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Cap. 714 – O Símbolo Perdido – Dan Brown

Ciao!!! 




Pois é,
estava às voltas com a expectativa para o lançamento de Inferno e me dei conta de uma coisa: ainda
não tinha lido O
Símbolo Perdido. 
E detalhe:
eu o comprei na época do lançamento, mas ele foi direto para a estante porque
eu estava embolada com a saga do Mestrado. Sei que os livros podem ser lidos
separadamente (há breves menções às tramas anteriores, mas nada que atrapalhe
quem começou por aqui), mas nada melhor que ver o que Robert Langdon aprontou
em Washington antes de desembarcar na minha Florença!
O Símbolo
Perdido – Dan Brown – Sextante
(The Lost
Symbol – 2009)
Personagem:
Robert Langdon está encrencado de novo!
Robert
Langdon achou que faria um favor para um grande amigo: ser o substituto de
última hora em uma palestra sobre Maçonaria. No entanto, era apenas o início de
uma noite muito longa. Ao chegar no local do evento e descobrir que não havia
palestra prevista, se viu envolvido em uma caçada onde ele era o dono de um
segredo que não sabia qual era. E se não descobrisse rapidamente, o amigo e
outras pessoas poderiam
sofrer as
consequências.
Comentários:
 Dio Santo, Robert Langdon é o
Jack Bauer da literatura. Está tudo indo bem e normal na vida dele, até que se
vê envolvido em um pique-pega que geralmente envolve um grande segredo da
humanidade, um maluco que quer encontrar o grande segredo e agentes do governo
de onde ele está que o consideram um cúmplice/estorvo e partem para caçá-lo
também. Legal para quem lê, menos para ele.
– A
história: Peter Solomon, baita amigo de Robert Langdon, pede para ele ir à
Washington para uma palestra. Mas ao chegar no lugar combinado, descobre que
não havia palestra, que ele tinha sido atraído ao local para ajudar a desvendar
os caminhos até os Antigos Mistérios da humanidade, que são protegidos pela
ordem da Maçonaria a qual Peter e outros homens influentes pertencem. 



– No
entanto, agora, Peter está nas mãos de um homem capaz de aparecer e desaparecer
dos lugares, que não terá misericórdia e está um passo a frente de todo mundo.
Para piorar, a CIA está atrás deles – e para evitar um problema de segurança
nacional, a diretora Inoue Sato estava disposta a remover todos os inimigos do
caminho, não importa quem fosse.



– A jornada ainda envolver Katherine, irmã de
Peter, cientista que está perto de mostrar que algumas lendas na verdade são
fatos cientificamente comprovados – o que pode mudar a mentalidade humana e
indicar o caminho para um conhecimento maior sobre a vida e sobre o homem. 



– No
entanto, em uma história onde segredos têm segredos e eles terão que ir fundo
atrás da verdade que pode libertar ou condenar a todos.
– Devo
dizer que li os outros livros com o personagem até agora: o best-seller
arrasa-quarteirão Código Da Vinci (que chamou a minha atenção por
mencionar Leonardo da Vinci), Anjos & Demônios (pique-pega em Roma, meu favorito). E,
talvez, por ambos terem algo que, de alguma forma, me era familiar, gostei mais
deles que O Símbolo Perdido



– Houve momentos em que me senti perdida em meio a tanta informação sobre a
Maçonaria, sobre a Noética e sobre Washington. Fora a vontade que tive de
gritar com Robert, que sempre considerei um personagem inteligente, mesmo
diante das coisas mais inacreditáveis (e olha que ele encontrou algumas nas
duas histórias anteriores). 



– Aqui ele passa mais tempo duvidando das pistas e
informações que vai encontrando. E em uma história onde cada segundo é
fundamental para salvar vidas, ele conseguiu desperdiçar alguns sendo incrédulo
– e outras demorando para enxergar coisas óbvias. Ok, não eram óbvias para mim
(eu precisei que alguém dissesse), mas eu não sou uma
superultradutrasimbologista que já salvou o mundo duas vezes. Duh!
– No
mais, os calafrios de sempre – compartilho com o protagonista o medo (pavor, no
caso dele) de lugares fechados (que é meu maior pesadelo quando preciso
viajar). Ao contrário dele, não sei nadar (o que tornou ainda pior uma parte do
livro para mim). Ah, também não sou fã de agulhas – e quando vocês lerem vão
entender por que estou comentando isso. E antes que vocês reclamem, sim, já fiz
terapia e alguns destes medos já foram piores. Estou em evolução. Oremos.
– Achei
interessante saber que existem tantas coisas ocultas em Washington. Geralmente
a gente associa a capital dos Estados Unidos à casa do presidente (aquela que
foi implodida em Independence
Day
), ao final emblemático de Planeta
dos Macacos
 (original) e ao
final que eu não entendi até hoje, do remake do Tim Burton. 



– Quando penso em
Estados Unidos, penso em Chicago (sou pessoa condicionada após anos vendo ER),
em Jacobsville (depois de muitos livros da Diana Palmer, você tem certeza de
que é real), Nova York (pelo conjunto da obra), Kentucky (passado fã de boyband dá nisso), Nova Orleans… enfim, já
deu pra entender que o prestígio da capital só é grande com quem se interessa
por política. 



– E achei o livro arrastado em muitos momentos: quando a cena com
um personagem ou um grupo de personagem parecia andar, ele cortava a narrativa
para outro ponto e quando esse ponto engrenava, novo corte. Sim, podem culpar a
fase lesada-pós-Mestrado em que estou, mas cansei de me perder na leitura
diante de tantos cortes. Meus neurônios precisam de tempo para processar
informações em caçadas científicas-religiosas (ou não)-simbólicas,oras! Isso é
livro, não é clipe de editor com mãos nervosas, caramba! 



– No entanto, devo dizer
em prol de O Símbolo Perdido,
que é o de final mais coerente. Gostei muito de descobrir o que era o segredo,
achei que fez muito sentido – talvez porque a gente tenha exemplos claros do
“perigo” que ele pode oferecer em mãos erradas.
– Links: Entre Claras e Livros; It takes a woman. Informações na Wikipedia (cuidado se você
não leu, tem spoiler); no Infoescola. Na pesquisa, achei um
texto de uma neurocientista sobre o livro – vale a pena ler. Entrevista com o autor exibida no
Fantástico
 (engraçado, não me lembro disso). Notícias sobre o filme inspirado no livro; Meus comentários sobre os outros livros do Dan Brown (incluindo
tietagem explícita em um caso).
E agora,
bem… É esperar que o prof. Langdon tenha descansado bastante e se recuperado
bem, porque Inferno já chegou nas livrarias e logo logo
estará aqui em casa (oremos). O próximo pique-pega mortal dele é na cidade pela
qual sou total e irrestritamente apaixonada desde os meus 12 anos. Ou seja,
professor, os problemas vão ser bem maiores, do lado de dentro e de fora do
livro.
– Lembrando que a ordem dos
livros é:
4. Inferno
5. Origem
Arrivederci!!!
Beta

3 Comentários

  1. Luna

    Olá, Beta!

    Ainda não li esse livro, mas está nos meus planos lê-lo, pois gosto muito das aventuras do professor Robert e das mocinhas que entram em apuros junto com ele. Sempre consigo montar o cenário na minha mente e é uma leitura incrível. Li O Código da Vinci e Anjos e Demônios. Ambos os livros me surpreenderam muito. O Código da Vinci, então!rsrsrs… Depois dessa história (O Código da Vinci) cheguei à conclusão de que esse autor gosta de brincar com fogo.kkkkkkk… Também já li Fortaleza Digital que não é com o professor Robert, mas também é fantástico. Embora goste muito desses três livros que li do autor, o meu preferido fica sendo Fortaleza Digital. Não sei bem explicar o motivo. Simplesmente ele me fascinou mais.rsrs…

    Bjs!

  2. Andrea Jaguaribe

    Eu AMO esses piques pega!!!!! Amo o Robert Langdon e seu jeito Jack Bauer de viver (perfeito, Beta!!!!), mas ODEIO o Tom Hanks com aquele cabelinho escovado fazendo o Langdon no cimena.

    Aff… Tira toda a graça!

    Livro ótimo, com certeza!

    Bjs!

  3. Sil de Polaris

    Ora, então "Símbolo Perdido" é tão bom quanto "Anjos e Demônios" e "Código Da Vinci" ! Ótimo ! Eu preciso de leituras ótimas depois de desvencilhar-me de um entojo !

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