Ciao!
Você já ouviu falar em cretone? Se eu ouvi, confesso que não me lembro. Descobri que é um tecido encorpado, feito de algodão ou linho, com urdidura de cânhamo. Segundo minha pesquisa na internet, ideal para fazer cortinas, colchas e tapeçarias.
Interessante. Gosto da ideia de colchas. Me remete a conforto. Calor. Bons sonhos. A sensação de paz quando estou no meu quarto lendo.
Eu ouvi falar da água marinha. Até porque azul é a minha cor favorita, então qualquer objeto nesta cor chama a minha atenção. É uma variação do mineral berilo, o mesmo que dá origem à esmeralda. O nome, óbvio, faz referência à cor da água do mar. Quanto mais azul, mais valioso.
O que eles tem em comum? São os nomes das bodas de 19 anos. Sim, comemoro os aniversários do Literatura de Mulherzinha como um casamento. Afinal de contas, não deixa de ser um compromisso comigo.
A leitura é parte da minha vida desde que me entendo por gente. Sempre foi o termômetro para meu humor. Se eu estava feliz, estava lendo. Se estava triste, estava lendo. Até que chegou a depressão e a ansiedade, e tentaram colocar meu mundo em uma caixinha minúscula.
Isso – somado a outras coisas, porque problemas vêm em bando – bagunçou bastante meu mundinho. Fez muitas coisas ficarem para trás, outras serem ressignificadas.
A leitura seguiu, aos troncos, barrancos e enfrentando idas e vindas, altos e baixos.
Por isso, é possível entender a resistência do cretone e a habilidade que o transforma nas colchas de que tanto gosto. De preferência em tons de azul que acariciam a minha alma.
É, faz sentido os 19 anos, né?
Enquanto isso, seguimos organizando, reorganizando, bagunçando e vamos que vamos!
Obrigada a todos que me acompanham e fazem parte deste enorme pedaço da minha vida!
Arrivederci!
Beta