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Cap. 786 – Corações Laçados – Diana Palmer

Ciao!!!


E para encerrar a semana especial de homenagem ao Mês do Romance, a cereja do bolo: a série Rainhas do Romance!
E, sabe
titia Diana Palmer, se você escrevesse sempre assim eu te amaria tanto, mas
taaaaaaanto!
Deu
pra notar que eu gostei do livro, né?
Corações Laçados – Diana
Palmer – Rainhas do Romance 74 (Wyoming Men 1/3)
(Wyoming
Tough – 2011 – HQN Books)
Personagens:
Edith Danielle Morena “Morie” Brannt e Mallory Kirk
Pela
primeira vez na vida, Morie teria liberdade para viver e aprender. Nada de ser
a bem educada e milionária filha dos Brannt. Agora disfarçada como vaqueira,
conseguiu emprego no rancho dos irmãos Kirk, no Wyoming, para aprender e quem
sabe no futuro usar até nos negócios da família. Só que a presença dela atraiu
a raiva e ameaçou a quase-namorada do patrão, Gelly, que fez de tudo para
intrigá-la com Mallory. Sem contar que or próprio Mallory estava cismado com
Morie, porque algo dizia que ela não era quem aparentava. E da última vez, isso
tinha sido traumático para eles. Mallory não estava disposto a repetir a dose,
se interessando por uma mulher que não valia nada.
Comentários:

Indo direto ao ponto: amei o livro. Amei, amei, amei. Tem todos os elementos
comuns no modus operandi Palmeriano, com um detalhe: aqui a gente vê a
cavalgadura da vez tendo que engolir todos os insultos e ainda mais alguns.

O livro começa com o leitor sabendo que Morie é rica, mas queria viver por um
tempo em um local onde ninguém soubesse quem ela é e, acima de tudo, ninguém
gostasse dela pelo dinheiro da família. Por isso, saiu de casa e se empregou em
um rancho como vaqueira. Aprendeu as funções, não reclamava e estava indo muito
bem. Até ser notada pelo patrão e, pior, pela “namorada” cretina da vez, Gelly.
Mulher tem radar e a interesseira percebeu que Morie poderia se atravessar no
seu caminho e tratou de armar uma forma de se ver livre dela.

Temos o de sempre: o interesse entre eles colocado em xeque pelos fantasmas
passados de Mallory, que era no fundo um rancheiro patinho feio (ele não se
achava bonito e isso o inferiorizava) e pelas mentiras criadas por Gelly que
levam à conclusão óbvia – à separação de forma traumática. E neste livro, no
evento promovido pelos Brannt, acontece uma cena que vai para minha lista de
favoritas eternamente da dona Diana, não apenas lavou a alma, mas secou em
toalhas caríssimas e perfumou em Chanel nº5. Tapa com luva de pelica uma ova. Foi
tão genial que eu parecia uma cheerleader lendo o trecho, só faltei dar
pulos pela casa (preguiça impediu. Estou levando a sério a recomendação “dolce
far niente
”). Foi tão lindo que não vou dizer nada, prefiro que vocês leiam e
se divirtam. Porque essa é uma reclamação minha em vários livros da Diana
Palmer: o protagonista da vez deita e rola, irrita até minha última mitocôndria
e a parva da vez se contenta com um pedido de desculpas (quando tem) ou
declaração de amor (quando tem) para lá de vagabundo (a) e fim. E eu fico do lado
de cá à beira da combustão espontânea escorpiana com essa alta concentração de
bocós alheios. Não tenho paciência. Nunca tive. E graças a Deus (e ao anjo
vingador que inspirou Diana e a guiou durante este livro) aqui não acontece. E
desta vez, minha leitura foi tão prazerosa que eu terminei dizendo: “Poxa,
Diana, você devia escrever mais vezes assim. Eu não me importaria!”

Vários personagens de outros livros da Diana Palmer (alguns lançados em
Português, outros não) são citados, como conhecidos ou pessoas envolvidas
diretamente na trama. Houve uns que eu ri quando vi mencionados (porque é muito
fácil ser fofo no livro alheio #gatoescaldadofeelings). Os irmãos de
Mallory, que serão os protagonistas das próximas histórias, também já são
apresentados, cada qual com sua dose de fantasma pessoal para lidar e superar
(embora aqui, eles são de uma sensibilidade e de uma esperteza – normal. As
criaturas sempre surtam quando sobem para o posto de principal no livro). A
família de Morie foi ótima – quem dera se toda mocinha palmeriana tivesse King
Brannt como pai. Eu rolaria de rir nos livros – e me fez desconfiar de que
havia mais coisa aí. Fui pesquisar e não deu outra: o livro interliga
duas séries da autora: Wyoming Men (a mais recente) e Brannt
Family
(a mais antiga):
1 – To Love and Cherish lançado em 1980 e relançado em 2002 –
Shelbie Kane e Kingston Brannt
2 – Heather’s song lançado em 1983 e relançado em
1993 – Heather Shaw e Cole Everett
3 – Wyoming Tough – Corações
Laçados –
Morie Brannt e Mallory Kirk
4 – The Rancher – lançado em 2012 – Maddie Lane
e Cort Brantt
* Série Wyoming Men:
1 – Wyoming Tough – Corações
Laçados –
Morie Brannt e Mallory Kirk
2 – Wyoming Fierce – Corações em FúriaBodie Mays e
Cane Kirk
3 – Wyoming Bold – Corações Ousados – Merissa Baker e Dalton Kirk
 Wyoming Strong  Corações Blindados  Sara Brandon e Wolf Patterson

– Wyoming Rugged – ainda sem título em Português – Niki Ashton e Blair Coleman
– Links: Goodreads livro e série,
site da autora
,
outros livros da autora no LdM
.
Bacci!!!
Beta

5 Comentários

  1. renanthesecond2

    Beta, também gostei muito do livro e da Morie, que considero uma das melhores mocinhas de Diana Palmer (Mallory é ogro mas ao menos é palatável), mas quero lhe prevenir: nos próprios livros deles, King Brannt é um dos piores ogros dela (até o citei em minha lista) e Cane Kirk usa e abusa do trauma para ser estúpido, chegando a cometer uma sacanagem que nem J.B. Hammock faria (embora eu até consiga visualizar Rodrigo e King Cullhane repetindo o gesto).

    Renan.

  2. ๑۩ Suzana, a Pandora ۩๑

    O que este mocinho sofreu de humilhação no final valeu cada página anterior. Espero que a DP faça mais histórias assim e enterre de vez tipos odiosos como o Ramirez.

  3. Mara

    Oi, Beta!

    Bom saber que vou me divertir nesse livro, e que vou me sentir vingada…rs. Compartilho sua dor em outros livros…rs da tia DP.

    E o melhor… tenho esse aguardando sua vez de ser lido… e claro, depois dessa resenha ele subiu varias posições na pilha!

    bjos
    Mara

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