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Resenha: Evidências do Amor (filme)

Ciao!

Sandy Leah faz milagres.

Afinal de contas, fiquei anos sem pisar em um cinema, quiçá, em um shopping – pode por na conta da pandemia e depois na vontade de ficar em casa, porque eu passo o dia fora trabalhando.

Mas aí recebi um convite extremamente inesperado e criativo, em forma de vinil.

E lá fomos eu e #MadreHooligan, a maior fã da Sandy que eu conheço, ao cinema. Tentando explicar o tamanho deste acontecimento, é um daqueles alinhamentos estrelares ou passagens de cometas de acontecem praticamente de nunca em nunca.

Depois que eu cresci, só fui ao cinema com a minha mãe para ver Sherlock Holmes, o primeiro da versão do Guy Ritchie com o Robert Downey Jr e o Jude Law.

Ou seja, Sandy Leah faz milagres.

Convite absolutamente genial

Comédia romântica das boas

Se vocês leram a sinopse, o filme conta a história de Laura (Sandy) e Marco Antônio (Porchat) que se conhecem em um karaokê e cantam juntos Evidências, a música composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle que se tornou um dos maiores sucessos do país, nas vozes de Chitãozinho e Xororó (e de todas as regravações que foram feitas, né).

A gente acompanha o relacionamento deles até que termina após três anos. Marco Antônio fica na sofrência porque não entende o que fez a Laura acabar com tudo, que era tão perfeito.

Até o dia em que algo estranho começa a acontecer: sempre que ele escuta Evidências, volta a uma lembrança de algum momento deles dois, mas assiste da perspectiva externa.

Não posso contar mais que isso, afinal de contas, sigo com meu comportamento contrário aos spoilers. Devo dizer que se fosse um livro, eu compraria tranquilamente. Todos os elementos de que eu gosto estão lá, personagens com os quais posso me importar, os desencontros, os reencontros, as reviravoltas. As fofuras e as coisas não tão fofas assim. Os momentos em que a gente sinceramente queria chacoalhar os personagens ao som de algum solo de guitarra pra ver se o cérebro pega no tranco.

Sim, você já deve ter visto outros filmes que abordam isso: a análise de uma relação que se desgastou ao ponto de não ter como ser recuperada. No entanto, Evidências do Amor não é control + c e control + v do que a gente viu por aí.

O uso da música Evidências como fio que costura o andamento das narrativas e a evolução (ou não) dos personagens foi muito bem feito. Além de permitir umas possibilidades interessantes e até inesperadas (quando você assistir saberá do que estou falando, porque tem grandes chances de não ser o que você pensou agora).

Com Evidências do Amor eu obtive exatamente aquilo que eu nem sabia de que estava precisando. Quase 2h de comédia romântica com momentos realmente engraçados, com uma história gostosa de ouvir, com provavelmente todas as versões possíveis de Evidências.

E uma Evelyn Castro em estado de graça. Chegou ao ponto de ela aparecer em cena e eu começar a rir antes mesmo de ela dizer qualquer coisa.

Só fiquei triste porque queria ter cantado Evidências em alto e bom som no fim do filme, assim como havia aquelas explosões nos filmes dos Vingadores ou do Senhor dos Anéis, mas as pessoas eram comportadas. Provavelmente apenas meus Divertidamente estavam esperando por isso.

Não tem problema. Farei quando assistir novamente em casa.

E sim, caso alguém se interesse, #MadreHooligan gostou do filme.

Arrivederci!!!

Beta

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