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Nadal & Federer: a história da rivalidade mais importante do tênis – Antonio Arenas e Rafael Plaza – Cap. 1554

Ciao! 

O que Roberta entende de tênis? 
Nada além de diferenciar game de ponto. 
E estou tentando aprender, mas ainda não sei os nomes de jogadas e mais intuo que sei o que ocorre na quadra.
Embora tem jogada que até eu, obviamente leiga –
afinal nenhum adulto responsável colocaria uma raquete na mão de alguém com DNA panda bolinha de pinball e esperaria uma rebatida – sei que foi algo fenomenal: como essa aqui no Aberto dos Estados Unidos.
 
Imagina se eu iria perder a chance de ler um livro, que você pode comprar na Amazon, que fala ao mesmo tempo de dois amores meus, de #MadreHooligan e do Literatura de
Mulherzinha…


E já que eles estreiam no Aberto da Austrália, que é o primeiro Grand Slam do ano, nada mais justo que este livro aparecer hoje por aqui 🙂
 
*** Texto originalmente escrito pro Livrólogos, que a Rosana gentilmente permitiu que fosse publicado no Literatura de Mulherzinha. Obrigada, Rô! ***
Nadal & Federer: a história da rivalidade mais importante do tênis – Antonio Arenas e Rafael Plaza – Planeta
(2018)
Personagens: Rafael Nadal, Roger Federer e o tênis.

Minha impressão inicial: amei a foto da capa. Não me lembrava de qual competição tinha sido – foi na LaverCup de 2017, mas podem ficar tranquilos que será assunto no livro.
Ao ver que os autores são espanhóis, pensei que eles puxariam a sardinha para o lado do Nadal, mas graças a Deus eles perceberam a história que tinham em mãos e não estragaram.
Eu li a biografia do Roger Federer e a autobiografia do Rafael Nadal. Por causa disso, já sabia do perfil e da ética de trabalho de cada um – e é por isso que gosto de ambos. De formas diferentes, eles nos mostram que não basta talento, precisamos trabalhar, esforçar e aperfeiçoar.
Todo dia.
Todo santo dia.
Nada cai do céu, nem pra eles.
O ponto de partida é a temporada de 2016, quando os dois se encontraram para um evento na Academia do Rafael Nadal em Manacor, Mallorca (a palavra acho tão linda em Espanhol que não consigo escrevê-la aportuguesada, desculpa). Na época, a temporada de ambos estava comprometida por lesões e já havia gente dando a carreira deles por encerrada. Embora também havia quem tinha certeza que os dois eram capazes de tudo.

E o que aconteceu? Tiveram uma temporada fabulosa e voltaram a disputar a liderança do ranking (não estou dando spoiler aos desavisados, isso é informação da sinopse, ok?). Várias vezes as pessoas se perguntavam nas redes sociais e nos comentários se não tinham entrado no túnel do tempo e voltado há 10 anos.
Amigos e rivais – o respeito é a base de tudo
O livro discorre sobre os jogos mais importantes, a rivalidade sadia – apenas dentro de quadra e durante os jogos – entre os dois, as formas como tentam preservar a vida pessoal enquanto se conduzem profissionalmente entre os melhores esportistas do mundo (independente de modalidade).
 
Eu disse que gostei da foto, né?
Os autores acompanham o circuito do tênis, creio eu que tiveram boas fontes para narrar alguns dos detalhes do livro, então é uma leitura que vale a pena pra quem gosta e entende de tênis, para quem gosta mas não entende muito (meu caso) e até pra quem não sabe nada mas quer saber sobre os dois atletas. 

O incrível é perceber como eles dão importância aos mesmos jogos e a forma como cada um encarou a vitória ou a derrota para o adversário (se serve de referência, eu chorei no Aberto da Austrália de 2009).

O que a gente pode aprender com Nadal e Federer

Gente, dá pra se inspirar bastante na forma como Nadal e Federer encaram a vida e o trabalho e adaptar para as nossas rotinas. Ok, segundo os narradores, o Nadal é muito obsessivo, competitivo – mas tem uma concentração mental que eu juro que queria alcançar (mérito do treinamento do Tio Toni, que me chamou a atenção na autobiografia dele).

Não acredito até agora que Carlos Moyá conseguiu mudar hábitos alimentares do Nadal.
E quem vê o Federer agora pode nem imaginar que ele tinha o gênio estourado e impulsivo e o quanto modificou a forma como agia e reagia às situações que o desagradavam.

O mais legal é como um respeita o outro – eu já acompanhei ou li sobre rivalidades esportivas doentias e até trágicas. Então ver os dois agindo com “o que acontece na quadra, fica na quadra” é um exemplo da verdadeira definição de melhor: é saber os limites, superá-los
quando possível, lidar com os sacrifícios e decisões necessárias e respeitar os outros – além de usá-los como incentivo para se aperfeiçoar.
Ah, não me peça pra escolher um deles, porque não consigo (#MadreHooligan prefere Federer, mas também gosta do Nadal. Ao contrário de mim, ela não vai com a cara do Djokovic. E nós duas gostamos do Juan Martin del Potro). Quando os dois se enfrentam, eu assisto e tento aprender o máximo possível.
Arrivederci!!!
Beta

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