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*** #LdMEntrevista: Júlio Hermann

Ciao!


E o #AbrilImperdível do #LdM14 segue firme e forte, desta vez com a entrevista com o autor Júlio Hermann, autor de dois livros de crônicas sobre amor.
Uma conversa incrível e que eu espero que vocês gostem tanto quanto eu.
Aos cristãos, Feliz Páscoa!

#LdMEntrevista: Júlio Hermann

1 – Até onde o amor alcança acabou de chegar às
livrarias. Como foi o processo de criação dele, em comparação com Tudo que acontece aqui dentro e as suas expectativas para a interação com os leitores?
Vai ter turnê de lançamento?
O processo de desenvolvimento dele foi desafiador e
bonito. Conversar com os leitores do Tudo que acontece aqui dentro me inspirou
muito. Eu pude ter um pouco de noção do que as palavras são capazes de causar
nos outros. Neste sentido, coloquei meus esforços para escrever uma obra que
fizesse com que o leitor pudesse se identificar. Hoje, desejo que as pessoas
façam viagens em suas próprias histórias durante a leitura. Se algo tocar,
ainda que minimamente, e transformar o leitor em um alguém melhor, meu papel
está cumprido com alegria.
2 – Os seus dois livros são sobre amor. Quais são as
dificuldades e as facilidades de se escrever sobre este tema?
A facilidade e a dificuldade se confundem, neste caso. Ao
mesmo tempo em que colocar o que se sente no papel é libertador, o processo é
semelhante ao de fazer digestão: há vezes em que o corpo reage bem, há outras
em que é um pouco mais difícil. Quando algo no processo me machuca, é preciso
entender se esta dor vai me ajudar no futuro e também vai fazer sentido para
quem for ler ou não. Se sim, a resposta sempre será sobre continuar. Se abraçar
no sentimento, seja ele qual for, é a melhor forma de crescer com ele.
3 – Você escreve crônicas. Já sentiu uma vontade de
escrever um romance, uma história mais longa?
Eu comecei um antes de escrever o Até onde o amor alcança, mas não me senti pronto no momento. Acabou que o Até onde o amor
alcança
é um projeto que une as duas coisas. Ele é um romance, mas se estrutura
em textos curtos, pensados para fazer sentir.

4 – Seus dois livros tem uma diagramação muito colorida.
Eu adorei o fato de Tudo que acontece aqui dentro ser em letras azuis, porque é
a minha cor favorita. O quanto isso dialoga/intensifica os seus sentimentos que
inspiraram o texto?
As ilustrações são pensadas a partir dos textos, para dar
uma cara a eles. Todas elas são colocadas ali com carinho, aumentando a
sensação de imersão para quem lê.
5 – Adoro que você sempre indica música junto com o
texto. Na maioria das vezes, eu estou ouvindo algo quando leio ou escrevo para
o Literatura de Mulherzinha. De que canção você gosta, mas ainda não escreveu
sobre ela?
Eu escrevo com músicas na maioria das vezes. Mas, nem
sempre foi assim. Eu aprendi esse processo com o Daniel Bovolento, que é um
grande amigo e referência na escrita.
Meu gosto musical foge um pouco do padrão. Quando coloco
uma música como trilha de um texto, é provável que eu estive ouvindo ela
enquanto escrevia. Mas, no meu dia a dia, escuto outras coisas. Sou católico e
amo músicas litúrgicas e cantos gregorianos. Amo também músicas brasileiras
poucos conhecidas. Aliados, por exemplo, é uma banda que muito marcou minha
vida.
Não sei se existe uma música que gostaria de usar como
trilha e ainda não usei, mas, tendo que cravar uma, colocaria Te encontro por aí, do Aliados.
6 – Neste ano, o Literatura de Mulherzinha completa 14
anos. O que o Júlio de 2019 diria ao Júlio de 2005 se tivesse essa chance?
Seria um diálogo engraçado. O Júlio de 2005 estaria entre
os 7 e 8 anos de idade. Mas, eu diria para ele sempre confiar no amor. Às vezes
a gente se sente ferido por amar, mas com um pouco de discernimento entendemos
que o Amor explica tudo, como sabiamente dizia São João Paulo II.
“Júlio de 2005, ame ainda que o amor pareça
indiferente a ti. Vocês serão muito felizes juntos no futuro”.
7 – Obrigada pela paciência e, pra encerrar, gostaria que
você deixasse uma mensagem pra quem passar neste mês de aniversário do
Literatura de Mulherzinha
Meu recado é exatamente o mesmo que diria ao pequeno
Júlio: amem muito. E não deixem que a indiferença dos outros mudem o amor que
há em vocês.
Além disso, sigam acompanhando o conteúdo incrível aqui
do site. Sem amor, projeto nenhum sobrevive 14 anos.
Arrivederci!!!
Beta

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