A origem ao “menino da foto” |
O fato é que eu queria fazer um blog, mas não conseguia encontrar um assunto que me inspirasse a escrever. Então me lembrei da minha coleção de livros de banca e decidi falar sobre eles. Aí fui pra internet e criei o blog no fim da noite de 16 de abril de 2005.
Bem, para evitar sofrimento, vou listar os três primeiros que vieram à minha mente: O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry; A vida secreta de Mona Lisa, Pierre La Mure e Orgulho e Preconceito, Jane Austen.
Fui checar e já fiz 47 “LdM Entrevista”! Alguns entrevistados me atenderam mais de uma vez. Cada uma marcou de uma forma, porque eu pesquisei cada autora e cada autor que aceitou o convite para elaborar as perguntas. A Patricia Grasso foi tão delicada e paciente comigo. Terri Brisbin e a Blythe Gifford me seguem até hoje, curtem e comentam fotos. A conversa com a Alexandra Sellers foi incrível para além do assunto romance de banca. A Nicola Marsh comentou em uma resenha do blog. A Natalie Anderson me respondeu entre prazos e cuidados com os filhos.
A Lauren Blakely concedeu entrevista por e-mail no meio da programação dela na Bienal de 2018. Fiquei surpresa quando a Lori Foster aceitou e me emocionei com a história da Mia Sheridan. Aprendi com a visão de mundo do Julio Hermann. E o Sylvain Reynard foi tão atencioso e rápido! Foi uma diversão a conversa sobre pombos e arte com a Violet Charles. Gostei de conhecer a obra da J. Marquesi e da Samanta Holtz. A Flavinha é quase de casa e preciso conhecer a A.C. Meyer e a Ari Noert pessoalmente quando for possível.
No quesito overdose de alegria, a Bienal dos Livros de Juiz de Fora, em 2016, ganhou disparado. O evento me permitiu reencontrar a Marina Carvalho, conhecer a Graciela Mayrink, a Nana Pauvolih, a Gisele Souza, a Patricia Barboza, além de ter sido o começo da minha amizade com o Vinícius Grossos. E a emoção de participar da coletiva e logo em seguida mediar o evento da Carina Rissi foi algo inigualável. As entrevistas são como livros, não dá pra escolher uma só.
Além de ser mediadora do evento da Carina Rissi, foi a ida à Bienal de 2013. Eu não sou a melhor viajante do mundo e, pra completar, #MadreHooligan – que iria comigo – tomou um tombo na véspera. E fomos assim mesmo. Além de me sentir no céu nos pavilhões enormes com livros para todo lado, pude conhecer pessoalmente algumas garotas com quem já conversava há 8 anos pela internet. Foi bate-e-volta, cansativo, acho que ainda não li todos os livros que comprei, porque estava enrolada com a saga do Mestrado. E depois houve outras situações, enfim… Graças a Deus, livro e pessoas amigas e queridas não faltam na minha vida graças ao Literatura de Mulherzinha.
Conquistei algumas metas, ainda tenho outros sonhos a realizar e, como qualquer outra pessoa, tomei algumas porradas da vida. Isso refletiu também no meu gosto por leitura – porque descobri autoras e autoras, vi que alguns estilos não combinam comigo. Entendi mais sobre relacionamentos bons e, principalmente, os que não são – ao reconhecer isso nos livros, passei a comentar nos textos para que
outras pessoas percebessem. Amadureci e aprendi muito. Deu tempo de trocar de função, de emprego, de começar e terminar o Mestrado e de finalmente ter minha estante (nada) organizada! Há momentos que penso que foi ontem que começou, mas já passou esse tempo todo!
A Valsa das Flores, do Quebra-Nozes (a propósito, estou ouvindo neste momento). Piotr Ilitch Tchaikovski é meu compositor clássico favorito. E geralmente a ouço quando quero desligar do mundo e imaginar coisas boas.
Confiram o texto |
No momento, seria uma mistura da inteligência e dedicação da Hermione, com o conhecimento intuitivo da Luna, ambas da série Harry Potter e com o romantismo e a falta de coordenação motora do professor Carter Maguire, da Nora Roberts.