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*** Palavra da Mulherzinha: Abril Imperdível 14 anos

Ciao!


Rô, muito obrigada, ficou perfeito!

Passou rápido, né?
Cá estamos nós no #AbrilImperdível, desta vez, celebrando 14 anos.

Vai ser um pouquinho diferente. Geralmente nesta época do ano, eu já tenho a maior parte dos textos adiantados. Pois bem, isso não aconteceu neste ano.

O motivo consegue ser simples e complexo. Eu estou me tratando há um ano por causa do combo depressão, ansiedade e pânico, com o que eu já vinha lidando pelo menos por quase quatro anos antes.

Então a forma como eu lia não era saudável. O “compulsiva” era para ser uma brincadeira, mas não era. Era uma muleta para eu não lidar com uma parte da realidade.

E aí, uma reviravolta. Antes mesmo de começar a ter o acompanhamento adequado – psicólogo, psiquiátrico e espiritual -, eu simplesmente parei de ler. Não conseguia me concentrar em nada. Por melhor, por mais que eu amasse o estilo, a autora, nada evoluía.

Foi quando só a música – especialmente as do Il Volo – me empurrou para fora da cama, para a frente, para continuar mesmo quando eu não tinha a menor certeza do que estava fazendo. Sério, descobri que funciono “bem” no piloto automático – mas que sou saudável sem ele.

Mesmo com o tratamento, ainda não encontrei um novo ritmo de leitura. Estou oscilando entre marés altas e baixas. Normalmente, não afeta o Literatura de Mulherzinha. Só que, quando chega o único mês do ano onde minha meta pessoal envolve publicações diárias, se torna uma barreira. E eu ainda não sei se vou superar. Mas vou tentar.

Por isso, decidi compartilhar com vocês. Talvez não seja capaz de fazer textos diários, como nos últimos anos, mas haverá resenhas e algumas surpresas. O Literatura de Mulherzinha surgiu em um ano complicado da minha vida, me acompanhou nas decepções e alegrias – literárias ou não – desde então. Nada mais natural que estar ao meu lado agora também.

Se por acaso, você também estiver se sentindo perdido, vendo e sentindo que as coisas que você ama estão perdendo o sentido, não sinta vergonha, nem acredite em quem diz que é “mimimi”, “fraqueza”, “falta de Deus” ou algo do gênero. A sua dor é real e há formas de lidar com ela. Pode acreditar em mim, passei e passo por isso. É um dia de cada vez. E tudo dará certo.

E convido todos vocês a acompanharem o #AbrilImperdível14. Posso não saber quantos, mas vou me esforçar para que tenhamos bons momentos pela frente!!!

Arrivederci!!!

Beta

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