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*** Lançamento de setembro da Faro Cultural

Ciao!

A primavera chega na Faro Editorial com um lançamento bem aguardado!
A Faro Editorial lança este mês o
premiado romance de uma das autoras italianas de maior destaque na atualidade,
Donatella Di Pietrantonio, que virá ao Brasil em outubro para participar de uma
série de eventos promovidos pelo Instituo Italiano de Cultura, passando por
Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro.

“A Devolvida” já ultrapassou a
marca de 250 mil cópias vendidas na Itália, será publicado em mais de 25 países
e já teve seus direitos de adaptação cinematográfica vendidos, além de receber
o Prêmio Campielo em 2017. 

Este romance arrebatador, que foi destaque no clube
de assinatura TAG inéditos, fala sobre o abandono parental, sobre a Nápoles do
pós-guerra e a maternidade sob um ponto de vista emocionante.

Na pequena cidade italiana,
todos conhecem sua história: ela é a criança que os pais naturais, pobres e de
família numerosa, “deram” a um parente que não podia ter filhos e que este a
devolveu quando a menina frequentava o ensino médio, não por maldade, mas
porque a vida pode ser mais complexa do que imaginamos e nos força a fazer
escolhas dolorosas.

Ela
era a devolvida. Sentia-se como uma estrangeira na nova casa e, desde então, a
palavra “mãe” travara em sua garganta. Privada até de um adeus por aqueles que
sempre acreditou
serem
seus pais, ela se vê incrédula ao enfrentar o sofrimento de ser abandonada
novamente de forma repentina. 

“Minha vida anterior me distinguiu, me isolou na
nova família.
Quando
voltei, falava outra língua e não sabia mais a quem pertencia”.

“Eu repetia devagar a palavra mãe umas cem
vezes, até perder todo o sentido e se tornar apenas um movimento dos lábios. Eu
fiquei órfã de duas mães vivas. Uma me entregou quando eu ainda tinha seu leite
na língua; a outra me devolveu quando eu tinha treze anos. Eu era filha de
separações, de laços de parentesco falsos ou omitidos, de distâncias. Não sabia
mais de quem eu provinha. No fundo, até hoje não sei.”

Forçada
a crescer para reintegrar-se ao seu núcleo original, ela vive uma sensação de
subtração, de gente esvaziada de significado, e nos ensina em meio à dor como
encontrar sentido quando tudo parece desmoronar.
Arrivederci!!!
Beta

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