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Onde mora o amor – Jill Mansell – Cap. 1629

Ciao!

 
 
 
É fato: sou a leitora ideal da série “Romances de Hoje”. Até agora, gostei de todos os livros lançados. E este aqui não me decepcionou.
Ainda mais por ter um estilo de trama que me agrada: onde acompanhamos a rotina de uma cidade.
 
Onde mora o amor – Jill Mansell – Editora Arqueiro
(Don’t wanna miss a thing – 2013)
Personagens: Dexter Yates, Delphi Yates, Molly Hayes e os moradores de Briarwood
 
Dex tinha a vida dos sonhos de um solteiro em Londres, emprego, apartamento chique, sair para beber e não ter compromisso com nenhuma mulher. Mas viu tudo virar do avesso ao perder a irmã mais velha de uma forma precoce e se tornar guardião da sobrinha. Por isso, a melhor decisão seria se mudar para Briarwood, onde poderia recomeçar, aprenderia um novo estilo de vida e todos os vizinhos são solidários e de vez em quando cuidam bem da vida… as próprias e as dos outros.
 
Comentários: 

Então viu o irmão se apaixonar, provavelmente pela primeira vez na vida”. 

 
– Laura realizou o sonho da maternidade, mas não imaginava o impacto que teria no irmão. Dex se rendeu à pequena Delphi assim que a pegou nos braços e ela percebeu as semelhanças entre eles.
 
– No entanto, ele não queria saber de cogitar a ideia de ter uma família. A vida estava boa como era: com liberdade, sem compromisso e um emprego que pagava bem… A ponto de ele se dar ao luxo de comprar um chalé no interior, em Briarwood, para quando quisesse relaxar.
 
– Ele só não contava que qualquer plano que tivesse feito fosse ser descartado diante do inimaginável: Laura morre de forma repentina. E ele se torna guardião de Delphi. Neste período de choque e de luto, ele percebe que o medo não poderia impedi-lo de fazer o que queria e o que era necessário. 

Dex tinha noção de que havia tomado uma decisão impulsiva, que mudaria a sua vida de vez. Às vezes ele ficava empolgado, e no minuto seguinte se sentia apavorado com a enormidade do compromisso que estava assumindo. Mas não poderia recuar agora. Era o que Laura queria”. 

 
– Em Briarwood, a quadrinista Molly se recupera de um relacionamento que não a satisfez. Frankie comanda o café inspirado em um seriado de sucesso filmado no local, além de ser o “ouvido” oficial da cidade, enquanto o marido Joe se desdobra entre a família e as viagens a trabalho e a filha Amber parece ter talento em escolher as piores companhias. Lois cria a filha Addy e dirige o bar local. O pai dela, Stefan, trabalha com madeira e não gosta de estranhos que vem apenas para visitar. Todos são solidários. Tudo muito calmo. Tudo muito normal,
ainda mais quando comparado ao brilho e ao ritmo alucinante de Londres, onde Henry está quando se percebe apaixonado à primeira vista.
 

Quem imaginaria alguém tão imponente sem muita confiança? 

 
– Então, chegam Dex e Molly a Briarwood, ainda tentando se conhecer, estabelecer um vínculo mais profundo e encontrar o caminho para seguir em frente sem Laura.
 
– A autora aproveita este ponto de partida – a inserção de um elemento novo em uma comunidade estabelecida – para nos mostrar a rotina dessas pessoas. E eu amo isso, este tipo de história onde a gente tem várias coisas acontecendo ao mesmo tempo e onde, às vezes, se entrelaçam, se embolam, se ajudam ou se atrapalham. É uma coisa meio novela – a gente acompanha as diferentes narrativas, percebe o
potencial de um personagem, torce por um, não vai com a cara de outro.
 
– Claro que um livro chamado “Onde mora o amor” trata sobre as diversas formas de manifestação ou não do sentimento. Encontramos a perda, o desprezo, a dor, o fim, a busca, o desejo, a confusão, a falta de autoestima, os embustes, os encontros, os desencontros, os reencontros, gente que vem, gente que vai, gente que fica, rompimentos e recomeços.  A autora desdobra as histórias por trás dos personagens, deixando-os próximos a quem lê: afinal de contas, todo mundo conhece alguém que já enfrentou algo semelhante – se não tiver enfrentado pessoalmente. 

“- É! Estávamos falando que parece uma daquelas comédias românticas de Hollywood. Você sabe: o bonitão que abre mão da vida na cidade grande e esse muda para o interior para cuidar de um bebê. – Empolgada, Tina acrescentou: – No começo, ele não faz ideia do que está fazendo, e um monte de coisas dá errado, mas depois de um tempo, melhora…”. 


– Como não gostar, né? Eu amei. Que venha o próximo “Romances de hoje”.
 
 
Arrivederci!!!
 
Beta

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