Pois é, estava às voltas com a expectativa para o lançamento de Inferno e me dei conta de uma coisa: ainda não tinha lido O Símbolo Perdido.
E detalhe: eu o comprei na época do lançamento, mas ele foi direto para a estante porque eu estava embolada com a saga do Mestrado. Sei que os livros podem ser lidos separadamente (há breves menções às tramas anteriores, mas nada que atrapalhe quem começou por aqui), mas nada melhor que ver o que Robert Langdon aprontou em Washington antes de desembarcar na minha Florença!
O Símbolo Perdido – Dan Brown – Sextante
(The Lost Symbol – 2009)
Personagem: Robert Langdon está encrencado de novo!
Robert Langdon achou que faria um favor para um grande amigo: ser o substituto de última hora em uma palestra sobre Maçonaria. No entanto, era apenas o início de uma noite muito longa. Ao chegar no local do evento e descobrir que não havia palestra prevista, se viu envolvido em uma caçada onde ele era o dono de um segredo que não sabia qual era. E se não descobrisse rapidamente, o amigo e
outras pessoas poderiam sofrer as consequências.
Comentários:
– Dio Santo, Robert Langdon é o Jack Bauer da literatura. Está tudo indo bem e normal na vida dele, até que se vê envolvido em um pique-pega que geralmente envolve um grande segredo da humanidade, um maluco que quer encontrar o grande segredo e agentes do governo
de onde ele está que o consideram um cúmplice/estorvo e partem para caçá-lo também. Legal para quem lê, menos para ele.
– A história: Peter Solomon, baita amigo de Robert Langdon, pede para ele ir à Washington para uma palestra. Mas ao chegar no lugar combinado, descobre que não havia palestra, que ele tinha sido atraído ao local para ajudar a desvendar os caminhos até os Antigos Mistérios da humanidade, que são protegidos pela ordem da Maçonaria a qual Peter e outros homens influentes pertencem. – No entanto, agora, Peter está nas mãos de um homem capaz de aparecer e desaparecer dos lugares, que não terá misericórdia e está um passo a frente de todo mundo. Para piorar, a CIA está atrás deles – e para evitar um problema de segurança nacional, a diretora Inoue Sato estava disposta a remover todos os inimigos do caminho, não importa quem fosse.
– A jornada ainda envolver Katherine, irmã de Peter, cientista que está perto de mostrar que algumas lendas na verdade são fatos cientificamente comprovados – o que pode mudar a mentalidade humana e indicar o caminho para um conhecimento maior sobre a vida e sobre o homem.
– No entanto, em uma história onde segredos têm segredos e eles terão que ir fundo atrás da verdade que pode libertar ou condenar a todos.
– Devo dizer que li os outros livros com o personagem até agora: o best-seller arrasa-quarteirão Código Da Vinci (que chamou a minha atenção por mencionar Leonardo da Vinci), Anjos & Demônios (pique-pega em Roma, meu favorito). E, talvez, por ambos terem algo que, de alguma forma, me era familiar, gostei mais deles que O Símbolo Perdido.
– Houve momentos em que me senti perdida em meio a tanta informação sobre a Maçonaria, sobre a Noética e sobre Washington. Fora a vontade que tive de gritar com Robert, que sempre considerei um personagem inteligente, mesmo diante das coisas mais inacreditáveis (e olha que ele encontrou algumas nas duas histórias anteriores).
– Aqui ele passa mais tempo duvidando das pistas e informações que vai encontrando. E em uma história onde cada segundo é fundamental para salvar vidas, ele conseguiu desperdiçar alguns sendo incrédulo – e outras demorando para enxergar coisas óbvias. Ok, não eram óbvias para mim (eu precisei que alguém dissesse), mas eu não sou uma superultradutrasimbologista que já salvou o mundo duas vezes. Duh!
– No mais, os calafrios de sempre – compartilho com o protagonista o medo (pavor, no caso dele) de lugares fechados (que é meu maior pesadelo quando preciso viajar). Ao contrário dele, não sei nadar (o que tornou ainda pior uma parte do livro para mim). Ah, também não sou fã de agulhas – e quando vocês lerem vão entender por que estou comentando isso. E antes que vocês reclamem, sim, já fiz terapia e alguns destes medos já foram piores. Estou em evolução. Oremos.
– Achei interessante saber que existem tantas coisas ocultas em Washington. Geralmente a gente associa a capital dos Estados Unidos à casa do presidente (aquela que foi implodida em Independence Day), ao final emblemático de Planeta dos Macacos (original) e ao final que eu não entendi até hoje, do remake do Tim Burton. – Quando penso em Estados Unidos, penso em Chicago (sou pessoa condicionada após anos vendo ER), em Jacobsville (depois de muitos livros da Diana Palmer, você tem certeza de que é real), Nova York (pelo conjunto da obra), Kentucky (passado fã de boyband dá nisso), Nova Orleans… enfim, já deu pra entender que o prestígio da capital só é grande com quem se interessa por política.
– E achei o livro arrastado em muitos momentos: quando a cena com um personagem ou um grupo de personagem parecia andar, ele cortava a narrativa para outro ponto e quando esse ponto engrenava, novo corte. Sim, podem culpar a fase lesada-pós-Mestrado em que estou, mas cansei de me perder na leitura diante de tantos cortes. Meus neurônios precisam de tempo para processar informações em caçadas científicas-religiosas (ou não)-simbólicas, oras! Isso é livro, não é clipe de editor com mãos nervosas, caramba!
– No entanto, devo dizer em prol de O Símbolo Perdido, que é o de final mais coerente. Gostei muito de descobrir o que era o segredo,
achei que fez muito sentido – talvez porque a gente tenha exemplos claros do “perigo” que ele pode oferecer em mãos erradas.
E agora, bem… É esperar que o prof. Langdon tenha descansado bastante e se recuperado bem, porque Inferno já chegou nas livrarias e logo logo estará aqui em casa (oremos). O próximo pique-pega mortal dele é na cidade pela qual sou total e irrestritamente apaixonada desde os meus 12 anos. Ou seja, professor, os problemas vão ser bem maiores, do lado de dentro e de fora do livro.
– Lembrando que a ordem dos livros é:
Arrivederci!!!
Beta
Olá, Beta!
Ainda não li esse livro, mas está nos meus planos lê-lo, pois gosto muito das aventuras do professor Robert e das mocinhas que entram em apuros junto com ele. Sempre consigo montar o cenário na minha mente e é uma leitura incrível. Li O Código da Vinci e Anjos e Demônios. Ambos os livros me surpreenderam muito. O Código da Vinci, então!rsrsrs… Depois dessa história (O Código da Vinci) cheguei à conclusão de que esse autor gosta de brincar com fogo.kkkkkkk… Também já li Fortaleza Digital que não é com o professor Robert, mas também é fantástico. Embora goste muito desses três livros que li do autor, o meu preferido fica sendo Fortaleza Digital. Não sei bem explicar o motivo. Simplesmente ele me fascinou mais.rsrs…
Bjs!
Eu AMO esses piques pega!!!!! Amo o Robert Langdon e seu jeito Jack Bauer de viver (perfeito, Beta!!!!), mas ODEIO o Tom Hanks com aquele cabelinho escovado fazendo o Langdon no cimena.
Aff… Tira toda a graça!
Livro ótimo, com certeza!
Bjs!
Ora, então "Símbolo Perdido" é tão bom quanto "Anjos e Demônios" e "Código Da Vinci" ! Ótimo ! Eu preciso de leituras ótimas depois de desvencilhar-me de um entojo !