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Cap. 851 – Lições de Sedução – Blythe Gifford

Ciao!!!


Falei sobre este livro no
empolgado lançamentos de Fevereiro da Harlequin Brasil,
afinal de contas ele é sequência
de Noiva da Traição.
E vocês sabem que tenho um sensor aranha para continuações, não perderia essa,
né?
Lições
de Sedução – Blythe Gifford – Harlequin Históricos 141
(In the master’s bad – 2009 –
Harlequin Historicals)
Personagens: Jane e Duncan
Vivendo um momento de muita
pressão e muita confusão, Jane fugiu de casa, disposta a ter a liberdade que era
concedida apenas aos homens. Por isso, viajou disfarçada e conheceu um
menestrel que aceitou levar “little John” para Cambridge. O caminho deles cruza
novamente quando tudo parecia dar errado para Jane e ela aceita a ajuda dele,
que era um mestre e aceitou “little John” como pupilo. Mas ser um homem pode
não trazer a paz que Jane esperava ter e a mentira poderia colocar a todos em
risco.
Comentários:
– Livros com mulheres que se
passam por homens estão entre as minhas leituras favoritas. Só para citar dois que
adoro – e que são clássicos e leituras obrigatórias: Mel do Pecado;
Flor do pântano e dois que preciso dar a eles posts mais detalhados O sol dos amantes (mencionado neste post)
e Sob o signo da paixão.
Ou seja, quando peguei Lições de Sedução,
tinha essas histórias em mente (especialmente as duas primeiras, que considero
primorosas) e o livro se manteve a altura de comparação tão pesada.
– Jane não consegue lidar
com o “ser mulher”, porque teve uma criação mais livre e interessadas em
atividades não permitidas às mulheres na época, como estudar. Confrontada com um
dos momentos máximos da feminilidade – agravado com a iminente chegada de um
possível pretendente, ela se assusta e foge da casa onde morava com o cunhado,
a irmã e a mãe. Ela tem a esperteza de se disfarçar e some sem deixar
vestígios, com a meta de ir para Cambridge, onde um garoto poderia estudar e
realizar o sonho de ser escrivão do rei. Na estrada, encontra Duncan, um
viajante que vinha do Norte com o mesmo destino que ela e a missão de falar com
o rei para interceder pelas famílias e soldados que enfrentavam os escoceses na
fronteira. E ele pensa que ela é um rapaz e a ajuda. Quando chegam à cidade,
eles se separam porque Jane – que ele pensa ser “little John”, órfão de 15 anos
que queria estudar – se recusa a ser ajudada. Só que nada funciona como ela
imagina, os caminhos dele se cruzam de novo, ela descobre que Duncan é um
mestre e ele a aceita como discípulo.
– Neste caminho, Jane
percebe coisas no “mundo dos homens” que a deixam chocada e enojada – desde comportamento
à forma como eles viam e analisavam as mulheres (nem preciso dizer que muito do
que é dito nestes diálogos do século 13 ainda é falado hoje com naturalidade
por muita gente, inclusive mulheres). E isso só complica a situação dela, que é
aceita porque é “little John” (aparência) não por quem é (Jane). Aliás, a mera
revelação de sua verdadeira identidade seria uma confusão tão grande para quem
a ajudou sem saber e para ela mesma.
– Na carta aos leitores, a
autora conta que durante a pesquisa do livro encontrou um relato de uma mulher
que estudou por dois anos disfarçada na Universidade de Cracóvia. Provavelmente
enfrentou o que Jane passou ou até pior – afinal de contas, em várias vezes, a realidade
supera a ficção. Neste caso, acompanhamos duas pessoas que precisam definir
quem são de verdade, porque Duncan está também em uma encruzilhada entre a
identidade de berço e a que ele adquiriu ao longo da vida. E Jane, ao assumir o
que gostaria de ser, vai chegar a um consenso sobre quem é de verdade. No caso
dela, precisará de um homem forte o suficiente para aceitá-la como ela é (e
neste ponto, fiquei um pouco incomodada com uma interferência na reta final que
quase atrapalha esse conceito. Como não darei spoilers, vocês terão que ler para descobrir do que estou falando).
Leitura recomendada, sentimos o tempo passando, temos andamento suficiente para
acompanhar as consequências que Jane tem que enfrentar por causa da decisão que
toma e uma coisa puxa outra. Alguns talvez achem o ritmo lento, mas eu achei
ideal para esta história.  
– E repararam no detalhe das
capas? A versão brasileira trocou o cabelo da moça, atendendo à descrição que a
autora faz da personagem nos dois livros.
Irmãs
Weston
Noivada Traição – Harlequin Históricos 103 (Medieval)
Lições
de Sedução
– Harlequin Históricos 141 (Medieval)
* Quem tiver com saudades de
Justin e lady Solay pode ficar tranquilo. O casal e a mãe das garotas, Alys de
Weston, aparecem na história de Jane em momentos cruciais.
Bacci!!!

Beta

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Um dueto medieval ?! Ótimo !!! Muito obrigada por avisar que "Lições de Sedução" está encadeado com "Noiva de Traição", pois eu poderei ler tudo direitinho em ordem certa assim !!! Eu amo muito livros que formam duetos, séries, uma saga … ^^

  2. Leninha Sempre Romântica

    Amo os livros que você citou na postagem e felizmente tenho e li todos.
    Mel do pecado e Flor do Pântano são meus queridinhos de banca e não desfaço deles nem se der bicho, kkk
    Adorei a resenha e ficou muito, mais muito feliz em ter o livro aqui a minha disposição.
    Surtando!!!

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