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Cap. 1196 – Ligeiramente Seduzidos – Mary Balogh

Ciao!!!

  

Ah,
essas garotas Bedwyns! Se Freyja foi a musa arrasa-quarteirão das leituras de
2015, olha só Morgan também querendo garantir lugar de destaque na lista 2016
das heroínas que botam para quebrar.
Afinal
de contas, nada melhor que forçar uma criatura vingativa a provar do efeito do
próprio veneno, né?
Mas
nem sempre garante paz imediata.
Ligeiramente Seduzidos – Mary Balogh –
Arqueiro
(Slightly Tempted – 2003)
Personagens: Lady Morgan Bedwyn e Gervase Ashford, conde de Rosthorn
Bruxelas
na primavera de 1815 era o point do momento da sociedade britânica, porque
muitas famílias acompanhavam os filhos que estavam prontos para salvar a Europa
dos planos maléficos de Napoleão. Na verdade, ninguém acreditava na
possibilidade de uma guerra, até que ela realmente acontecesse. Morgan estava
acompanhada do irmão Alleyne, que trabalhava para a embaixada. Era uma das
estrelas da sociedade. E atraiu a atenção do conde de Rosthorn, que viu na bela
Bedwyn a chance de conseguir revidar uma injustiça. Mas quando a vingança
escapa do controle, os planos dele vão mudar de rumo. Só que Morgan pode não colaborar
com o roteiro.
Comentários:

Blogueira escorpiana ensandecida aplaudindo loucamente. Tem vingança. Tem
reviravolta. Tem arrependimento. Tem gente implacável. Tem esqueletos no
armário. Tem segredo de família. Óia só a mais jovem dos Bedwyns me surpreendendo
superpositivamente.

Morgan vivia em insatisfação constante. Era a bela da temporada, mas queria
ficar na propriedade da família buscando inspiração para suas pinturas. Queria
conversar e entender o quadro político e a guerra que poderia ocorrer a
qualquer momento, mas os homens lhe diziam para não “preocupar sua linda
cabecinha” com isso. Era difícil conviver com outras pessoas além dos irmãos,
da irmã e da cunhada, onde ela poderia encontrar gente que a protegia, mas
entendia que ela não era de louça nem uma tolinha de rostinho bonito.
– Justamente
a beleza e a presunção de que ela era como as outras debutantes que fez com que
Gervase não prestasse atenção nela, até descobrir que era uma Bedwyn. Ele tinha
uma vendetta pessoal contra o duque
de Bewcastle. E então, ele concluiu que usar a irmã caçula para provocar e
tirar o impenetrável nobre do sério era uma excelente ideia. Afinal de contas,
os fofoqueiros da corte inglesa também estavam por ali. Bastava dar certas
impressões e o estrago estaria feito.

Morgan pensa que está lidando apenas com um libertino descarado, algo que a
desafiava invés dos pretendentes de sempre. Quando os problemas inesperados
surgiram, ela se viu diante de um surpreendente apoio em momentos difíceis. E
quando retornou à Inglaterra, percebeu algo errado, mas o que ela sabia era
apenas a ponta de um iceberg muito complicado e no qual ela tinha sido
envolvida sem ter a noção exata do tamanho da encrenca.
– A
autora faz a gente se apaixonar pelos personagens – mesmo quando a gente quer
odiá-los profundamente – para que a jornada deles seja importante para nós.
Então, o fato que a gente sabe da motivação inicial de Gervase para se
aproximar de Morgan (apesar de não entender ainda plenamente as razões – a boa
intuição avisa que tem caroço no angu), torna tudo um tanto angustiante e
impossível de se largar a leitura. Porque a gente sabe (a menos que seja
esperto e não pesque pistas na contracapa) que tudo vai desandar, vamos ter
sofrimento, vamos ter lágrimas, vamos ter gente mostrando não ter limites em
magoar os outros, vamos ter arrependimento que não compensa dor e vamos ter
mais gente ofendida indo à forra.

Adorei.
Adorei
muito.
Adorei
bastante.
(Lembrem-se:
blogueira escorpiana ensandecida aplaudindo loucamente. Até acabar a pilha,
demoooora)

Surpresa das surpresas eternas: não é que debaixo de toda aquela postura de fazer
Jotunheim parecer Havaí, bate um coração em Wulfric Bedwyn? 

– Foi a segunda coisa
chocante do livro. A primeira foi a maturidade de Morgan para lidar com a
própria imaturidade típica dos 18 anos e o fato de que botou para quebrar. Ah,
como adoro essas garotas que sabem colocar os homens patetas no lugar que eles
merecem até eles fazerem por serem dignos delas! Agora é esperar por notícias
de Alleyne. *suspiros*

Série Os Bedwyns (The Bedwyns Saga):
Slightly Married (2003) – Ligeiramente Casados – Eve Morris e Coronel Aidan Bedwyn
Slightly Wicked (2003) – Ligeiramente Maliciosos – Judith Law e lorde Rannulf Bedwyn
Slightly Scandalous (2003) – Ligeiramente Escandalosos  – Freyja Bedwyn e Joshua Moore.
Slightly Tempted (2003) – Ligeiramente
Seduzidos
 – Lady Morgan
Bedwyn e Gervase Ashford
Slightly Sinful (2004)– Ligeiramente Pecaminosos – Rachel York e Alleyne Bedwyn
Slightly Dangerous (2004) – Ligeiramente Perigosos – Wulfric Bedwyn
e Christine Derrick.
A série está relacionada outros dois livros, que funcionam como
prequel: One night for Love (1999) e A Summer to Remember (2002),
onde a família é apresentada e também faz parte da série Suvivors’ Club.
Arrivederci!!!
Beta 

3 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Esta série está sendo completada por mim, tornando-se minha aquisição passo a passo, para que eu possa apreciá-la completamente, de uma vez só, partindo de volume para volume até terminar tudinho. Meu modus operandi de leitura de série há algum tempo (eu odeio esperar pela continuação indeterminadamente !). Mas claro que sua resenha fez com que minha curiosidade ficasse aguçada mais uma vez pelo romance.

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