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Cap. 1781– Seu amante, seu desafio – Jacqueline Baird

Ciao!

 

Disponível na Amazon 

Gente, é um livro que se firma em dois extremos: detestei Zac, mas adorei Sally. Aliás, deveria haver mais protagonistas como Sally. Para manter a tradição, um selo é necessário: 

  

Seu amante, seu desafio – Jacqueline Baird
– Paixão 180 
(Untamed
Italian, Blackmailed Innocent – 2010) 
Personagens: Salmacis “Sally” Paxton e
Zac Delucca
 

Sally tinha muitas preocupações em mente e ganhou,
sem querer, mais uma ao visitar o pai no emprego para cobrar o mínimo respeito
com a mãe. O problema é que o novo dono da empresa Zac Delucca a viu e desejou,
e não lidou bem com o fato de ela não ter nem demonstrar o melhor interesse
nele. Só que o pai de Sally desviou dinheiro da firma e agora, para salvá-lo da
prisão ela teria que ser “gentil”. E Zac Delucca só tinha um tipo de gentileza em
mente: levá-la para a cama o quanto antes.
 

Comentários: 


Zac Delucca tem convicções de que é um presente dos deuses na terra. Só se for dos
deuses troianos. Ele ficou indignado porque Sally não deu a mínima, não fez
esforço para agradá-lo, não gostou de receber as atenções dele e não quis ir para
cama imediatamente e desfrutar de tamanha perfeição masculina. Não adiantou nada
que ele fez, porque ela demonstrou claramente que ele não a interessava.
 


Isso feriu o orgulho dele, afinal de contas, não acreditou que Sally o ignorava
de propósito. Mesmo considerando que era uma tática de uma garota interesseira,
ele foi invasivo, autoritário e agia como se tivesse algum direito de comandar
a vida dela. Não adiantou Sally impor limites. Ele transpôs todos, afinal de
contas, sempre conseguia o que/quem queria.
 


Sally tinha uma prioridade na vida: a saúde da mãe. Para isso, era obrigada a
conversar com o pai, que era um egoísta, egocêntrico, infiel e só aumentava o
sofrimento da esposa. Ao ser pressionada pelo pai a ser “gentil” com Zac, que não
hesitou em fazer o que ELE tanto queria. Mesmo ela dizendo com todas as letras
que não tinha a menor vontade em ajudar o pai, ele teve a audácia de usar a
situação da mãe dela para pressioná-la a ser “gentil”.
 

– Embora
Sally consinta, eu me ressinto das condições que a levaram a consentir. Afinal
de contas, na maior parte da trama, ela nunca foi a prioridade – ao contrário,
tudo tinha que ser conforme os desejos e vontades de Zac. Ele não gostava do
amigo dela, desconfiou das intenções do chefe dela, passou a reclamar do
emprego dela. Pensou que a resistência dela era para levá-lo a propor casamento.
Teve ciúmes de possíveis amantes anteriores. Queria que ela fosse para o
apartamento dele por “segurança” (na minha modesta opinião, uma estratégia para
controlá-la). Ele tirava conclusões – fonte: o ego dele – e agia como se ela
tivesse que dar graças a Deus porque ele a desejava. Posso te garantir que ele
vai irritar quem lê até praticamente o último minuto, mas não vou contar como. Vocês
vão ter que ler para saber.
 

– Sally,
pelo menos, não perdeu chance de esfregar na cara dele as razões que a levaram
a ser “gentil”, que não dependia do pai, não tinha interesse em ser mantida nem
em ter uma vida de luxo propiciada por ele. E não hesitou responder com um
tabefe – não concordo com violência, mas Zac merecia muitas kabongadas.
 

– O
final, vocês já podem prever qual será. O acerto de contas foi bem
interessante, com Zac primeiro exigindo o que não deve e se confrontando com a disposição
de Sally em não ceder. Aí ele resolve abrir o coração (ou talvez “se fazer de
coitadinho”). Os motivos dele estão longe de serem suficientes para mim, mas eu
não sou a protagonista desta história, graças a Deus. Ela ainda apresenta uns bons
argumentos, mas a história vai terminar como vocês imaginam, então, paciência.
 

– Links:
Goodreads livro e autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.
 

Arrivederci!!!

Beta

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