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Cap. 1519 – A Casa das Orquídeas – Lucinda Riley

Ciao!
Disponível na Amazon
Não sei por que demorei tanto para ler os livros da Lucinda Riley.
Se bem que nada acontece por acaso: eles chegaram na minha vida no momento certo.
E mais uma vez, me vi encantada pelas histórias que ela narra.
A Casa das Orquídeas – Lucinda Riley – Arqueiro
(Hothouse Flower – 2010)
Personagens: Julia Forrester e os Crawford em Wharton Park
Wharton Park era o lar dos Crawford por séculos e foi palco de histórias alegres, felizes e de muitos segredos. Agora tudo indicava que era o fim desta relação porque o atual herdeiro Kit Crawford não tinha recursos para quitar as dívidas e reformar a propriedade. Ele encontrou o diário do avô de Julia Forrester, jardineiro da casa, que estava na Inglaterra para se recuperar de uma tragédia pessoal. No entanto, muito ainda seria descoberto que daria novo sentido a vida de todos eles.
Comentários:
A história de uma casa na Inglaterra é contada a partir da família e das pessoas relacionadas que moravam lá. Em linhas temporais paralelas acompanhamos a jornada de personagens nas décadas de 1930, pouco antes de começar a 2ª Guerra Mundial, e agora.
Na parte contemporânea, o fio condutor é o luto da pianista Julia Forrester, que perdeu marido e filho em um acidente traumático na França e ainda está confusa em meio à dor, ao sentido da própria vida e sem saber o que fazer com a forma como todas as pessoas que a amam manifestam preocupação. Ela voltou para a Inglaterra, mas não aguentou ficar com a família da irmã mais velha, Alícia, e foi se isolar em um chalé.
Mas quis rever a mansão onde visitava os avós na infância e foi em Wharton Park que reencontrou com Kit Crawford, agora o herdeiro da mansão. Os dois se reaproximam, conversam e ele achou um diário que pertenceu a Bill, o avô dela, jardineiro de Wharton Park. Julia leva para a avó, Elsie, e isso leva às lembranças que desfiam os segredos que relacionam alguns dos moradores da mansão.
Na década de 1930, a narrativa começa a ser conduzida por Olivia Drew-Norris, recém-chegada da Índia que se encanta com a propriedade e se apaixona pelo herdeiro, Harry Crawford. A relação deles é cheia de contratempos – primeiro algo que ele escondeu dela, depois a guerra. Ela se tornou o pilar da manutenção da propriedade e ele foi para o campo de batalha.
Quando passado e presente se encontram, a gente percebe como as decisões tomadas por Harry – principalmente – trouxe consequências para as vidas de várias pessoas. Além dele mesmo, Olivia foi a mais afetada. Mas não foi a única. Mais de 60 anos de uma história acobertada começa a ser descoberta pelos descendentes dos envolvidos. E não é algo feliz. Houve dor, perda, sofrimento, omissões, mentiras, rancor e amargura se tornando a principal força da vida de algumas pessoas. Sempre sob o manto do “sacrifício em prol de algo maior”.
A diferença é que, quando eu imaginei que todo o quebra-cabeça já estava montado, algumas reviravoltas me surpreenderam – uma especialmente revelou que a gente sempre pode se decepcionar com as pessoas.
E onde entram as orquídeas nesta história, para estarem no título? O que posso te dizer é que elas não são meramente um enfeite. Representam um sentimento desejado, buscado, sacrificado e sonhado ao longo da história. Mas não posso dizer mais que isso. Leia e descubra.
Arrivederci!!!
Beta

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