Ciao!!!
Audrey
Hepburn é uma das personalidades que mais admiro. Por isso, volta e meia ela
aparece no Literatura de Mulherzinha.
Ela representa várias qualidades que eu adoraria ter e fez vários filmes que eu
amo.
Hepburn é uma das personalidades que mais admiro. Por isso, volta e meia ela
aparece no Literatura de Mulherzinha.
Ela representa várias qualidades que eu adoraria ter e fez vários filmes que eu
amo.
Por
isso, ao ver este livro, nada mais natural que eu quisesse ler, né?
isso, ao ver este livro, nada mais natural que eu quisesse ler, né?
Uma noite com Audrey Hepburn – Lucy
Holliday – Harper Collins
Holliday – Harper Collins
(A
night in with Audrey Hepburn – 2015)
night in with Audrey Hepburn – 2015)
Personagens:
Liberty “Libby” Lomax e Audrey Hepburn
Liberty “Libby” Lomax e Audrey Hepburn
A
vida de Libby Lomax parecia um círculo vicioso: ignorada pelo pai, preterida
pela mãe que preferia a irmã que sempre quis ser famosa, alguns ex-namorados
nada dignos de nota. Até o dia em que conseguiu se complicar em um emprego de
figurante e terminou demitida. Tudo isso na frente do astro galã maravilha do
momento Dillon O’Hara. Para piorar, ao descobrir que o apartamento que alugara
estava longe de ser o que foi prometido, ela imaginou que nada mais surreal
poderia acontecer. Foi quando se deparou com Audrey Hepburn sentada em seu sofá
Chesterfield de segunda mão.
vida de Libby Lomax parecia um círculo vicioso: ignorada pelo pai, preterida
pela mãe que preferia a irmã que sempre quis ser famosa, alguns ex-namorados
nada dignos de nota. Até o dia em que conseguiu se complicar em um emprego de
figurante e terminou demitida. Tudo isso na frente do astro galã maravilha do
momento Dillon O’Hara. Para piorar, ao descobrir que o apartamento que alugara
estava longe de ser o que foi prometido, ela imaginou que nada mais surreal
poderia acontecer. Foi quando se deparou com Audrey Hepburn sentada em seu sofá
Chesterfield de segunda mão.
Comentários:
– Ah, todo o conjunto de
característica da chicklit britânica lindamente reunidos neste livro:
personagem com histórico de problemas com parentes (no caso de Libby, pai, mãe
e irmã), se sentindo frustrada na carreira (Libby mesmo depois de adulta se
deixa forçar a ser figurante para realizar o sonho da mãe que quer ver as
filhas envolvidas no meio artístico), com um melhor amigo parceiro de todos os
momentos (Olly. Depois falo dele) e uma amiga fiel escudeira (Nora, a irmã de
Olly), o homem inatingível (Dillon), a rival rancorosa (Rhea) e um festival de
trapalhadas e situações constrangedoras. O tempero é a fada-madrinha/conselheira
da vez: a “aparição” de Audrey Hepburn, caracterizada como algumas de suas
personagens mais famosas, Holly Golightly
(de Bonequinha de Luxo), princesa Ann (A princesa e o plebeu) e Sabrina (do
filme de mesmo nome).
característica da chicklit britânica lindamente reunidos neste livro:
personagem com histórico de problemas com parentes (no caso de Libby, pai, mãe
e irmã), se sentindo frustrada na carreira (Libby mesmo depois de adulta se
deixa forçar a ser figurante para realizar o sonho da mãe que quer ver as
filhas envolvidas no meio artístico), com um melhor amigo parceiro de todos os
momentos (Olly. Depois falo dele) e uma amiga fiel escudeira (Nora, a irmã de
Olly), o homem inatingível (Dillon), a rival rancorosa (Rhea) e um festival de
trapalhadas e situações constrangedoras. O tempero é a fada-madrinha/conselheira
da vez: a “aparição” de Audrey Hepburn, caracterizada como algumas de suas
personagens mais famosas, Holly Golightly
(de Bonequinha de Luxo), princesa Ann (A princesa e o plebeu) e Sabrina (do
filme de mesmo nome).
Audrey e Gregory Peck em “A princesa e o plebeu“
– De certa forma, a gente
consegue compreender porque a imagem de Audrey surge pra terminar de virar a
vida de Libby do avesso. Primeiro porque pra uma garota chamada Liberdade, ela
era extremamente presa a uma vida infeliz. Queria mais atenção da mãe, que só
se identifica e prioriza a filha caçula, com quem comunga os mesmos projetos de
fama no meio artístico (sem apresentar talento ou vontade de se esforçar para
ser reconhecida pelo trabalho, não pela beleza ou atributos físicos). Aprendeu com
o pai a gostar dos astros e estrelas da Hollywood clássica – mesmo motivo que o
pai alegava para não ser um pai de verdade, presente e que se interessava pela
filha, já que estava trabalhando (quase que eternamente) em um livro sobre
eles. Perdeu o emprego que nunca quis de verdade. Estava em um apartamento
longe de ter o conforto que queria na sua tentativa de independência, que teve
móveis tirados dos abandonados por um estúdio de cinema. E foi no sofá
Chesterfield, após um dia horroroso, que Libby encontrou a atriz que mais
admirava: Audrey Hepburn em “alucinação e osso?!” na sua sala.
consegue compreender porque a imagem de Audrey surge pra terminar de virar a
vida de Libby do avesso. Primeiro porque pra uma garota chamada Liberdade, ela
era extremamente presa a uma vida infeliz. Queria mais atenção da mãe, que só
se identifica e prioriza a filha caçula, com quem comunga os mesmos projetos de
fama no meio artístico (sem apresentar talento ou vontade de se esforçar para
ser reconhecida pelo trabalho, não pela beleza ou atributos físicos). Aprendeu com
o pai a gostar dos astros e estrelas da Hollywood clássica – mesmo motivo que o
pai alegava para não ser um pai de verdade, presente e que se interessava pela
filha, já que estava trabalhando (quase que eternamente) em um livro sobre
eles. Perdeu o emprego que nunca quis de verdade. Estava em um apartamento
longe de ter o conforto que queria na sua tentativa de independência, que teve
móveis tirados dos abandonados por um estúdio de cinema. E foi no sofá
Chesterfield, após um dia horroroso, que Libby encontrou a atriz que mais
admirava: Audrey Hepburn em “alucinação e osso?!” na sua sala.
– A partir daí, é a
tradicional sequência de trapalhadas entremeada com jornada de autodescoberta
que vai transformar a nossa heroína patinho feio e sem autoestima em finalmente
alguém digno de ser visto… por ela mesma! Afinal de contas, ela passou uma
vida inteira à sombra e se depreciando e conformada em um círculo vicioso onde
ela era sempre figurante na própria vida. Então, sair disso, por bem ou por
mal, é chocante, é constrangedor, é inseguro, é confuso. Mas como Libby escuta
de Audrey, “você precisa de um pouco de fogo na sua vida” (não tão literalmente
como acaba ocorrendo logo no início do livro). E para isso, seria necessário
romper algumas amarras autoimpostas, quebrar alguns modos de comportamento e colocar
alguns relacionamentos não muito saudáveis em pratos limpos.
tradicional sequência de trapalhadas entremeada com jornada de autodescoberta
que vai transformar a nossa heroína patinho feio e sem autoestima em finalmente
alguém digno de ser visto… por ela mesma! Afinal de contas, ela passou uma
vida inteira à sombra e se depreciando e conformada em um círculo vicioso onde
ela era sempre figurante na própria vida. Então, sair disso, por bem ou por
mal, é chocante, é constrangedor, é inseguro, é confuso. Mas como Libby escuta
de Audrey, “você precisa de um pouco de fogo na sua vida” (não tão literalmente
como acaba ocorrendo logo no início do livro). E para isso, seria necessário
romper algumas amarras autoimpostas, quebrar alguns modos de comportamento e colocar
alguns relacionamentos não muito saudáveis em pratos limpos.
Audrey e Fred Astaire em “Cinderela em Paris“
– Nesta jornada, temos as
demonstrações de dois relacionamentos dela. Com o melhor amigo, Olly, que ela
conheceu em uma situação igualmente constrangedora e desgastante alguns anos
antes. Ele é o ombro amigo para todas as horas, com quem ela se sente à vontade
para falar sobre quase qualquer coisa. Acredito que vamos ter mais dele nos
próximos livros, pelas pistas que ficaram no ar neste. Já o outro relacionamento
se inicia quando ela encontra com Dillon, o homem inatingível, lindo,
aparentemente perfeito que só se relaciona com supermodelos e, para surpresa
dela, ele demonstra interesse (ok, ele marcou um ponto importante comigo ao
elogiar garotas de cabelo curto, sem dar o tradicional chilique: “mas por que
você não quer parecer feminina?”. O que, no meu caso, costumo ignorar pra
evitar a seguinte resposta: “Sério que a sua noção de feminilidade está
associada ao cabelão? Fale sobre Sansão”) E uma série de situações
constrangedoras – algumas por conta própria dela e outras com interferências
alheias – contribui para que eles fiquem indo e vindo, enquanto Libby vai se
virando diante das mudanças em série na própria vida.
demonstrações de dois relacionamentos dela. Com o melhor amigo, Olly, que ela
conheceu em uma situação igualmente constrangedora e desgastante alguns anos
antes. Ele é o ombro amigo para todas as horas, com quem ela se sente à vontade
para falar sobre quase qualquer coisa. Acredito que vamos ter mais dele nos
próximos livros, pelas pistas que ficaram no ar neste. Já o outro relacionamento
se inicia quando ela encontra com Dillon, o homem inatingível, lindo,
aparentemente perfeito que só se relaciona com supermodelos e, para surpresa
dela, ele demonstra interesse (ok, ele marcou um ponto importante comigo ao
elogiar garotas de cabelo curto, sem dar o tradicional chilique: “mas por que
você não quer parecer feminina?”. O que, no meu caso, costumo ignorar pra
evitar a seguinte resposta: “Sério que a sua noção de feminilidade está
associada ao cabelão? Fale sobre Sansão”) E uma série de situações
constrangedoras – algumas por conta própria dela e outras com interferências
alheias – contribui para que eles fiquem indo e vindo, enquanto Libby vai se
virando diante das mudanças em série na própria vida.
Audrey em “Bonequinha de Luxo“
– No entanto, não consegui
imaginar ela recebendo conselho da Audrey Hepburn, mas da Holly. Não sei se o
figurino descrito na maioria das cenas me influenciou, mas na minha mente era
Holly e não Audrey quem falava. Mesmo quando mencionava fatos da vida pessoal
da atriz. E embora o meu lado racional quisesse um motivo que explicasse as
aparições Audrey (além da projeção que a carente Libby fazia nas personagens
dela. Mas uma possibilidade é citada no fim do livro), sejamos sinceras: tem
coisas que não precisam fazer sentido para a história funcionar. Não é 100%,
mas entretém. E tem dias que preciso de livros assim.
imaginar ela recebendo conselho da Audrey Hepburn, mas da Holly. Não sei se o
figurino descrito na maioria das cenas me influenciou, mas na minha mente era
Holly e não Audrey quem falava. Mesmo quando mencionava fatos da vida pessoal
da atriz. E embora o meu lado racional quisesse um motivo que explicasse as
aparições Audrey (além da projeção que a carente Libby fazia nas personagens
dela. Mas uma possibilidade é citada no fim do livro), sejamos sinceras: tem
coisas que não precisam fazer sentido para a história funcionar. Não é 100%,
mas entretém. E tem dias que preciso de livros assim.
– E o começo de uma
trilogia, onde (estou pressupondo), vamos ver Libby saindo da casca onde se
manteve e se deixou manter por quase toda a vida. Quando li na orelha do livro que
seria uma trilogia, deduzi a segunda diva que ela encontraria antes de ler o trecho
que vem de brinde no final. Fiquei na dúvida em quem seria a terceira. Nada como
um pouco de pesquisa para ajuda blogueira a matar a curiosidade.
trilogia, onde (estou pressupondo), vamos ver Libby saindo da casca onde se
manteve e se deixou manter por quase toda a vida. Quando li na orelha do livro que
seria uma trilogia, deduzi a segunda diva que ela encontraria antes de ler o trecho
que vem de brinde no final. Fiquei na dúvida em quem seria a terceira. Nada como
um pouco de pesquisa para ajuda blogueira a matar a curiosidade.
Série Libby
Lomax
Lomax
A night in with Audrey Hepburn – Uma noite com Audrey Hepburn
A night in with Marilyn Monroe – ainda não lançado em Português
A night in with Grace Kelly – será lançado lá fora em dezembro de 2016
–
Links: Goodreads livro,
série e autora;
sites internacional e nacional da
editora; Skoob;
mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Links: Goodreads livro,
série e autora;
sites internacional e nacional da
editora; Skoob;
mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
ps.: E se nunca viram um filme da Audrey Hepburn, recomendo os meus favoritos: A princesa e o plebeu, Sabrina, Cinderela em Paris, Como roubar um milhão de dólares,
Minha Bela Dama e Quando Paris alucina.
Preciso ver Charada,
que ela fez junto com Cary Grant.
Uma alucinação bastante elegante e bastante objetiva. Eu fiquei imaginando a que ponto uma mulher com um histórico assim deveria ter chegado para receber tal visita em seu sofá graças aos seus pensamentos. Se bem que existe um quesito em minha cabecinha, principalmente se eu tiver entendido bem uma de suas colocações, sobre essa alucinação não ser uma alucinação de fato. Eis uma aquisição a considerar mesmo !!!