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*** #LdMEntrevista: A.C. Meyer (parte 1)

Ciao!!!


Bem, vocês sabem que os livros da A.C. Meyer possuem um lugar cativo aqui em casa, desde que #MadreHooligan achou a série After Dark na livraria. Já a entrevistei algumas vezes e esta é especial porque é a primeira desde que o Literatura de Mulherzinha se tornou blog amigo…

(sim, vou ostentar)
… e porque tem tanto assunto, mas tanto assunto, que dividi em duas partes. A primeira, hoje, fala exclusivamente sobre O tipo certo de garota errada, que chegou às livrarias nesta semana.
Então, divirtam- se!!! 
*
Sobre O tipo certo de garota errada: você contou na live no site da editora que
sonhou com este livro. Como que foi isso? E qual a “técnica” para lembrar tudo
que a Malu contou? Porque às vezes eu tenho sonhos lindos e nunca me lembro de
tudo!
A Malu
apareceu para mim num momento complicado da minha vida, onde eu estava passando
por uma série de mudanças inesperadas. Tive um sonho em que ela estava sentada
em uma espécie de banco alto, com as pernas cruzadas e fumando um cigarro,
dizendo que eu tinha que escrever a história dela e que ia ser do jeito que ela
estava me contando. Não podia ser diferente. Enquanto ela me contava, eu só
balançava a cabeça e dizia: “Você está louca, eu escrevo comédia romântica”.
Mas ela não sossegou enquanto eu não comecei a escrever. Foi um sonho muito
“real”, sabe? Depois que acordei, passei o dia inteiro pensando nisso e acabei
comentando com a minha melhor amiga sobre isso, que me incentivou a escrever,
apesar dos meus protestos que não escrevo dramas e nem podia deixar o After Dark naquele momento (eu estava no meio do Encantada por Você). Acabei não
resistindo e comecei a escrever a história dela. Foram três meses dedicados
exclusivamente a Malu. Chorei, sofri, ri e me emocionei com ela e sua história.
Quando acabei, senti como se contar a história dela tivesse curado ela e ela a
mim. Tenho um amor enorme por esse livro e eu considero o meu melhor trabalho.

O que a Malu e o Rafael – cada um e em conjunto – tem de diferente dos seus protagonistas anteriores?

Eles
dois são diferentes de todos os meus personagens… e é um livro completamente
diferente do que vocês estão acostumados a ler meu, com uma carga emocional
muito forte e bem distante da comédia romântica. A Malu tem um lado muito
rebelde… ela fuma, bebe, fala palavrão… rs… é intensa e muito forte, mas
ao mesmo tempo, ela tem uma sensibilidade e uma fragilidade escondidas que faz
o coração da gente doer. E o Rafa é aquele porto seguro, um verdadeiro
protetor, mas que tem tanto medo de se entregar, de se envolver, de amar…
Juntos eles são explosivos, mas perfeitos um para o outro.
Pela
sua experiência com os personagens deste livro, como encontrar coragem para ser
você mesma e enfrentar os desafios do mundo?
Não é
nada fácil enfrentar o mundo e impor suas escolhas e vontades… ser diferente
do padrão, seja do que for: peso, altura, estilo, até carreira… mas aprendi
com a Malu que a gente precisa ser fiel aos nossos sonhos e desejos, por que a
vida é tão curta… então precisamos encontrar forças em nós mesmos. Não
esquecer nunca que somos importantes e temos valor por sermos do jeitinho de
cada um. Nem devemos baixar a cabeça para o preconceito ou julgamento alheio.

* Você
divulgou uma playlist relacionada ao livro. O quanto as músicas te ajudaram a contar
a história? 
A
música foi fundamental nesse livro. Não só para me fazer embarcar nesse
universo, mas por que os capítulos são iniciados por frases, citações e trechos
de músicas, então muitas delas são aberturas de capítulos.
* É o começo de uma série, não é?
Sim, é
o primeiro livro da série As Garotas, que vai ter mais dois livros. Não chamo
de trilogia, por entender que trilogia é uma história dividida em três partes e
não é o caso. Cada livro tem começo, meio e fim.
* O
livro chegou às lojas nesta semana. Qual a sua expectativa de finalmente
vê-los ganhando as imaginações dos leitores?
Estou
num estado de emoção e alegria desde que a Record me liberou para falar do
livro e mostrar a capa, que é do jeitinho que sonhei e imaginei. Ver O tipo
certo de garota errada
nas lojas é a realização de um sonho, a concretização de
um projeto que esperei três anos para vê-lo ganhar o mundo. Eu espero que os
leitores amem a Malu tanto quanto eu e que a história dela toque o coração de
todos do jeitinho que  me tocou.

*** Em breve, a parte 2 da entrevista… ***

Bacci!!!

Beta

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