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Cap. 1165 – Nove regras a ignorar antes de se apaixonar – Sarah MacLean

Ciao!!!

Lady
Calpúrnia cansou de ficar jogada no canto e de ser objeto da piedade alheia.
A
gente deveria seguir o exemplo e chutar o balde da vida de vez em quando.
A
autora estreia no #AbrilImperdível do #LdM11. E veio para ficar!
Nove regras a ignorar antes de se
apaixonar – Sarah MacLean – Arqueiro
(Nine
rules to break when romancing a rake – 2010)
Personagens:
lady Calpúrnia “Callie” Hartwell e Gabriel St. John, marquês de Ralston
Dez
anos após debutar, lady Calpúrnia era uma das solteironas da sociedade inglesa.
Ninguém prestava atenção nela. Não dançava. Não se divertia. Só suspirava. Até que
a situação chegou ao limite e ela decidiu que não seria passiva nem digna de
pena. Por isso, decidiu fazer nove atividades restritas apenas aos homens, já
que era invisível. E por causa de uma atitude extremamente ousada, conseguiu um
acordo com um cúmplice inusitado: o libertino Gabriel St. John, marquês de
Ralston.
Comentários:
Nove regras a ignorar antes de se
apaixonar.
1. Beijar alguém… apaixonadamente.
2. Fumar charuto e beber uísque.
3. Montar com as pernas abertas.
4. Esgrimir.
5. Assistir a um duelo.
6. Disparar uma pistola.
7. Jogar (em um clube para cavalheiros).
8. Dançar todas as danças de um baile.
9. Ser considerada linda. Pelo menos uma
vez.
Nove
ações  – muitas delas – restritas aos homens e totalmente inadequadas para jovens solteiras de
famílias da sociedade inglesa. Só que depois de dez temporadas sendo ignorada e
largada nos cantos dos bailes, a paciência de lady Calpúrnia acabou. Ela se
cansou de ser alvo do deboche, dos comentários maldosos e insensíveis, da
piedade e resolveu partir em busca de aventura.
– O
caminho dela se cruza, várias vezes, propositalmente ou não, com o do marquês
de Ralston. Gabriel St. John era o homem por quem Callie se encantara na
primeira temporada (desastrosa) e que era totalmente inatingível para
uma solteirona. Lindo, rico, perfeito e libertino. Só que a ousadia de Callie resulta
em um acordo: ele precisa de ajuda para introduzir Juliana, a irmã por parte de
mãe, na sociedade inglesa. Callie era de uma família respeitável e com conexões
igualmente poderosas. Desta forma, Callie conseguiu riscar um item da lista e
assumiu o compromisso de ajudar Juliana.
 

“- Imagine, minha irmã e o marquês de
Ralston juntos. E o respeitável foi ele
– fulminou Benedick, seco, fazendo as bochechas de Callie corarem, mas não pelas
razões que ele imaginava.”
(p.127)


Vai ficando óbvio e ululante para todos ao redor que há algo flamejando entre
Callie e Gabriel, mas eles não conseguem admitir. Gabriel tinha os traumas do estrago
causado na família por causa do abandono da mãe e não queria ser enfraquecido
pelo amor. Callie queria ser enxergada e amada, por saber que não merecia menos
que isso só por não atender a um padrão idealizado de beleza imposto por uma
sociedade machista e que sempre dava um jeito de confinar as mulheres em
gaiolas douradas.

Callie vai se arriscando, se descobrindo como mulher, saindo do canto onde a
sociedade a relegou. Confesso que a cena com os parentes insensíveis no início
do livro me deu ódio. Porque existe gente assim até hoje posando de “amigaaaaaa”
e cobrando em alto e bom som: a) namoro b) casamento c) filhos. Eu mesma já espantei
lindamente e sem menor remorso algumas criaturas pseudofofas que só queriam “assunto”
para fofocar. Ver Callie reagir (apesar de que sempre é possível porque dói
ouvir estes rótulos grosseiros e restritos a próprio respeito) foi muito
gratificante. É uma jornada do patinho feio rumo ao amor-próprio, à segurança
de saber que você é maravilhosa do jeito que é e os incomodados que se
explodam!
– Ah,
claro, ver Callie enlouquecer o irmão Benedick e Gabriel no processo também é
muito divertido. É bom perceber que ela conta com o amor e o “apoio” do irmão
conde de Allendale (entre aspas porque ele sabe que a sociedade condena, mas
entende os desejos da irmã). E Gabriel que está todo desorientado com os
sentimentos por Callie, com a surpresa que ela joga no caminho dele (que está
sempre cruzando com o dela). Para um libertino, que já tinha visto e vivido
muito da vida, um perigo para a reputação de qualquer moça de família, Callie era
totalmente imprevisível, incontrolável. Ela trouxe emoção. Tanta emoção que ele
não sabia como fazer.
– A
autora ainda encontrou tempo para apresentar os personagens dos próximos
livros. O gêmeo de Gabriel, Nicholas, é o protagonista do segundo livro. E
vamos ter que esperar até o terceiro livro para ver Juliana Fiori, a irmã
italiana, botar para quebrar contra o esnobismo inglês.
Números do Amor
1 – Nove regras a ignorar antes de se
apaixonar – Nine rules to break when romancing a rake
 – lady Calpúrnia “Callie” Hartwell e Gabriel St. John, marquês de Ralston
2
– Dez formas de fazer um coração se derreter –
Ten ways to be adored when landing a lord – lady Isabel Townsend e lorde Nicholas St. John
3
– Onze leis a cumprir na hora de seduzir –
Eleven scandals to start to win aduke’s heart – Juliana Fiori e Simon Pearson, duque de Leighton
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Ora, eu estou caçando esse romance pelas livrarias brasileiras mas ele tem sido um espécime impossível de encontrar, inclusive por um preço que não fizesse-me ficar com raiva por comprar um livro. Esse romance tem uma capa magnífica, com essa mulher de vestido azul, coroado por um colar sofisticado e trabalhado de perólas belíssimas ! Aliás, cada título original é uma rima muito bem pensada mesmo !!!

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