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Cap. 1443 – Um Sedutor sem Coração – Lisa Kleypas (Os Ravenels 1)

Ciao!!!


A capa italiana é tão linda quanto a brasileira.
Ah, os
romances de época, as famílias, as pressões sociais…
E duas
criaturas 100% teimosas que se especializam em tirar o outro do sério.
Spoiler:
amei muito tudo isso!
Um Sedutor sem Coração – Lisa Kleypas –
Editora Arqueiro (Os Ravenels 1)
(Cold-Hearted
Rake – 2015)
Personagens:
Kathleen Ravenel e Devon Ravenel
Devon
Ravenel não queria ser conde. Não queria nenhum compromisso com nada na vida
porque sabia que não conseguiria cuidar – e manter vivo – um peixe em um
aquário. Mas com a morte do primo, herdara o título, uma propriedade à beira do
colapso e a responsabilidade pelas três irmãs mais novas do morto. E ao começar
da pior forma possível, herdou a antipatia da viúva do conde, Kathleen. E, surpreendentemente,
ao decidir assumir a missão, Devon percebeu que nada seria tão difícil quanto
resistir à atração que sentia por Kathleen.
Comentários:
– O
gostoso de ler romances históricos/de época é experimentar visões de diferentes
autoras sobre uma forma de viver em um determinado período. Dependendo de quem
contasse a história de Kathleen e Devon, havia a chance de que eu ficasse um
pouco irritada ou entediada. No entanto, a Lisa Kleypas sabe costurar
direitinho as virtudes e defeitos dos personagens. Resultado: ao não manter
nenhum dos dois no pedestal, ela os aproxima de quem lê. E quando quem lê se
apega, fica mais fácil para mergulhar na história.

Kathleen ficou viúva três dias após o casamento e ficou chocada ao perceber que
o novo conde, primo do falecido marido dela não pretendia assumir nenhuma
responsabilidade. Não hesitou em deixar isso bem claro. Afinal de contas, não
tinha a menor ideia do que fazer pelos arrendatários, pela propriedade rural
falida e por três jovens, a doce Helen e as espevitadas gêmeas Pandora e Cassandra
(sério que alguém escolhe estes nomes e espera que sejam jovens amáveis e
doces?), as irmãs do conde, que precisavam de orientação e proteção.

– Do
começo enviesado, surge uma relação espinhosa, com Kathleen sendo tudo aquilo
que Devon considera mais irritante e vice-versa. Só que a convivência começa a
mostrar mais lados que os que eles enxergaram um do outro e os dois começam a
se desarmar. Ainda mais porque Devon percebe que ser conde implicaria dar um
sentido à vida, coisa que nem ele e nem o irmão, Weston, tiveram antes.
– No
entanto, o processo também desmonta algumas certezas de Kathleen. A necessidade
de ter um lugar para si, de ser aceita, de não ser considerada um fardo e de
estabelecer laços afetivos verdadeiros após uma série de experiências traumáticas
criava a necessidade de ter controle, para nunca mais estar à mercê de qualquer
coisa que pudesse acontecer. Ela vai aprender a arriscar e assumir as consequências,
embora saiba que o mais provável era terminar com um coração partido… Ou
talvez, não?
– Aqui
já temos o início da trama do segundo livro, com a inesperada relação entre a
doce e protegida Helen e o galês rústico Winterborne. Confesso que fiquei
preocupada com ela, mas tenho esperança de que ela aprenda a comprar a briga
pelo que quer, mesmo contra os parentes excessivamente protetores.

– E
dei gargalhadas com as inteligentes, impagáveis e vibrantes Pandora e
Cassandra. Já estou imaginando as duas aprontando horrores quando se tornarem
protagonistas das histórias.

Começo de série muito aprovado. Com personagens que aprendemos a gostar e de quem
queremos saber mais. Já alinhava o que vem por aí no próximo livro. Agora estou
curiosa, mas o jeito é esperar até julho. Vai chegar rápido. E se mantiver o
pique iniciado aqui, vai valer muito a pena.
Os Ravenels
Arrivederci!!!
Beta

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