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Cap. 1142 – Perdido em Marte – Andy Weir

Ciao!!!

Ainda citando livros indicados ao Oscar, recorri à Elis Miranda de novo. Ela leu alguns livros que resultaram em filmes que estão na disputa e permitiu que eu compartilhasse os textos originalmente publicados no Codinome Leitora. Obrigada, Elis!!!

O astro de hoje merece um alerta: alguém dê um GPS pro Matt Damon, o ator que mais se perde em Hollywood?

Bacci!!!

Beta

***

Perdido Em Marte
Andy Weir
Ano: 2014 / Páginas: 336
Idioma: português
Editora: Arqueiro


Há seis dias, o astronauta Mark Watney se tornou a décima sétima pessoa a pisar em Marte. E, provavelmente, será a primeira a morrer no planeta vermelho. Depois de uma forte tempestade de areia, a missão Ares 3 é abortada e a tripulação vai embora, certa de que Mark morreu em um terrível acidente. Ao despertar, ele se vê completamente sozinho, ferido e sem ter como avisar às pessoas na Terra que está vivo. E, mesmo que conseguisse se comunicar, seus mantimentos terminariam anos antes da chegada de um possível resgate. Ainda assim, Mark não está disposto a desistir.
Munido de nada além de curiosidade e de suas habilidades de engenheiro e botânico e um senso de humor inabalável, ele embarca numa luta obstinada pela sobrevivência. Para isso, será o primeiro homem a plantar batatas em Marte e, usando uma genial mistura de cálculos e fita adesiva, vai elaborar um plano para entrar em contato com a Nasa e, quem sabe, sair vivo de lá. Com um forte embasamento científico real e moderno, Perdido em Marte é um suspense memorável e divertido, impulsionado por uma trama que não para de surpreender o leitor.

Em um futuro próximo, missões tripuladas à Marte são uma realidade. Mark e sua equipe estão há pouco tempo no planeta quando acontece uma tempestade de areia mais forte do que os equipamentos deles podem suportar. A missão é abortada e eles devem retornar a nave o mais rápido possível. Um acidente ocorre e Mark fica em Marte, dado como morto, enquanto sua equipe retorna à Terra. Mas Mark não morreu, ficando assim sozinho no planeta. Para deixar a situação mais complicada e desesperadora, a tempestade destruiu qualquer comunicação exterior.

Começamos a leitura vivendo através do que Mark escreve em seu diário da missão. Sua luta para sobreviver em um planeta hostil somente com o que está disponível, ou seja, os equipamentos das missões. A história vira então uma viagem pelo mundo da ciência e da engenharia, porque Mark precisa transformar o que tem, no que que precisa, para se manter vivo.

O que seria uma relato chato, cheio de termos complicados, na verdade é um divertido relato de um cara amigável e bem humorado que prefere enfrentar as dificuldades em vez de se entregar ao desespero. Foi impossível não me apegar ao Mark, querer ser sua amiga e que ele voltasse para casa são e salvo.

Comecei a ler o livro por pura curiosidade, não houve recomendações ou incentivos e adorei. Claro que eu logo senti que não tinha conhecimento suficiente, mas o autor soube contar tão bem a história que em nenhum momento eu me senti confusa com os elementos científicos do drama de Mark.

Quem é nerd assumido ou sempre quis ser (como eu), vai ser impossível não curtir esse livro. Gostei de absolutamente de tudo na história, do começo ao fim. Acredito que quem tem mais de 30 anos deve se lembrar de uma série chamada MacGiver, um cara que conseguia fazer, de armas à ferramentas com os mais simples dos objetos. Mark para mim foi um MacGiver no espaço.

Já quero reler o livro!

***

Confiram o trailer do filme:

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    UAU: esse filme é ótimo e esse livro é ótimo, muitíssimo bem recomendados para quem quiser assistir e/ou ler !!! Ele tinha mesmo que manter seu sangue frio se quisesse sobreviver naquele planeta hostil, sendo muitíssimo divertido e interessante vê-lo utilizar seu conhecimento e sua criatividade para sobreviver às agruras infernais marcianas !!! Cada problema absurdo para resolver …

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