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*** #LdMnaBienalJF: Dia #1

Ciao!!!





Então, pensem numa pessoa feliz.
Reformulando: pensem numa leitora compulsiva (que, sem ela, não haveria jornalista nem blogueira nem Mestre nem ex-catequista) feliz.

Estou na 1ª Bienal do Livro de Juiz de Fora.
Nem nos meus sonhos mais loucos – e olha que tenho vários – achei que uma Bienal viria até minha cidade e não eu teria que sair atrás dela.

E já que é para começar por cima, sabe com quem conversei? Com o presidente da Câmara Brasileira do Livro, Luis Antônio Torelli a respeito de eventos como este em cidades do interior. Ele esteve na cidade para participar da abertura do evento, no início da tarde desta terça e conversou com o Literatura de Mulherzinha pouco antes de deixar o evento.

Eu vejo isso com bons olhos. A minha gestão na Câmara está voltada para a formação de novos leitores, que a Câmara seja mais protagonista, que a gente não espere tanto que o governo faça pela gente. Isso é exatamente o que precisamos, uma Bienal, eventos literários ganham corpo pelo Brasil afora. Felizmente não está mais só nos grandes centros, Rio, São Paulo, BH, Porto Alegre, está se espalhando. Juiz de Fora é a quarta maior cidade de um dos grandes estados do Brasil não poderia prescindir de um evento como esse”.

Luis Antônio Torelli lembrou ainda que a iniciativa muda a dinâmica para melhor e cita outro exemplo no país. “Deixa um legado muito forte. Temos um exemplo em Minas Gerais, em Poços de Caldas. A partir da Flipoços as pesquisa mostram que é uma cidades que mais lê no Brasil. Assim como Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Todas as cidades que promovem isso com constância e da forma como está sendo feito aqui”, ressaltou.

A estrutura da 1ª Bienal do Livro de Juiz de Fora impressionou o presidente da Câmara Brasileira do Livro. “Está muito bonito, muitas atividades, não tem só a intenção de vender livros. A diversidade de eventos, de autores, de livros, então você vem para cá, para qualquer idade, qualquer gosto, vai encontrar algo para você. Eu vou a muitas feiras e Bienais e você não observa esse carinho. Isso influencia aquele que está vindo a primeira vez, que nunca teve esse contato antes com autor. O autor fica feliz da vida porque tem o contato direto com o leitor. Essas atividades são formadoras de leitores. Por isso a Câmara Brasileira do Livro esteve junto, prestigiando e apoiando”, afirmou.

Luis Antônio Torelli comentou ainda os dados da 4ª edição da Retratos da Leitura do Brasil, do Instituto do Pró-Livro, destacando a necessidade de descentralizar o acesso à literatura. “Por outro lado, ao mesmo tempo, a pesquisa retratos da litura mostrou que aumentou o índice de leitores para 56%. É um trabalho difícil, muito árduo. a gente na Câmara faz isso diariamente promovendo ações. A gente precisa ser protagonista disso como está ocorrendo aqui em Juiz de Fora. Temos aqui perto uma enormidade de cidade, ao redor. O Brasil tem poucas livrarias para mais de 5 mil municípios. É um trabalho complicado, mas mesmo que você queira quando se afasta dos grandes centros não consegue comprar livros. Tenho certeza de que será a primeira de muitas. Pelo jeito que começou, acho que vai dar certo sim”, afirmou.

Cristina Sena, organizadora e Luís Antônio Torelli, presidente da CBL
Quer ver mais fotos da Bienal de Juiz de Fora? Confira o Facebook do Literatura de Mulherzinha!!!
Bacci!!!
Beta
ps.: Clique para ler tudo do #LdMnaBienalJF!!!

2 Comentários

  1. Lana Silva

    Espero que chega logo domingo para eu poder realizar esse sonho, que é participar da Bienal, queria poder ir todos os dias, mas infelizmente moro a duas horas de juiz de fora.

  2. Sil de Polaris

    Você divertiu-se mesmo nesta bienal, menininha ! Eu apreciei bastante esta entrevista: clara e direta, com pontos levantados de forma muito sincera, sobre uma situação de que eu não tinha idéia, pois eu não moro em São Paulo mas moro muito próximo e tenho livrarias em minha cidade sem problemas (graças aos céus e que essa situação nunca mude !) Muito obrigada pelas fotografias de ilustração de bienal também !

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