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#LdMEntrevista: Gustavo Diolindo entrevista Beta Oliveira

Ciao!
Olá, leitores do Literatura de Mulherzinha!
Sou Gustavo – também conhecido como “O Menino da Foto” e Davi -, amante dos livros, amigo e parceiro de profissão da nossa querida “blogueira meio doida” (palavras da própria blogueira).
A origem ao “menino da foto”
O Literatura de Mulherzinha está completando 15 anos hoje e fui convidado para entrevistar ninguém mais ninguém menos que a escorpiana dona e proprietária do blog.
Beta, é uma honra enorme estar participando desse momento depois de tantos anos acompanhando o seu trabalho por aqui (e esbarrando com vocês nos eventos literários pela cidade). Obrigado pelo convite e pela confiança!!
Agradecimentos especiais às nossas madrinhas, Carina Rissi e Thalita Rebouças!
Sem mais delongas, deixo aqui minha colaboração para a comemoração dos 15 anos do Literatura de Mulherzinha. Feliz Aniversário!!!
LdM Entrevista: Beta Oliveira
1 – O Literatura de Mulherzinha está completando 15 anos. Qual foi o ponto inicial desta jornada?

O fato é que eu queria fazer um blog, mas não conseguia encontrar um assunto que me inspirasse a escrever.  Então me lembrei da minha coleção de livros de banca e decidi falar sobre eles. Aí fui pra internet e criei o blog no fim da noite de 16 de abril de 2005.

2 – Sabemos que é difícil escolher um só, então quais são seus três livros favoritos?

Bem, para evitar sofrimento, vou listar os três primeiros que vieram à minha mente: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-ExupéryA vida secreta de Mona Lisa, Pierre La Mure e Orgulho e Preconceito, Jane Austen.

3 – Qual entrevista para o LdM foi a mais marcante?

Fui checar e já fiz 47 “LdM Entrevista”! Alguns entrevistados me atenderam mais de uma vez.  Cada uma marcou de uma forma, porque eu pesquisei cada autora e cada autor que aceitou o convite para elaborar as perguntas. A Patricia Grasso foi tão delicada e paciente comigo. Terri Brisbin e a Blythe Gifford me seguem até hoje, curtem e comentam fotos. A conversa com a Alexandra Sellers foi incrível para além do assunto romance de banca. A Nicola Marsh comentou em uma resenha do blog. A Natalie Anderson me respondeu entre prazos e cuidados com os filhos.
A Lauren
Blakely concedeu entrevista por e-mail no meio da programação dela na Bienal de 2018. Fiquei surpresa quando a Lori Foster aceitou e me emocionei com a história da Mia Sheridan. Aprendi com a visão de mundo do Julio Hermann. E o Sylvain Reynard foi tão atencioso e rápido! Foi uma diversão a conversa sobre pombos e arte com a Violet Charles. Gostei de conhecer a obra da J. Marquesi e da Samanta Holtz. A Flavinha é quase de casa e preciso conhecer a A.C. Meyer e a Ari Noert pessoalmente quando for possível.
No quesito overdose de alegria, a Bienal dos Livros de Juiz de Fora, em 2016, ganhou disparado. O evento me permitiu reencontrar a Marina Carvalho, conhecer a Graciela Mayrink, a Nana Pauvolih, a Gisele Souza, a Patricia Barboza, além de ter sido o começo da minha amizade com o Vinícius Grossos. E a emoção de participar da coletiva e logo em seguida mediar o evento da Carina Rissi foi algo inigualável. As entrevistas são como livros, não dá pra escolher uma só.

4 – Escolha um momento único que o LdM te proporcionou.

Além de ser mediadora do evento da Carina Rissi, foi a ida à Bienal de 2013. Eu não sou a melhor viajante do mundo e, pra completar, #MadreHooligan – que iria comigo – tomou um tombo na véspera. E fomos assim mesmo. Além de me sentir no céu nos pavilhões enormes com livros para todo lado, pude conhecer pessoalmente algumas garotas com quem já conversava há 8 anos pela internet. Foi bate-e-volta, cansativo, acho que ainda não li todos os livros que comprei, porque estava enrolada com a saga do Mestrado. E depois houve outras situações, enfim… Graças a Deus, livro e pessoas amigas e queridas não faltam na minha vida graças ao Literatura de Mulherzinha.

5 – Com esses 15 anos de blog, o que mais mudou em você?

Conquistei algumas metas, ainda tenho outros sonhos a realizar e, como qualquer outra pessoa, tomei algumas porradas da vida. Isso refletiu também no meu gosto por leitura – porque descobri autoras e autoras, vi que alguns estilos não combinam comigo. Entendi mais sobre relacionamentos bons e, principalmente, os que não são – ao reconhecer isso nos livros, passei a comentar nos textos para que
outras pessoas percebessem. Amadureci e aprendi muito. Deu tempo de trocar de função, de emprego, de começar e terminar o Mestrado e de finalmente ter minha estante (nada) organizada! Há momentos que penso que foi ontem que começou, mas já passou esse tempo todo!

6 – Qual a valsa de debutante do LdM?

A Valsa das Flores, do Quebra-Nozes (a propósito, estou ouvindo neste momento). Piotr Ilitch Tchaikovski é meu compositor clássico favorito. E geralmente a ouço quando quero desligar do mundo e imaginar coisas boas.

Confiram o texto
7 – Qual seria a melhor personificação do LdM no mundo dos livros?

No momento, seria uma mistura da inteligência e dedicação da Hermione, com o conhecimento intuitivo da Luna, ambas da série Harry Potter e com o romantismo e a falta de coordenação motora do professor Carter Maguire, da Nora Roberts.

8 – O que você gostaria de falar para ela ou ele?
“Que bom que ainda temos tantos livros para ler! Vamos começar por qual?”
Que bom mesmo, porque queremos muitas leituras boas (algumas não tão boas, mas faz parte), personagens cativantes e momentos marcantes para serem lembrados por muito tempo aqui no LdM!!
Arrivederci!!!
Gustavo/O Menino da Foto/Davi

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