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Francisco – Guilherme Samora – Cap. 1801

Ciao!


Disponível na Amazon e está na minha Meta de Leitura  

Hoje é dia de São Francisco de Assis. É uma das pessoas que passaram pela Terra que mais me fascina. Para saber um pouco mais sobre ele, comprei este livro. Gostei, foi um bom começo das minhas próximas leituras sobre o assunto. 

Francisco – Guilherme Samora – GloboLivros
(2018)
 

Em uma narrativa ágil, Guilherme Samora aborda os principais momentos da vida de Giovanni di Pietro Bernardone, que se tornou Francisco e trouxe uma perspectiva de vivência de fé e da prática ao amor a Deus. Foi algo tão marcante que quase 850 anos depois, o exemplo dele está mais vivo – e mais necessário – que nunca.

“O pedido de reconstrução da igreja por Cristo, hoje, pode ser interpretado como algo maior: uma missão dada a Francisco para que ajudasse a levar a fé pelo mundo”. 

O jovem rico, mimado e vaidoso descobriu que nada disso era o que realmente importava. O mérito estava em entender que, perto de Deus, somos todos pequenos. E fez o possível para se tornar o menor de Seus servos. E isso o tornou grande, patrono da Itália, e a quem vários devotos recorrem em busca de amparo, intercessão em momentos difíceis. 

“Aos irmãos que o seguiriam um pouco mais tarde, Francisco deixaria uma regra: ‘Não desejem roupas caras neste século, a fim de poderem receber no Reino dos Céus as vestes da imortalidade e da glória’. A veste se tornara, mesmo sem querer, um símbolo, uma representação de um estilo de vida e, até mesmo, um ato político. Era importante para ele que, logo que o avistassem, já soubessem que era uma figura despojada da matéria. Por mais simples ou sem instrução que o próprio Francisco se considerasse, ele certamente entendia que andar daquele modo deixava claro não só sua filosofia de vida como sua grande inspiração: Jesus Cristo”. 

O autor aborda como Francisco abandonou a vida de riqueza, como foi visto e taxado de louco pela cidade, rejeitado pelo pai. E, ao mesmo tempo, inspirou outros a seguirem o caminho que ele passou a traçar. Como o exemplo dele pela pobreza, pela caridade e pelo serviço intimidou outros religiosos que preferiam ostentar. Como encontrou em Santa Clara uma alma gêmea no amor e na prática da devoção a Deus. 

Um homem que viveu apenas 44 anos fez tanto que estamos em pleno ano 2021 discutindo o que ele conclamou lá atrás: respeitar todas as criaturas e a natureza é vital, como parte do amor pelo próximo e por Deus. Respeitar os animais é respeitar a criação divina. Ele disse no século 13 e parece que foi ontem!

“Francisco, que já pregara que ninguém deveria se preocupar com o amanhã, deixa outra valiosa – e muitas vezes esquecidas – lição para os dias de hoje: tentar ao máximo viver com leveza e boa energia”.

O que me encanta em São Francisco e também em Santa Teresinha é a simplicidade e a passionalidade como viveram o amor a Deus. Parece antagônico, mas ambos defendiam de forma clara a busca por uma forma sem firulas e enrolações para praticar os ensinamentos de Deus.

Morreram jovens para nosso padrão – ele aos 44 e ela aos 24 – mas viveram de forma intensa. Ao mesmo tempo, esta simplicidade de entendimento da fé é extremamente complexa e difícil. O simples é muito complicado, mas é possível se a gente se permitir aprender, compartilhar e amar, um dia de cada vez.

 – Links: Goodreads livro e autor; site da autora; Skoob. 

Arrivederci!!! 

Beta

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