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Cap. 1043 – Outlander: o resgate no mar, parte 1 – Diana Gabaldon

Ciao!!!




Definitivamente, estou com
um sério problema com esta série.

A cada livro, a minha
vontade de continuar diminui. Mas… e o Jamie?
Outlander:
o resgate no mar, parte 1 – Diana Gabaldon – Saída de Emergência
(Voyager
– 1994)
Personagens: Claire Randall
Fraser, Jamie Fraser e minha (falta de) paciência
Jamie sobreviveu a Culloden,
apesar de ter ido para a batalha determinado a morrer. Jamie sobreviveu a tanta
coisa que em vários momentos nem ele entendeu como. Enquanto isso, 200 anos a
frente, Claire, Brianna e Roger tentam montar um quebra-cabeça do que teria
acontecido com ele, até encontrar pistas do que aconteceu com ele e levar
Claire a decisão: se pudesse, voltaria no tempo, para a vida do homem que
sempre amou?
Comentários:
– Prometo a vocês que não
será como o texto sobre A libélula no âmbar, até por dois motivos: tudo que eu tinha que explodir ficou por lá e
este livro é um pouco melhor (até eu percebido um detalhe que vou mencionar
mais à frente).
– Primeiro: ao contrário do
outro que nos dá um susto por começar a história em um período e, depois de
quase 100 páginas, retornar para contar de onde o primeiro parou. Neste caso, a
narrativa traz capítulos (ou grupo de capítulos) intercalados entre as
descobertas resultantes da pesquisa feita por Claire, Brianna e Roger (que
parece uma caçada de uma agulha no palheiro histórico) e os relatos do que
Jamie vivia após a batalha de Culloden. Então, isso tornou boa parte da leitura
interessante (apesar de um ou outro momento desnecessário para a sequência da
trama), porque a cada possibilidade de pista descoberta em 1968, temos o relato
equivalente feito por Jamie.
– Segundo: DIFERENTES
narradores. Obrigada, Deus que tenta salvar a paciência de leitoras compulsivas
e blogueiras escorpianas com ascendente geminiano. Uma das minhas frustrações
anteriores era ver a capacidade praticamente inumana de observação da Claire.
Em vários momentos isso não soava natural, porque o resultado era excessivo. A
narrativa em dois períodos temporais diferentes obrigou a dar voz a mais
personagens, o que diminui o cansaço de acompanhar tudo a partir do mesmo olhar
deslocado do tempo da Claire, seja no passado ou no futuro.
– O que me cansou: a vibe
“sofrimento à la novela mexicana turbinado” para o Jamie. Ok, não era um
período fácil para qualquer escocês, especialmente os integrantes de clãs que
apoiaram Charles Stuart. Especialmente para um que ganhou fama nesta campanha.
Ainda mais porque não tem como você não identificar um homem alto, forte,
ruivo, lindo que está com a cabeça a prêmio. Mas gente, o moço tem migalhas de algo
vagamente parecido com felicidade em um oceano de desgraceira. Sem esperança e
ainda, sabendo que pode piorar. Se ainda não desisti desta série foi por causa
dele. Apesar de ele também não se ajudar e se meter em confusão que pode
colocá-lo novamente em péssimos lençóis com a justiça inglesa e trazer riscos
para a família em Lallybroch ou fora de lá.
– Temos um terceiro ato de
convergência das tramas. Aí por incrível que pareça, achei que houve uma queda
no ritmo, apesar do encadeamento quase que de dominó dos acontecimentos. Uma coisa
puxa a outra, que causa uma terceira, que complica uma quarta. E ainda um fator
imprevisto pode acabar alterando tudo, porque vai exigir de Jamie uma
explicação coerente e que ninguém acreditaria. Mas não deixa de ser curioso ver
as crianças que eram pequenas ou nascidas em A libélula no âmbar e reencontrar personagens 20 anos depois e ver
como estão e o que se tornaram. Só queria ter desfrutado mais da experiência
após o trauma da lenga-lenga modo whey turbo do segundo livro.
– Outro ponto que me dei
conta ao terminar a leitura. Estas 567 páginas formam a primeira parte do
terceiro livro e estou com uma leve intuição que o título, seja o original ou o
da versão em Português, ainda não foi justificado. O que me faz novamente
questionar sobre o método de escrita da autora. Quem me conhece sabe o quanto
isso é irônico, mas, neste caso, uma edição fez, sim, muita falta. Afinal de
contas, não estou escondida em uma caverna implorando por distração – qualquer tipo
de distração.
– Por isso, a dúvida
permanece. Desde o primeiro livro, faço parte do grupo de apaixonadas pelo Jamie. No entanto,
não sei até quando dura a minha paciência com essa jornada de migalhas de
alegria em meio a tsunami de sofrimento que ele aguenta e, em certos momentos,
tanto faz que causa a si próprio. E claro, a quantidade de enrolação pode
ajudar a balança a pesar a favor de buscar outra distração.
– Eis a ordem dos livros que
estão sendo relançados pela Saída de Emergência na série Outlander:
1. Outlander  A viajante do tempo
2. Dragonfly
in Amber  A libélula no âmbar
3. Voyager  O resgate no mar parte 1 e parte 2
4. Drums
of Autumn  Os
tambores de outono
5. The
Fiery Cross  A
cruz de fogo 
6. A
Breath of snow and ashes  Um sopro de neve e cinzas
7. An
Echo in the Bone  Ecos
do Futuro
8. Written
in my own heart blood 
Bacci!!!

Beta

4 Comentários

  1. Luna

    Olá, Beta!

    Eu sou uma apaixonada pela série, pelo Jamie e pela Claire (não necessariamente nesta ordem)! Quanto mais lia o primeiro livro, mais ansiava por ler. E quando li o segundo livro, não encontrei momentos que realmente me cansassem, não. Eu gostava do trabalho da Claire naquele hospital… cada narrativa, cada momento era muito interessante para mim. Os momentos que realmente me enfureciam e me faziam querer arrancar páginas do livro sempre envolviam o Black Jack, aquele demônio vindo das profundezas do inferno!

    Ainda não li o terceiro livro da série, mas estou louquinha para ler! 😀 Sinto imensa falta do Jamie. Suspiros…

    Bjs!

  2. Unknown

    Acompanho este blog tem anos. rsrs. leio algumas indicações suas. Mas ao ver que resenhou sobre este livro, tive que comentar.
    Eu realmente tenho birra com a narrativa da autora. Acho ela péssima. detalhes que nunca farão qualquer diferença na história, a Claire que tem hora que sinceramente, só trouxe desgraça pro Jamie. Fora que quando você escreve uma única história por mais de 20 anos, fica travado. Lerei os outros livros, pois acompanho a série e gosto de comparar, mas Daiana tinha um ótimo material para 3 ou 4 livros, de no máximo 300 páginas, pois se tirarmos a quantidade de detalhes inúteis que essa mulher coloca, provavelmente é isso que dará. Mas ela insiste em continuar mamando na teta da única criatividade que teve e brinda suas leitoras apaixonadas ( loucas, em sua maioria) que não conseguem admitir um único defeito nos livros.Eu, prefiro a série. E nas duas acho a Claire chata.

  3. Sil de Polaris

    Oh, eu julguei esse combate eterno entre escoceses e ingleses muito cruel sempre. O que eu vi aquele demônio infligir ao meu escocês ruivo partiu meu coração, não vendo hora em que alguém viesse resgatá-lo de mãos daquele demônio realmente. Eu lerei cada livro e verei cada episódio em nome de meu escocês ruivo de olhos azuis. Mas eu gosto de Claire. embora ela tenha merecido aquela tal surra de cinto !!!

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