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*** LdM Entrevista: Jhonatas Nilson

Ciao!!! 

O #LdMEntrevista traz um autor
nacional que é muito produtivo. Creio que ele só perde pra Nora Roberts – que é
hours-concours. Sério! Jhonatas
sempre está lançando um livro novo – mesmo neste último ano que foi difícil
para todo mundo.

Algumas histórias do Jhonatas Nilson já estão no Literatura de Mulherzinha. Estou pacientemente tentando concluir a
série não oficial de tramas que se passam em Cloudtown (saiba mais no site oficial),
porque são do tipo que eu gosto. Os livros dele podem ser encontrados na Amazon. Inclusive a nova história será lançada nesta quinta, 8.

Eu o convidei para ser
entrevistado e fiquei muito feliz quando ele aceitou. Vocês conferem agora o bate-papo
especial para o Abril Imperdível de 16 anos do LdM.
 

***
LdM Entrevista: Jhonatas Nilson ***
 

1 – Como foi o último ano para
você? Como conseguiu manter a inspiração – e a sanidade – em meio a essa
situação que virou a vida de todo mundo do avesso?

JHONATAS: Na
verdade, foi um ano bastante produtivo. A escrita tornou-se uma maneira de
continuar sonhando com uma realidade melhor e repleta de possibilidades.
Escrevi histórias que eu gostaria de ler. Inclusive, devo dizer que eu não sei
o que teria sido da minha própria saúde mental caso eu não pudesse escrever
romances durante esse período difícil que todos estamos vivendo.


2 – Os romances de banca fazem parte da minha história como leitora. E se
não me engano, da sua também. Qual a importância deles para você?

JHONATAS: Os
romances de banca moldaram o leitor e o escritor que sou hoje! Lembro-me que eu
adorava ir à banca de jornal tentar encontrar novidades. Depois, quando decidi
assinar, ficava ansioso, aguardando as caixinhas para devorar as histórias
novas daquele mês.
Sou grato por essas histórias e fiquei triste quando pararam de lançar livros
inéditos no Brasil. Agora, continuo lendo romances de banca em inglês,
acompanhando as minhas autoras favoritas. Realmente gosto muito.


3 – O quanto de suas experiências pessoais você usa para criar suas
histórias? Sei que você gosta de viajar; alguma de suas viagens inspirou um
livro?

JHONATAS: Sou
bastante observador quanto às personalidades das pessoas, seus dramas e
alegrias. Viajar me ajuda a ter um leque maior de observação. Adoro acrescentar
nos livros as culturas novas que vou conhecendo enquanto viajo. 
Na minha última viagem antes
da pandemia, mais de um ano atrás, tive a oportunidade de visitar e trabalhar
na Ucrânia. Depois que voltei, escrevi “O príncipe e a virgem proibida”, que é
ambientado em um país fictício que muito se assemelha a toda a cultura que vi e
vivi por lá.
Ainda sobre essa viagem, conheci um grande amigo do Egito. Ele inspirou o
protagonista de “A Prisioneira do Sheik”.
Ou seja, as viagens e as
pessoas que conheço sempre influenciam de alguma maneira.


4 – Em março, você lançou “Quando a chuva beija o campo”. Por favor, conte
um pouco dos bastidores deste livro para quem ainda não o conhece.

JHONATAS:
Tudo começou quando eu decidi escrever “Quando as estrelas tocam
o céu”, que é um romance de época ambientado durante um período da dinastia
Joseon, da Coreia. No livro, Chanwook é o mocinho e o mais novo dentre oito
irmãos. Depois que finalizei a história, tive uma enorme sensação de vazio e eu
realmente não queria me despedir dos personagens. Por isso, decidi escrever
“Quando a chuva beija o campo”, que é a história de Jin, o irmão mais velho e
príncipe herdeiro.
Ambas as histórias me
emocionaram muito. Falam sobre amor, recomeço, amizade, laços de sangue e os
laços que o destino nos apresenta no caminho da vida. Sem dúvidas, marcantes
para mim. 
E antes que os leitores me
cobrem, devo dizer que realmente adoraria escrever as histórias dos outros
irmãos, mas não tenho certeza. Já tenho o enredo do terceiro livro, mas ainda preciso
refletir se realmente devo escrever. Vamos torcer! =D


5 – Você já escreveu diferentes tipos de histórias – drama, romance, contos,
fantasia, séries, livros únicos. Qual deles mais te desafiou? Por quê?

JHONATAS: Para
ser sincero, acredito que cada livro é um desafio imenso. Eu nunca tenho total
certeza de que serei realmente capaz de escrever a próxima história, por isso
tento dar o meu melhor na que eu estiver trabalhando no momento. Quando tudo
fica pronto, me parece quase um milagre perceber que tudo aquilo saiu da minha
cabeça. É gratificante. 
No entanto, acredito que os
romances de época são os mais difíceis de escrever. Me cansam bastante, por
isso não escrevo com tanta frequência.
 

6 – Como é o seu processo de
escrita? Geralmente, você lança vários livros – tanto que quem lê suas
histórias sempre cobra uma nova. Amanhã, chega na Amazon o e-book de René & Pierre sabem o que estão fazendo
Como você consegue manter a criatividade de
mãos dadas com a produtividade?


JHONATAS
: Eu não me considero uma pessoa exatamente organizada, mas
ironicamente sou bastante metódico com a escrita. Todos os dias tento escrever
entre três e cinco mil palavras, descansando sempre aos fins de semana.
Escrever muito funciona bem para mim, pois as diversas histórias vão surgindo e
eu só encontro paz quando as finalizo. 
Não é uma opção, mas uma
necessidade que sinto. Os personagens precisam ganhar vida e eu sou o que
coloca as palavras no papel.

7 – E qual a mensagem que você gostaria de deixar a quem visita o Literatura
de Mulherzinha?

JHONATAS: O
Literatura de Mulherzinha sempre foi uma referência para mim no quesito
romance. Sempre que eu desejo encontrar resenhas interessantes sobre o tipo de
livro que eu realmente gosto de ler, visito o blog. Acredito que os leitores e
leitoras também pensam como eu. Agradeço realmente por tanto apoio ao romance.
Isso faz toda a diferença. 
Além disso, agradeço aos
leitores e leitoras por acreditarem no romance, no poder dos finais felizes.
Sonhar é o que nos motiva a seguir em frente. Continuem acreditando nas coisas
boas que o destino apresenta. 
Sempre existe um final feliz
esperando para ser vivido, basta saber olhar com atenção.
 

Arrivederci!!!

Beta

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