como sempre.
Bjkas!
Monique Martins
@moniquemar
Ah, eu adoraria um cavalheiro como Stephen, pois tenho encontrado muito troglodita ordinário ! Então Kristin James é Candace Camp ???!!! Oh, danadinha !!! ^^
LER É UMA DAS MELHORES COISAS DA VIDA E UM ROMANCE CHEIO DE AVENTURA É MELHOR AINDA
Gente amei de mais os irmãos, vc simplesmente não consegue parar de ler, É tão envolvente e bem escrito que se torna fácil visualizar em nossa mente todos os cenários e acontecimentos. Simplesmente maravilhoso. E para a crítica que não quer calar eu esperava ansiosamente o reencontro dos casais que não ocorreu para nosso infortúnio. Mas são literaturas maravilhosa.